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O NOSSO DINHEIRO ELECTROCUTADO
Deco quer luz sem custos extras
A conta da luz poderia ficar 5% mais barata se o Governo concordasse em reduzir em 10% o peso dos custos de interesse geral que são cobrados mensalmente na factura da electricidade. O exercício é feito pela Deco, que ontem lançou uma petição para acabar com os extras nas tarifas da luz, já que 42% da factura nada tem a ver com o consumo de electricidade.
Pegando num exemplo concreto, numa factura média mensal de vinte euros a poupança poderia ser de um euro, com uma redução de 5%, em vez do aumento médio de 76 cêntimos (3,8%) previsto para o próximo ano.
"O preço final da electricidade é composto por três blocos – produção eléctrica (31% do custo final), custos inerentes ao transporte e distribuição da electricidade (27%) e custos de interesse geral", explicou ao Correio da Manhã Jorge Morgado.
O secretário-geral da Deco adiantou que estes custos são taxas que foram sendo criadas ao longo dos anos pelos governos para cobrir determinadas despesas e anexadas à conta da luz. No próximo ano estes extras representarão 2,5 mil milhões de euros.
Exemplo destes custos são as rendas pagas aos municípios pelos cabos subterrâneos – 240 milhões de euros no próximo ano – e os incentivos às energias renováveis e cogeração – 800 milhões de euros nas tarifas de 2011, mais do dobro dos 352 milhões pagos em 2008. Estão ainda incluídos aqui os custos pagos em Portugal Continental para que os Açores e a Madeira não tenham preços de energia eléctrica demasiado elevados.
Jorge Morgado não defende o fim dos incentivos, nem que as ilhas tenham de pagar a energia mais cara, mas sim que esses custos, ou parte dos mesmos, deixem de ser reflectidos na factura da electricidade.
"CORREIO DA MANHÃ"
NÃO NOS DÃO CRÉDITO
Estrangeiros voltam a afastar-se da bolsa
O investimento estrangeiro na praça portuguesa voltou a diminuir, em Outubro. O valor das ordens recuou para mínimos de 2005.
Os investidores estrangeiros voltaram a afastar-se da bolsa de Lisboa, em Outubro. Perante a turbulência no mercado accionista nacional, provocada pela crise da dívida soberana, o valor negociado em acções nacionais por parte dos não residentes recuou para o nível mais baixo desde pelo menos 2005.
Os dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) revelados ontem mostram que, no mês passado, o valor das ordens realizadas por investidores estrangeiros sobre títulos da bolsa portuguesa caiu 19% face ao mês anterior, para 1.388 milhões de euros.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
MUDAM AS MOSCAS...
Remodelação iminente.
Crise pode fazer governo encolher
Crise pode fazer governo encolher
Um novo governo, a qualquer momento e eventualmente mais pequeno. É provável que Sócrates não repita o que fizeram Zapatero, há poucas semanas, e António Guterres, há muitos anos - que remodelaram os respectivos governos no dia da aprovação do Orçamento do Estado, com péssimos efeitos políticos no caso de Guterres. Mas já este fim-de-semana ou, mais provavelmente, no próximo, o país pode acordar com novos rostos em vários ministérios.
Durante a semana nada acontecerá: as deslocações oficiais do primeiro-ministro à Líbia e à Argentina dificultam a operação, que tem que ter agrément prévio do Presidente da República.
O ministro dos Negócios Estrangeiros está de saída. As suas já tensas relações com o primeiro-ministro - desde que, em Maio, defendeu a inscrição na Constituição dos limites do défice - agravaram-se com a entrevista ao "Expresso", onde sugeriu a sua própria remodelação, defendeu uma coligação governamental PS/PSD que não está nos planos de Sócrates, e manifestou, pela enésima vez, o seu cansaço com as funções.
Para substituir Luís Amado tem sido avançado por várias fontes o nome de Basílio Horta, o que o próprio, ontem contactado pelo i, desmente. No entanto, o i sabe que já houve contactos entre o primeiro-ministro e Basílio Horta. Actual presidente da AICEP (Agência para o Investimento), Basílio Horta poderia dar à pasta uma componente mais económica, juntando ao perfil diplomático uma aposta nas relações comerciais externas. Basílio Horta é neste momento também próximo de Cavaco Silva, sendo um dos apoiantes assumidos da recandidatura do Presidente, o que num cenário de instabilidade política é apontado como uma vantagem.
"i"
FRUTO DOS EMPRESÁRIOS QUE TEMOS
Trabalho temporário tende a reduzir emprego
e produtividade do país
e produtividade do país
As reformas laborais que criaram uma dualidade entre os contratos fixos e os temporários poderão, a prazo, "reduzir o emprego total" e ter um efeito "significativo no abrandamento da produtividade", conclui o relatório anual da Comissão Europeia sobre o mercado laboral europeu em 2010, ontem divulgado.
Se, no início, o trabalho temporário teve efeitos positivos no emprego através de uma maior adaptabilidade das empresas, as teorias mais recentes mostram que esses ganhos no emprego "estão a ser gradualmente erodidos", refere o documento.
A análise é feita num dos três capítulos, dedicado aos jovens e à segmentação dos mercados laborais na União Europeia (UE). E integra-se num relatório que sugere medidas que promovam o emprego na conjuntura actual de retoma lenta da actividade, no quadro das metas da Estratégia Europa 2020. É nesse contexto que surgem as críticas aos efeitos estruturais de um mercado laboral segmentado, em expansão na UE.
Portugal em terceiro lugar
O relatório mostra que Portugal está entre os três países da UE com maior percentagem de trabalho temporário (com a Polónia e Espanha). O problema não é o peso dos empregos temporários no emprego juvenil (de 15 a 25 anos). Os valores de Portugal (53,5 por cento em 2009) estão acima da média europeia (40,2 por cento). O mesmo se passa com a Alemanha (57,2 por cento) ou com a Suécia (53,4 por cento).
Trata-se de uma forma de entrar no mercado. A crítica surge quando tende a perpetuar-se. Em Portugal, é temporário um em cada cinco trabalhadores de idade entre os 15 e 49, contra um em cada dez na UE, tal como acontece com a Alemanha e a Suécia. Na Polónia e Espanha é um em cada quatro. Nos trabalhadores entre 50 e 64 anos, a média europeia - Alemanha e Suécia inclusive - é a de que um em cada 20 empregos é temporário. Mas em Espanha e Portugal é cerca de dois em cada 20.
"PÚBLICO"
VAMPIRAGEM
Angolanos reforçam no BPI
O BPI anunciou hoje que a empresa detida por Isabel dos Santos, a Santoro, reforçou para 9,8% a sua posição na instituição.
O banco liderado por Fernando Ulrich anunciou, em comunicado enviado ao mercado, que a Santoro adquiriu 997.448 acções da instituição nos últimos três dias. A empresa angolana passa assim a deter 9,8% do capital do BPI.
A transacção foi comunicada pelo facto de estar ligada a um dirigente da instituição, Mário Leite da Silva, administrador do BPI, e presidente do conselho de administração da Santoro Finance.
A Santoro está no capital do BPI desde o final de 2008, altura em que adquiriu 9,7% do capital do banco, até então detido pelo BCP.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
LAMPIÕES FUNDIDOS
Relações muito tensas entre direção e David Luiz
A revolta de David Luiz em não sair da Luz no último defeso não caiu bem junto dos dirigentes encarnados, particularmente a Luís Filipe Vieira. O presidente nunca escondeu o descontentamento com a atitude do central e tudo piorou quando o jogador recusou o aumento salarial que contemplava a extensão do vínculo contratual por mais uma temporada.
Desde essa altura, as relações entre presidente e um dos capitães de equipa terão ficado ainda mais tensas. O central brasileiro entende que foi injustiçado pela SAD benfiquista e Vieira vê na atitude do jogador uma demonstração de “ingratidão” face ao esforço que o clube fez ao longo dos anos para valorizar o agora internacional brasileiro.
"RECORD"
OU ÉS POR MIM OU NÃO MANDUCAS
Director da PSP deixa oficiais sem almoço
Cerca de uma centena de oficiais da PSP protestaram contra o atraso nas promoções e pelo reconhecimento de licenciaturas
A Associação Sindical de Oficiais de Polícia (ASOP) organizou ontem um protesto contra o atraso nas promoções nestas carreiras. Mas a acção não foi bem recebida pelo comando da PSP. Segundo disse ao DN o presidente da ASOP, subcomissário Hélder Andrade, "quando o grupo que tinha vindo de outras zonas do País quis ir à Direcção Nacional para almoçar, antes de descer para a Praça do Comércio, onde estava marcado o protesto, foi impedido pelo director nacional de entrar na cantina".
Hélder Andrade entende que "esta não é forma de tratar oficiais de uma força de segurança". Garante que "não havia qualquer outra intenção que não fosse a de almoçar a preço económico" e que "claro, se fosse possível, os oficiais gostariam também de ter cumprimentado o sr. director nacional e oferecer a sua ajuda a encontrar soluções para os problemas que atingem os oficiais da PSP. Mas nem um café nos deixaram tomar".
Refeições económicas à parte, o motivo de fundo que trouxe a centena de oficiais a Lisboa, a maior parte, comandantes de esquadras de todo o País, foi o "profundo desagrado com o atraso nas promoções" destes oficiais.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
REVEJAM OS DEPUTADOS
Comissão reúne-se dia 2 de dezembro
A Comissão Parlamentar de Revisão Constitucional vai reunir-se pela segunda vez na próxima quinta-feira, decidiram os coordenadores dos vários partidos. Na sua primeira reunião, realizada no passado dia 4, a Comissão de Revisão Constitucional decidiu, com o protesto do PSD e a aprovação dos restantes partidos, só voltar a reunir-se na semana de 29 de novembro a 3 de dezembro, depois de terminado o debate orçamental. Ontem, os coordenadores reuniram-se e agendaram a próxima reunião para o dia 2 de dezembro, às 18h00.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
EITA DIPLOMATA MACHO, NÉ?
Consulado trava união de casal gay
Cônsul no Brasil impediu durante três meses que português casasse
Durante três meses, o Consulado de Portugal em Belo Horizonte, Brasil, recusou o casamento entre um cidadão português e o companheiro de nacionalidade brasileira. O desbloqueio só ocorreu ontem, com o cônsul a ser obrigado a ter de cumprir a lei portuguesa.
Alegando a necessidade de "verificação" da legislação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em vigor desde 5 de Junho deste ano, o Consulado de Portugal em Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais, impediu o cidadão português Daniel Santos de casar com o companheiro brasileiro Gustavo Franco.
Desde Agosto, o cônsul André de Mello Bandeira adiou consecutivamente o pedido do casal, que vive junto há quatro anos. Mesmo confrontado com pareceres e respostas do Ministério da Justiça e do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) portugueses, Mello Bandeira apenas se terá comprometido a analisar o processo em Janeiro de 2011.
Contactada pelo JN, a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas adiantou, ontem, que "nas últimas horas a situação foi resolvida". Qual o motivo para a postura do cônsul? "Houve uma dificuldade de interpretação da lei que rege os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e que acabou esclarecida", adiantou fonte próxima do secretário de Estado António Braga, recusando esclarecer se o comportamento de Mello Bandeira motivará averiguações.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
UM LUTADOR
Diogo Carvalho na final dos 400 estilos
O português Diogo Carvalho apurou-se, esta sexta-feira, para a final dos 400 estilos do 14º Campeonato da Europa de Eindoven em piscina curta. Diogo Carvalho terminou no sexto lugar, com o registo de 4.10,61 m.
Esta é já a segunda final para o nadador português, depois de quinta-feira ter ficado em sexto lugar na final de 200 estilos.
Já o ano passado, nos Europeus de Istambul em piscina curta, Diogo Carvalho conseguiu estar presente em três finais – 200 estilos, 400 estilos e 200 mariposa -, tornando-se assim no segundo português a entrar em três finais num campeonato europeu.
"A BOLA"
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