...e sabido resistir às vigarices
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É UM FARTAR VILANAGEM
José Penedos prejudicou gravemente a REN
José Penedos, ex-presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), começou a favorecer Manuel Godinho a partir de 2002. Ano em que começaram as relações comerciais entre a REN e a O2 e em que o sucateiro de Ovar começou a distribuir prendas a José Penedos. Ou seja, muito tempo antes de o seu filho começar a colaborar com Godinho
O DIAP de Aveiro acusou José Penedos de um crime de corrupção activa por ter convencido dois administradores da sua confiança (Vítor Baptista e Fernando Santos) a concretizar o objectivo de beneficiar o grupo O2, conseguindo assim exercer «seu ministério de ascendência para determinar o curso do processo decisório em proveito de Manuel Godinho».
Desta forma, a REN adjudicou oito contratos ao grupo O2 entre 2002 e 2009, que valeram a Manuel Godinho proveitos superiores a 1,2 milhões de euros. A partir de 2008, diz o Ministério Público (MP), a REN transformou-se mesmo no principal cliente de Godinho.
O ex-secretário de Estado da Defesa foi ainda acusado de dois crimes de participação económica em negócio por ter prejudicado patrimonialmente a REN, com a ajuda de Baptista e de Santos, em cerca de 900 mil euros. E um de corrupção passiva para acto ilícito, por ter recebido prendas no valor total de cinco mil euros para beneficiar o grupo O2.
As prendas começaram a ser entregues a partir de 2002, sendo que as relações comerciais entre a REN e a O2 iniciaram-se nesse ano e prolongaram-se por 2003, com um contrato de gestão global de resíduos.
Segundo o despacho de acusação, o pagamento de contrapartidas patrimoniais por parte de Manuel Godinho a Paulo Penedos só se iniciou a 31 de Janeiro de 2006, de forma a «reforçar os laços de vinculação de José Penedos aos interesses» de Godinho, «bem como para aportar garantias acrescidas de recato e confidencialidade».
"SOL"
COMECEMOS POR QUEM HIPOTECOU A AGRICULTURA POR 600 MILHÕES DE EUROS
Passos quer responsabilização civil
e criminal pelo estado da economia
O líder do PSD afirmou que "não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados económicos "andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles"
Pedro Passos Coelho defendeu hoje a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem "a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles".
"Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus atos e pelas suas ações", referiu Pedro Passos Coelho.
Falando em Viana do Castelo, durante um jantar promovido pelo PSD de Barcelos, Passos Coelho sublinhou que o país precisa de uma cultura de responsabilidade.
Apelo a cultura de responsabilidade
"Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objetivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objetivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se", referiu.
Para o líder social democrata, "não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados "andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles".
"Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus atos?", questionou.
"EXPRESSO"
A DÍVIDA DE OLHOS EM BICO
O homem mais poderoso do Mundo
está em Lisboa para comprar dívida
O presidente chinês Hu Jintao, que a revista Forbes considerou como o homem mais poderoso do mundo, iniciou hoje, sábado, uma visita a Portugal, com a China a indicar que está disposta a comprar dívida soberana portuguesa.
O líder que destronou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na lista das personalidade mais poderosas do mundo da revista norte americana Forbes vai, nos dois dias de visita a Portugal, reunir-se com o presidente português Cavaco Silva, com o primeiro ministro José Sócrates e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, entre encontros com outras autoridades e com a comunidade chinesa em Portugal.
Hu é o primeiro presidente chinês a visitar Portugal em mais de uma década e um dos grandes temas dos encontros será a possibilidade da compra de dívida soberana portuguesa pela China, que tem as maiores reservas cambiais do mundo: 2,65 biliões de dólares (1,86 mil milhões de euros).
Numa posição oficial, o Ministério das Finanças de Portugal considerou que a eventual compra pela China de dívida portuguesa demonstra que a estratégia de alargamento dos investidores na dívida soberana de Portugal está a resultar e reforça a confiança da China na economia portuguesa.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, estará hoje, sábado, presente no encontro entre o Presidente da República, Cavaco Silva, e Hu Jintao.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
UM POUCO VENENOSO
José Mourinho lança recado ao Barcelona
Treinador do Real Madrid não perdeu a oportunidade e enviou mensagem velada ao rival da Catalunha. Tudo isto a propósito de uma declaração de Pep Guardiola.
Ontem, em conferência de imprensa, o técnico dos catalães disse esperar que o Atlético se batesse com o Real da mesma forma que o fizera quando defrontou o Barça, na terceira jornada, em Madrid, jogo em que a equipa de Simão e Tiago foi derrotada 1-2 e acabou reduzida a 10 elementos, por expulsão de Ujfalusi.
José Mourinho aproveitou as palavras de Pep Guardiola e recordou que nas nove jornadas já realizadas em Espanha, em quatro o Barcelona terminou a jogar contra 10 jogadores.
«Todas as equipas que defrontam o Real Madrid jogam nos limites, no máximo do seu potencial, mas com uma diferença fundamental: normalmente o Real joga 11 contra 11, há outras equipas que têm mais sorte, pois quase sempre terminam os desafios a jogar 11 contra 10», afirmou, em tom irónico, o treinador português.
"A BOLA"
OS RICOS NÃO SE IMPORTAM, VÃO AOS PRIVADOS
Saúde leva corte de mil milhões
O Ministério da Saúde vai reduzir, em 2011, a despesa em 1250 milhões de euros. Desta verba, cerca de 600 milhões representam um corte nas despesas do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O ‘apertar do cinto’ chega a todos: doentes, profissionais de saúde e gestores.
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, afirmou ontem no Parlamento, durante a audição da tutela nas Comissões da Saúde e das Finanças, que o "Orçamento do Estado para 2011 é exequível". E enumerou onde a tutela vai cortar: os medicamentos no regime do ambulatório serão reduzidos em 250 milhões de euros; os medicamentos em meio hospitalar vão levar um corte na ordem dos 30 milhões de euros; a redução na despesa com os meios complementares de diagnóstico e terapêutica vai chegar aos 25 milhões de euros.
Já os cortes com os pagamentos de remunerações do pessoal vão chegar aos 150 milhões de euros. Nas pensões, a redução será de 95 milhões de euros.
Apesar de a ministra da Saúde, Ana Jorge, e de os dois secretários de Estado da Saúde, Manuel Pizarro e Óscar Gaspar, estarem sob fogo cruzado com a Oposição durante quatro horas e meia, não chegaram a responder sobre o "valor real" do défice do SNS.
Óscar Gaspar afirmou "que o saldo negativo do SNS é de 190 milhões de euros, défice que corresponde a 0,11 por cento do PIB [Produto Interno Bruto]".
Acusada de gastar três milhões de euros no pagamento de salários aos assessores, Ana Jorge negou: "É falso que os três gabinetes do Ministério tenham uma despesa com remunerações de três milhões de euros. As despesas de funcionamento total para 2011 não chegam aos três milhões de euros e a despesa com todos os assessores e adjuntos é de 890 mil euros em 2010. Em 2011, prevê-se que seja de 804 mil euros."
"CORREIO DA MANHÃ"
UM FUTURO DE TACHOS
Líderes mundiais: todos a Lisboa para
decidir o futuro da Aliança Atlântica
A presença de Obama é apenas um dos sinais que provam a importância da Cimeira de Lisboa
É uma das leis não escritas em Washington: "Quando o presidente viaja, a Casa Branca viaja com ele." Olhando para os números, ninguém dúvida. A delegação norte-americana que Barack Obama chefiará na Cimeira da NATO em Lisboa será composta por uma pequena multidão - algures entre as 800 e as mil pessoas. Há os agentes dos serviços secretos (denunciados pelos fatos escuros, auriculares e óculos Ray Ban), a miríade de conselheiros (políticos, de imprensa, de defesa) e até equipas médicas e gastronómicas. E, se for seguida a tradição, é bem provável que a "Besta" - a limusina de 300 mil dólares com visão nocturna e blindagem reforçada - seja vista a circular nas ruas de Lisboa. A América é a grande super potência mundial e onde quer que o presidente vá, isso vê-se. Agora, some-se a Obama mais duas dezenas de chefes de Estado europeus, o secretário-geral das Nações Unidas, o presidente da Rússia, o secretário geral da NATO, o presidente do Banco Mundial e percebe-se a dimensão de um evento que vai transformar Lisboa no palco político mundial no fim de semana de 19 e 20 de Novembro.
Alheios a um frenesim para o qual os lisboetas se vão mentalizando, os decisores políticos do espaço euro-atlântico preparam-se para tomar decisões críticas para o futuro da NATO. Nas palavras do próprio secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen, a cimeira de Lisboa é "uma das mais importantes da história" da Aliança Atlântica.
E porquê? Aos 61 anos, a senhora nascida para "manter os Americanos dentro [da Europa], os soviéticos fora e os alemães em baixo" perdeu o inimigo comunista mas continua mais activa que nunca - como, por exemplo, a dura guerra no Afeganistão prova.
"i"
PORTO SENTIDO
Maratona do Porto com bónus
mais de 1500 atletas candidatos a 1 cheque de 10 mil euros
A cidade Invicta, em parceria com V.N. Gaia, volta a receber o colorido do atletismo, desta feita para a 7.ª Maratona do Porto. Um evento a realizar amanhã de manhã e que também engloba em paralelo a realização de outras duas provas: uma corrida de convívio de 14 km e uma mini-maratona de 6 km.
"RECORD"
OS NOSSOS POLÍTICOS DÃO MUITO MAIS PREJUÍZO
Adesão inédita à greve geral vai provocar
prejuízos no sector da aviação e turismo
Só no dia da paralisação, TAP, ANA e NAV vão perder oito milhões de euros, sem calcular os custos acrescidos. Hotéis, restaurantes e agências de viagens também vão ser afectados
A greve geral de 24 de Novembro vai fazer-se em terra e no ar, agora que os trabalhadores da aviação decidiram aderir aos protestos contra as medidas contidas no Orçamento do Estado. Esta posição, inédita na história do sector, vai fechar as portas aéreas do país e provocar prejuízos directos e indirectos. Só a TAP, a gestora aeroportuária ANA e a NAV, responsável pela gestão do tráfego, vão perder mais de oito milhões de euros em receitas num único dia.
Pilotos, controladores aéreos, técnicos de manutenção e de handling são apenas alguns dos que já confirmaram a adesão à greve, convocada em conjunto pela CGTP e UGT. A maioria dos sindicatos que os representam tomou a decisão esta semana, em reacção à ausência de respostas do Governo, quanto aos impactos das medidas de austeridade. Protestam, em particular, contra os cortes salariais e de custos nas empresas públicas (grupo no qual se incluem os principais operadores do sector, como a TAP, a ANA e a NAV).
Vários sindicatos já entregaram os pré-avisos de greve às empresas e ao Ministério do Trabalho, uma vez que a data-limite termina na segunda-feira. Já é certo que haverá adesão dos controladores aéreos, sem os quais não é possível gerir os aviões que entram e saem em Portugal, bem como dos técnicos de manutenção (responsáveis pelas inspecções obrigatórias aos equipamentos), e de handling, que dão assistência às bagagens.
O sindicato que representa os tripulantes esteve reunido ontem à noite, não tendo sido possível conhecer a sua posição até ao fecho da edição. No entanto, a presidente avançou que "deverá ser votada a adesão à paralisação". Já para os pilotos, cujo sindicato está em remodelação, não haverá um pré-aviso, mas a mobilização deverá ser expressiva, uma vez que estão a ser incitados a participar, através de comunicados internos que consideram este protesto um direito "fundamental e inalienável" de todos os trabalhadores".
"PÚBLICO"
COMPRADORES DE ILUSÃO
Deco alerta que pulseiras do equilíbrio não têm efeito
Deco denuncia que não há evidência científica dos efeitos: equilíbrio, energia, força e flexibilidade. Ninguém fiscaliza
De repente, os braços dos portugueses foram inundados com pulseiras holográficas que garantem a quem as usar "um maior equilíbrio e energia". "Não passam de produtos milagrosos sem fundamento científico", acusam os técnicos da Deco. E resumem: "É um placebo demasiado caro." Custam entre 9,90 e 39,90 euros e tanto estão disponíveis em lojas de desporto como na Internet.
As pulseiras em causa podem ser compradas na Internet, em lojas de desporto e até em farmácias. São de todos os feitios e cores e utilizam uma linguagem "pseudocientífica" para conquistar os consumidores. Referem serem compostas "por hologramas" que "aumentam a eficiência dos sistemas bioeléctrico, físico e orgânico"; comparam os seus efeitos à acupunctura, ou dizem ter sido desenvolvidas por um cientista da NASA, entre outras características. Prometem "energia, equilíbrio, força e fle- xibilidade". E, para culminar, põem figuras públicas, sobretudo na área do desporto, como Cristiano Ronaldo, a usá--las.
"A publicidade a estas pulseiras mistura afirmações correctas com outras sem fundamentos", diz a Deco. E explica: "O corpo humano corresponde a um conjunto complexo de processos electroquímicos geradores de energia", tal como afirmam os vendedores das pulseiras.
No entanto, não existe qualquer evidência científica de que melhorem "as funções metabólicas celulares" ou que sejam "estimulantes naturais de energia".
A única influência que pode ter é do ponto de vista psicológico: a pessoa convencer-se de que faz bem. No entanto, "o preço é demasiado elevado para um produto que não passa de um placebo", denuncia a Deco.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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