05/06/2011

TENHA UM BOM DOMINGO


... ala que se faz tarde, vá votar



COMPRE JORNAIS E REVISTAS


e são os primeiros a queixar-se
Mais de 60% dos eleitores 
não alteram férias para votar
No total, 63% dos eleitores portugueses confessam que não vão alterar o período de férias para ir votar neste domingo, caso a data colida com as eleições.
A conclusão é de um estudo do IPAM – The Marketing School, revelado este sábado, que adianta que, apesar disso, 69% não têm dúvidas de que as eleições legislativas são benéficas para o futuro do País.
Quando questionados sobre a forma como decidem em quem votar, 46% referem que têm por base o programa eleitoral.
Um em cada três eleitores decide o seu sentido de voto em função da personalidade do candidato e sete por cento mostram-se fiéis à sua ideologia política: vota sempre no mesmo partido.
Já 82% dos eleitores referem que a situação de crise político-económica que o País atravessa vai pesar “muito” na decisão sobre em quem votar.
A taxa de abstenção e o voto em branco são outros dos itens a que o trabalho dá resposta: 93% consideram que, perante a situação de crise político-económica, “boicotar” a ida às urnas não é a solução.
Por outro lado, 79% acreditam mesmo que a sua cruz no boletim “faz a diferença”. Todavia, o voto em branco é interpretado, por 85%, como uma manifestação de desagrado para com a classe política.
O estudo ‘Perfil do Eleitor Português’, elaborado pelo IPAM, teve por base um inquérito electrónico, realizado entre os dias 5 e 30 de Maio. O universo deste estudo é constituído por indivíduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 18 anos, recenseados e residentes em Portugal Continental. Para efeitos de estudo, foram tidos como válidos e contabilizados 536 inquéritos realizados.
"CORREIO DA MANHÃ"

desmazelo governativo
Portugueses no Brasil sem boletins de voto
Nem todos os portugueses residentes em São Paulo poderão exercer, neste domingo, o seu direito de voto nas eleições legislativas, por falha atribuída aos serviços diplomáticos.
Na véspera da votação, ainda há imigrantes que não receberam a correspondência do governo de Portugal e, por isso, não poderão manifestar a sua escolha.
É o caso de Hugo Pinho, que se mudou para o Brasil em Fevereiro no âmbito de um programa de estágio. Assegura que se inscreveu no consulado assim que foi marcada a data da eleição, mas o boletim ainda não chegou.
“Ainda quero ver se consigo votar. Além de ser um direito meu, é um dever”, disse à Agência Lusa.
O comerciante Arménio Antunes também corre o risco de ficar sem voto nestas eleições.
“Até fui a um endereço antigo, mas a correspondência também não chegou lá”, afirmou.
“Eu estou com a minha ficha em dia no consulado e sempre fiz questão de votar. Isso é falta de organização”, criticou.
Funcionários do Consulado-Geral de Portugal em São Paulo dizem que os boletins ainda podem chegar hoje.
O Estado de São Paulo possui o maior número de eleitores portugueses no estrangeiro, com 48 mil inscritos.
Até sexta-feira, o consulado português emitiu quatro mil certidões de eleitor, documento que precisa ser enviado juntamente com o voto.
"SOL"

desde que não paguem para destruir
Saída para a crise pode estar na agricultura
O setor agrícola pode "ajudar o país a sair da crise" se houver uma aposta no crescimento da produção nacional e se as novas gerações abraçarem uma profissão que se tornou mal amada.
"Há muita necessidade de mão de obra nesta actividade. Se as pessoas quiserem têm imensas oportunidades. É uma das actividades que vai poder ajudar o país a sair da crise", disse João Coimbra, agricultor, à agência Lusa.
Com produção numa área que não necessita de grandes quantidades de mão de obra -- cerca de 350 hectares, na esmagadora maioria milho, mas também floresta, que empregam oito pessoas a tempo inteiro -- João Coimbra assegura que "se as pessoas quiserem dedicar-se a esta actividade têm imensas oportunidades".
No seu entender, este setor pode absorver a mão de obra desempregada, sublinhando que as condições de trabalho atuais no campo são incomparavelmente melhores que as que criaram um estigma em volta do trabalho agrícola. Para João Coimbra, é essencial que se atinja o objetivo da "auto suficiência em valor", isto é que a produção nacional cubra o consumo e se compensem os produtos que forçosamente o país tem que importar, por não ter condições para os produzir, exportando outros em que possamos ser excedentários.
Há água e terra em Alqueva
"Por exemplo, no milho temos muito caminho a fazer. Temos uma região enorme no Sul de Portugal, com o grande investimento que se fez no Alqueva, onde há terrenos e água disponível", disse.
A sua esperança é que "haja novos agricultores, novas gerações" a apostarem no setor, sendo esse porventura "um dos maiores desafios que temos pela frente, o da renovação e da vinda de novos empresários, com mais formação e com vontade de ter uma profissão digna e com um rendimento que faça com que haja mais atração por esta actividade".
A sua empresa não se esgota na produção de milho. Possui uma área florestal -- montado, eucalipto e pinheiro -- virada para a indústria e a exportação (cortiça, pasta de papel, madeira), uma actividade "bastante interessante" e também ela a precisar de mais gente a investir, disse.
Produzir cá é dinheiro que não sai do país
"Fala-se muito no apoio às empresas exportadoras, na internacionalização das empresas, mas esquece-se a agricultura, em que tudo o que conseguir produzir é valor que não se importa", disse. João Coimbra aponta duas vantagens da não importação, é dinheiro que não sai do país e "não temos que gastar energia para levar os nossos produtos para o estrangeiro".
"Os apoios ao setor têm um retorno muito rápido", disse, lembrando Luís Mira, Secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) que, em cada 100 euros investido na agricultura, o agricultor paga 70, a União Europeia 24 e o Estado português apenas 6, sem contar com o que recebe depois em impostos gerados.
Também Libério Alcobio, que produz no modo biológico, aponta o setor como um potencial a explorar. Na área em que apostou a procura é crescente -- o que produz não chega para as encomendas -, sobretudo de nichos de mercado no
estrangeiro, que procuram produtos de altíssima qualidade.
"Nós, como país pequeno, com o clima e os solos que temos, só tínhamos que produzir essa qualidade que éramos auto suficientes. Devia haver uma aposta muito grande do Ministério da Agricultura", disse à Lusa.
"LUSA/EXPRESSO"

a que preço????
A guerra contra a droga falhou. 
Chegou a hora de descriminalizar
A palavra "guerra" aparece rasurada na capa do relatório de 24 páginas que a Comissão Global de Políticas sobre Drogas apresentou ontem em Nova Iorque. Até porque o documento não peca pela brandura, com os signatários a apontar o dedo aos culpados: todos os países que, "50 anos depois do lançamento da Convenção Única das Nações Unidas sobre Estupefacientes e 40 anos depois de o presidente [Richard] Nixon ter lançado uma guerra às drogas pela administração norte-americana", continuam a "criminalizar, a marginalizar e a estigmatizar as pessoas que consomem drogas mas que não fazem mal a ninguém".
Não são novas as palavras, mas são novas (e até inéditas) as posições de quem as subscreve. Presidida por Fernando Henrique Cardoso, antigo presidente do Brasil, a Comissão inclui nomes de peso, como o do actual primeiro-ministro grego, George Papandreous, dos escritores Carlos Fuentes e Mario Vargas Llosa, do ex-chefe da diplomacia da UE Javier Solana e até de Kofi Annan, ex-secretário- -geral da ONU.
Ao todo, são 19 as personalidades que compõem o grupo que ontem apresentou o seu relatório a Ban Ki-moon; seguem--se intervenções junto dos governos nacionais. Com um único objectivo: pedir a descriminalização imediata do consumo de drogas.
"i"

orgulho português
Prémio Pritzker
Obama compara Souto de Moura 
a Thomas Jefferson
"Como Jefferson, [Souto de Moura] passou a sua carreira não apenas a redefinir as fronteiras da sua arte, mas a fazê-lo de maneira que serve o bem público", disse Barack Obama na entrega do Pritzker 2011 ao arquiteto português, em Washington.
Ao lado da primeira-dama, Michelle Obama, o presidente enalteceu "as formas simples e linhas limpas" dos trabalhos de Souto de Moura, que se enquadram facilmente no ambiente circundante.
"Souto de Moura desenhou casas, centros comerciais, galerias de arte e estações de metro, tudo num estilo tão natural quanto belo. É um especialista no uso de diferentes materiais e cores", adiantou o presidente norte-americano.
Obama adiantou que o Estádio de Braga é "talvez a obra mais famosa" do arquiteto portuense, relevando em particular a solução de construí-lo ao lado de uma montanha.
"Também teve grande cuidado para posicionar o Estádio de maneira a que quem não possa ter bilhete pudesse ver o jogo dos montes circundantes. Como o [estádio de basebol em Chicago] Wrigley Field, em versão de Portugal", ironizou
"VISÃO"

homofobia ileglizada
Um casamento gay por dia 
no primeiro ano da nova lei
A palavra passa. Que cartório? Que restaurante? Há noivos à procura de sítios para casar sem risco de ter empregados a rir. A nova lei que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo faz um ano dia 5 de Junho.
Namorava há 15 anos. Horrorizava-o a ideia de ter um homofóbico a celebrar o seu casamento. Sonhara tanto com aquele momento. Tudo tinha de ser perfeito. No dia da promulgação da lei que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo, João Paulo encontrou uma simpática vizinha na garagem. "Agora, já o posso casar." Não percebeu o que ela queria dizer com aquilo. "O que faz?", perguntou-lhe. Ela sorriu: "Casamentos." Ele alegrou-se: "A sério? Qual é o seu cartório?"
A vizinha de João Paulo trabalha no Porto. O distrito ocupa o segundo lugar na tabela de casamentos entre pessoas do mesmo sexo - apenas Lisboa o ultrapassa. Desde que a lei entrou em vigor, a 5 de Junho do ano passado, registaram-se 380 no território nacional - a que se juntam outros 30 nos consulados portugueses no estrangeiro.
O responsável pelo portal Portugal Gay não correu para o cartório. Casou a 4 de Outubro. Queria uma festa a sério. E teve-a. Recebeu 150 convidados numa quinta. Só numa marcha ou num arraial do "orgulho" se teria visto tantos activistas LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros. Até corria uma piada: "Se caísse uma bomba, morria 90 por cento do activismo".
"PÚBLICO"

estamos em primeiro
Postiga garante a liderança
PORTUGAL VENCE (1-0) NORUEGA 
NO ESTÁDIO DA LUZ
Avançado português marcou aos 53 minutos, após um centro preciso de Nani, num jogo em que a Seleção Nacional, apesar de todo o domínio evidenciado, encontrou algumas dificuldades para superar o muro defensivo norueguês. Portugal volta a entrar em campo no dia 2 de setembro, em Chipre.
"RECORD"

votem mesmo, o direito é um dever
As primeiras legislativas para quase 
200 mil portugueses
Desde 2009, entre 180 mil e 200 mil jovens 
ganharam o direito de votar

O DN falou com cinco eleitores que hoje vão às urnas escolher o Parlamento pela primeira vez.
Conheça as histórias de Sara, que vive com a mãe em Silvares, Tondela, e no próximo ano quer estar em Coimbra, na faculdade, a estudar Economia; de João, que em Cascais se prepara para repetir o 12.º ano para acertar no curso superior que quer; de Joana Pereira, que tem a família na Alemanha e vai tirar um ano de "sabática" antes da universidade; de Joana Duarte, que faz pontaria a um curso ligado à informática; e de Julien, que chegou há sete anos a Portugal, vindo de França com a mãe, está a acabar o primeiro ano da faculdade, em Braga.
Os estudos mostram que estes jovens são território fértil para a abstenção, diz a investigadora Marina Costa Lobo, mas não é o caso destes cinco que falaram com o DN.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

filmar a realidade
Filmes do Festróia abordam crise financeira
É uma 27ª edição do Festróia dominada pela grave recessão económica. Ainda com o usufruto do Auditório da Anunciada, como 'sala emprestada', e as obras paradas do Fórum Municipal Luísa Tódi. "Recomeçarão em Agosto e terminarão em 2012", informou a Directora do Festróia, Fernanda Silva, sábado passado, durante o discurso da sessão de abertura.
É uma 27ª edição do Festróia dominada pela grave recessão económica. Ainda com o usufruto do Auditório da Anunciada, como 'sala emprestada', e as obras paradas do Fórum Municipal Luísa Tódi. "Recomeçarão em Agosto e terminarão em 2012", informou a Directora do Festróia, Fernanda Silva, sábado passado, durante o discurso da sessão de abertura. .
Talvez por isso, não deixe de ter uma curiosidade suplementar a passagem na Secção Oficial de um filme finlandês, cujas personagens vivem à custa da Segurança Social e enfrentam graves problemas financeiros, sendo que a felicidade de um jovem casal depende da compra de uma 'box' para a TV digital.
O filme chama-se 'Odisseia na Lapónia' e é exibido este domingo, às 21h30, no Auditório da Anunciada, em Setúbal.
Entretanto, ainda de manhã, pode ser descoberto (ou revisto) o filme de Marco Martins 'Como Desenhar Um Círculo Perfeito' e, já à tarde, a oportunidade de ver mais um filme integrado na homenagem que o Festróia presta à cinematografia da Turquia, com a exibição de 'Destino', de Zeki Demirkubuz, realizado em 2006.
"SÁBADO"

bons de pinga
Dez vinhos portugueses conquistaram 
medalhas de ouro em concurso internacional
Dez vinhos portugueses e quatro da Galiza, Espanha, conquistaram medalhas de ouro num concurso internacional de vinho Alvarinho que terminou este sábado em Melgaço, disse à Lusa o presidente da Câmara local.
Segundo Rui Solheiro, os 10 vinhos portugueses são todos da sub-região de Monção e Melgaço, sendo dois do primeiro concelho e oito do segundo.
"Isto só prova a qualidade do vinho Alvarinho que aqui é produzido", referiu Solheiro, sublinhando a "craveira " do júri do concurso, constituído por 12 especialistas internacionais.
Nesta primeira edição do "Alvarinho International Wine Challenge" concorreram 70 amostras de vinhos daquela casta, oriundas da sub-região de Monção e Melgaço, de outras regiões portuguesas e ainda da Espanha, Estados Unidos da América e Uruguai.
Do júri faziam parte escansões, chefes de cozinha, jornalistas e críticos de vinhos, oriundos do Brasil, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Portugal.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

também jogam...
Grupo H: Dinamarca vence Islândia 
e passa para a frente
A Dinamarca foi vencer à Islândia por 2-0 e passou a somar 10 pontos no Grupo H de qualificação para o Euro-2012, o mesmo em que está inserida a Selecção portuguesa.
Os dinamarqueses só na segunda parte encontraram o caminho para o golo, com o «suplente» Lasse Schøne (entrou após o intervalo) a inaugurar o marcador aos 60 minutos. Christien Eriksen, aos 75 minutos, completou a vitória.
Com este resultado, a Dinamarca passa a somar 10 pontos em cinco jogos, os mesmos que a Noruega e Portugal vencedor do jogo de ontem.
"A BOLA"

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