08/04/2011

TENHA UM BOM DIA


... somos um país 
                 de pantomineiros

COMPRE JORNAIS

os ricos não pagam a crise
Europa vai impor medidas (muito) duras
O Governo já formalizou o pedido de ajuda financeira, e a única coisa que se sabe é que haverá «mão pesada» nos cortes a aplicar.
O primeiro-ministro demissionário anunciou anteontem que iria solicitar ajuda externa, mas pouco mais se sabe até agora. O ministro da presidência, avançou, que o montante e as condições do empréstimo não estão definidos, mas é certo que a intervenção europeia trará para Portugal austeridade.
Basta recordar as medidas adicionais do PEC IV para perceber que daqui para a frente os portugueses terão que apertar ainda mais o cinto já que estão previstas cortes nos salários, subsídios de férias e de natal, congelamento de pensões e aumento de impostos. Pelo menos é esse o cenário que se vislumbra nomeadamente se olharmos para o que se passou na Grécia e na Irlanda quando estes países solicitaram ajuda financeira.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

aprender com afecto
Entradas grátis nos museus 
"foram pensadas para as famílias"
A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, sublinhou, quinta-feira, que as entradas gratuitas aos domingos nos museus e palácios "foram pensadas para as famílias usufruírem da oferta cultural" e essa posição oficial "mantém-se".
A governante falava no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, em Lisboa, antes da inauguração de duas exposições que iniciam as celebrações do centenário daquela instituição.
Na quarta-feira, o Ministério da Cultura tinha enviado uma nota à Lusa negando a intenção de reduzir os domingos com entradas gratuitas, o que tinha sido antes anunciada pelo diretor do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), João Brigola.
No comunicado, a tutela indicava que o assunto nunca foi discutido nem aprovado pela ministra, e que se trata apenas de uma proposta do IMC.
João Brigola tinha justificado que a medida - a entrar em vigor a partir de junho deste ano - era essencial para aumentar as receitas do IM.
O responsável justificou que aquele organismo tem vindo a sofrer cortes substanciais no orçamento, e que há um percentual excessivo de entradas gratuitas nos 34 museus e palácios nacionais.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

excelente evento
Portimão recebe a maior aula de judo
É já este sábado, pelas 11 horas, na Alameda da Praça da República, em Portimão, que terá lugar a Maior Aula de Judo, integrada no movimento cívico Achieve, Collect & Give Back, e que conta com a participação de muitos atletas de renome.
Para além do mentor do movimento, e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney-2000, Nuno Delgado, estarão presentes os atletas Carlos Calado, Ana Dias, Ezequiel Canário, João Neto, Álvaro Marinho, Marta Silva e a equipa de futebol do Portimonense.
A iniciativa tem como principal objectivo captar fundos para a criação de um Bloco de Judo na Escola E. B. 1 da Costa Maravilhas, dirigido a crianças em situação de risco.
O convite é geral e quem desejar contribuir para esta causa poderá adquirir, no próximo sábado, as pulseiras arco-íris do movimento por apenas dois euros, que carimbam uma entrada na Maior Aula de Judo do Mundo, agendada para Lisboa, no próximo dia 11 de Junho.
"A BOLA"

democracia socialista
Ordem para calar críticas ao líder
A campanha eleitoral vai ser dura, exige unidade férrea e todas as energias devem concentrar-se no ataque ao adversário. Este é o mote para o XVII Congresso Nacional do PS, que hoje começa na Exponor, em Matosinhos, e que, na prática, se resumirá a uma cerimónia de entronização do líder eleito.
Ao que o CM apurou, os homens do aparelho estão empenhados em controlar a situação ao milímetro, concedendo "margem de manobra mínima" aos desalinhados e aos críticos de José Sócrates.
Sendo certo que eles estarão lá e que alguns usarão da palavra, a máquina vai encarregar-se de os pôr a falar em "horas mortas" e de lhes fazer ver que o momento não é propício à querela.
"CORREIO DA MANHÃ"

a pobreza conhece-se bem
Financiamento das empresas públicas 
ainda é uma incógnita
O financiamento às empresas públicas continua a ser um assunto difícil de resolver, sobretudo agora que muitas delas viram o seu "rating" reduzido para "lixo". A tutela continua a afirmar que não há problemas neste campo.
"O Ministério das Finanças, em comunicado, afirmou que não estão em causa os financiamentos necessários ao normal funcionamento das empresas do sector empresarial do Estado. O MOPTC (Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações) reforça essa declaração", adianta o Ministério de António Mendonça ao Negócios.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

governo esbanjador
Juros da dívida contraída no último ano 
pagavam toda a rede do TGV
Desde Abril de 2010, Portugal comprometeu-se com 4,65% do seu PIB em juros resultantes de emissões de dívida. No total, foram oito mil milhões de euros
A explosão da crise da dívida soberana da zona euro apanhou desprevenidos estados e instituições europeias. Desde Abril, as taxas de juro das Obrigações do Tesouro da Grécia aumentaram drasticamente, arrastando atrás de si Irlanda, Portugal e, em menor grau, Espanha. Desde que ficou claro que esta pressão sobre os títulos da dívida se começou a fazer sentir, Portugal já se comprometeu com oito mil milhões de euros em juros. Um valor que terá de ser pago em prazos muito diferentes, variando entre os três e 11 anos. No total, os oito mil milhões correspondem a 4,65% do PIB (Produto Interno Bruto), sensivelmente o mesmo custo estimado para as três redes de alta velocidade previstas pelo governo de José Sócrates.
"i"

sintomático...
Metade dos eurodeputados portugueses 
não abdica de viagens em executiva
Houve um empate. Nove eurodeputados portugueses (socialistas e de esquerda) votaram ontem a favor do fim das viagens aéreas em primeira classe. Outros nove votaram a favor da continuação dessa regalia.
Apesar de tudo, a emenda 3 ao “relatório Fernandes” (proposta por Miguel Portas, deputado do Bloco de Esquerda, em nome do grupo Esquerda Unitária Europeia, e que defendia a alteração dos critérios de viagem de modo a que as deslocações aéreas inferiores a quatro horas fossem feitas em classe económica) acabou rejeitada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu (por 402 votos contra, 216 a favor e 56 abstenções).
Há 22 eurodeputados portugueses. Nove votaram a favor da emenda 3. Ou seja, estiveram ontem a favor do fim (com ressalvas) das viagens em primeira classe para deslocações inferiores a quatro horas. A saber: os três deputados do Bloco de Esquerda (Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares), os dois deputados da CDU (Ilda Figueiredo e João Ferreira) e quatro eurodeputados do PS (Luís Paulo Alves, Elisa Ferreira, Ana Gomes e Vital Moreira).
Contra esta emenda, ou seja, a favor da continuação das regalias de voos em executiva, estiveram sete eurodeputados sociais-democratas e dois eurodeputados socialistas. Do lado do PSD votaram contra os seguintes deputados: José Manuel Fernandes (o relator), Paulo Rangel, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Patrão Neves e Nuno Teixeira. Do lado do PS, votaram contra os socialistas Luís Manuel Capoulas Santos e António Fernando Correia de Campos.
"PÚBLICO"

rio olímpico
Campeões olímpicos em Rio Maior
GRANDE PRÉMIO DE MARCHA 
TERÁ NÍVEL BASTANTE ELEVADO
A 19.ª edição do Grande Prémio de Marcha de Rio Maior, amanhã, contará com a presença dos campeões olímpicos de Pequim’2008 (e campeões mundiais de Berlim’2009), os russos Valery Borchin e Olga Kaniskina. Esta última foi também campeã mundial em 2007 e campeã europeia em 2010 e será a grande favorita numa prova que poderá começar a definir as três portuguesas para o Mundial de Daegu, em agosto, entre as quatro candidatas habituais: Vera Santos, Inês Henriques, Ana Cabecinha e Susana Feitor.
Destaque ainda para as presenças da alemã Melanie Seeger, 4.ª no último Europeu, da espanhola Beatriz Pascual, 5.ª no Europeu e 6.ª nos Jogos e no Mundial, e da lituana Kristina Saltanovic, residente em Portugal.
"RECORD"

aumentam os suícidios
Crise aumenta perturbações mentais
Portugal está "mais deprimido" e o agravar das condições de vida aumenta as hipóteses perturbações mentais, alerta o director do serviço de psiquiatria do centro hospitalar de Gaia, que todos os meses recebe 200 novos pedidos de consulta.
"Há uma relação entre condições de vida e entre a depressão. Sabemos que quanto pior as pessoas vivem e quanto pior são as condições de vida das pessoas mais hipóteses de adoecer depressivamente", salientou o clínico Jorge Bouça.
O médico assinalou que Portugal é "um país mais deprimido e onde a depressão vai ter expressão clínica crescente nas perturbações de ansiedade".
A influência dos acontecimentos de vida, nomeadamente da vida laboral e social, nas doenças do foro psiquiátrico e a melhor forma de prevenir e tratar as patologias mais graves são os principais temas a serem debatidos hoje e sábado na 6.ª edição das Jornadas da Saúde Mental a decorrerem em Gaia.
"Queremos com estas jornadas trazer a questão da vivência das pessoas e o reflexo que tem na saúde mental das populações. Há estudos muito consistentes que indicam que os níveis de depressão e ansiedade têm subido e hoje são a quarta causa mundial de doenças como as cutâneas, enfarte de miocárdio, cancro, entre outras", destacou.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

viver debaixo da ponte
Prestação da casa aumenta 
com nova subida de juros
O Banco Central Europeu subiu ontem a taxa de juro
de referência para 1,25% para conter a inflação.
O Banco Central Europeu (BCE) confirmou ontem o que já tinha pré-anunciado há um mês e subiu a taxa de referência da zona euro, inalterada há dois anos, em 25 pontos base. São más notícias para os portugueses, que na próxima revisão dos contratos de crédito à habitação irão ver o empréstimo ficar mais caro, para acomodar a subida ontem anunciada.
"Baseado na sua regular análise económica e monetária, o Conselho de Governadores decidiu aumentar a taxa de juro de referência do BCE em 25 pontos base, depois de a ter deixado inalterada durante dois anos, em níveis historicamente baixos". Foi assim que o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, anunciou ontem a primeira mexida na taxa de referência desde Maio de 2009 - o último movimento tinha sido uma descida de 25 pontos, para 1%.
"DIÁRIO ECONÓMICO"

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