Reclusos tiveram ajuda para fugir
O primeiro relatório à fuga dos dois reclusos junto ao DCIAP, em Lisboa, está concluído e foi enviado ao Ministério Público (MP) por haver fortes suspeitas do envolvimento de pessoal do corpo da guarda prisional na evasão, apurou ontem o CM.
Os responsáveis pelo inquérito não apontam nomes de possíveis culpados, mas dizem haver indícios de cumplicidade na fuga de Rarisson Soares Silva e José Carlos Camargo, a 18 de Janeiro, tal como o CM havia noticiado.
Os dois brasileiros, presos por introduzirem no País quase duas toneladas de cocaína em Outubro do ano passado, conseguiram libertar-se das algemas e, quando o guarda prisional abriu a porta da carrinha celular, atingiram-no com gás-pimenta. Até agora, continuam a monte.
Foi ordenada uma averiguação interna e os primeiros resultados, tal como confirmou ontem o ministro da Justiça, já seguiram para o MP para investigação e eventual procedimento criminal. "Os elementos decorrentes [do inquérito interno] e já averiguados foram enviados para o Ministério Público", disse Alberto Martins.
PSP COMPRA ALGEMAS A EMPRESA CHINESA
A PSP adquiriu em Agosto do ano passado 14 mil algemas a uma empresa chinesa por 12 euros cada par, 168 mil euros no total. Ao CM, Paulo Flor, porta-voz da Direcção Nacional da PSP desmente, porém, que o preço a que foram adquiridas seja sinal de pouca qualidade. O "mais baixo preço foi considerado como critério primordial, seguindo-se a garantia do fabricante e o prazo de entrega", lê-se numa nota enviada pelo porta-voz da DN/PSP. Uma das empresas que perderam o concurso público queixou-se da falta de testes às algemas adquiridas.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
19/02/11
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