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APERTAM AS MÃOS DE COSTAS VOLTADAS
Governo e PSD não quiseram
fazer uma declaração conjunta
Governo e PSD não quiseram fazer este sábado uma declaração conjunta em relação ao acordo alcançado para o Orçamento do Estado para 2011. .
O acordo, que foi alcançado ontem às 23h19, teria hoje um seguimento com uma cerimónia às 11 horas no Parlamento com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e Eduardo Catroga, mandatado por Pedro Passos Coelho para negociar com o Governo, resolveram fazer intervenções diferenciadas. Neste momento, Eduardo Catroga faz a sua intervenção, afirmando no Parlamento que, após este acordo, é necessário "dizer aos portugueses que nos entendemos". Para provar que o acordo foi fechado às 23h19, Eduardo Catroga mostrou uma fotografia no seu telemóvel com o momento, classificado pelo economista como "histórico".
"SÁBADO"
ORÇAMENTO PARALISANTE
Orçamento pode fazer parar
obras de solidariedade
obras de solidariedade
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) está preocupada com a possibilidade de pararem obras já em curso, no valor de 200 milhões de euros, devido às alterações impostas pelo Orçamento do Estado para 2011.
Em declarações à Lusa, o padre Lino Maia, presidente da CNIS, afirmou que, caso deixe de ser restituído o pagamento do Imposto de Valor Acrescentado (IVA) às instituições de solidariedade social, «há muitas obras que vão parar» e «só na CNIS isto ultrapassará um volume de negócios de 200 milhões de euros».
«Quando a meio das obras se alteram as regras, obrigando as instituições a pagarem o IVA e a não o receberem, está a inviabilizar-se o curso dessas obras. Há instituições que ficam endividadas, que terão de encerrar portas, há serviços que não se vão prestar», afirmou o padre Lino Maia.
O presidente da CNIS defende ainda que, com esta proposta do Orçamento do Estado para 2011, está em causa a prestação de muitos serviços.
«As instituições, quando se candidataram aos vários programas e quando lançaram obras, era no pressuposto de que não haveria a despesa do IVA ou pagariam o IVA mas recebê-lo-iam imediatamente», explicou o responsável.
Desta forma, prossegue, era «possível que as obras avançassem porque as instituições não têm receitas próprias ou o [seu] volume de receitas é diminuto e não podem lançar-se grandes obras».
De acordo com um comunicado emitido pela CNIS, a proposta de Orçamento do Estado para 2011 «prevê a eliminação da possibilidade de restituição do IVA, suportado por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), pela Santa Casa da Misericórdia e por Igrejas na aquisição de determinados bens e serviços, designadamente na construção de imóveis e na aquisição de veículos».
"SOL"
É QUE HÁ MESMO
"Pode haver 500 mil pessoas
em pobreza extrema"
em pobreza extrema"
A crise gerou 400 mil novos pobres, fazendo subir para 2,2 milhões o número de portugueses que vivem com menos de 414 euros mensais. Desses, meio milhão passaria fome se não tivesse ajuda alimentar. Bruto da Costa, autor de estudos sobre a pobreza, avisa como os novos pobres, caídos no desemprego, podem estar à beira de se revoltarem.
"VISÃO"
ÀS VEZES O QUE LUZ...
Ouro do Banco de Portugal valorizou
2,4 mil milhões só em 2010
No final de 2009, as reservas do Banco de Portugal valiam ¤9,4 mil milhões, hoje valem quase 12 mil milhões. Desde 1999, o seu valor já quintuplicou.
Com a subida da cotação do ouro nos mercados internacionais, as reservas do Banco de
Portugal já valorizaram ¤2,4milmilhões. No final de dezembro de 2009, de acordo com o balanço do Banco, as 382,5 toneladas do metal precioso estavam avaliadas em ¤9,4 mil milhões.Hoje, valem ¤11,8 milmilhões.
Apesar de as vendas de ouro nos últimos anos estarem longe dos níveis recorde da década de 70, as reservas portuguesas continuam entre as 15 maiores a nível mundial. O seu valor daria, por exemplo, para pagar o défice este ano, embora esta seja uma hipótese teórica já que violaria os tratados europeus.
"EXPRESSO"
ESTA PODE SER BOA
Mourinho: «A melhor seleção
tinha bloco do FC Porto»
tinha bloco do FC Porto»
A Seleção Nacional com Paulo Bento à frente tranquilizou José Mourinho. O técnico do Real Madrid destaca que Portugal está em boas mãos, que não precisa dos seus serviços e que o novo selecionador pode tirar proveito do bloco do Real Madrid, como no passado aconteceu com o FC Porto.
"Não posso dizer que quisesse estar no banco de Portugal [nos jogos com Dinamarca e Islândia]. Percebi que as coisas tinham mudado, se tinham agitado. Os jogadores estavam felizes e tranquilos, riam, brincavam. O que interessa é que Portugal ganhe, seja com o Paulo ou com outro", afirmou Mourinho em declarações à TVI.
"Antes dos jogos falei com o Paulo, mas depois não. Mas ele sabe que quero que as coisas corram bem e ele deseja-me o mesmo. O que temos em comum agora são três jogadores e ele terá sempre a porta aberta para falar comigo e saber como estão o Pepe, o Ricardo e o Cristiano", acrescentou.
"RECORD"
ainda mais????
“Este acordo tem consequências”,
alerta Teixeira dos Santos
Um “custo de 500 milhões de euros”. O ministro das Finanças, avisou hoje no Parlamento que o “acordo [com o PSD para a aprovação do OE] tem consequências”. Segundo o titular da pasta das Finanças as medidas em que o Governo foi obrigado a recuar terão de ser substituídas por outras que serão apresentadas durante a discussão do OE na especialidade.
O acordo teve “um custo de 500 milhões de euros”, e que segundo o responsável coloca o Executivo “perante o desafio que vai ser a necessidade de apostar medidas adicionais”.
Teixeira dos Santos não quis dizer quais seriam essas medidas, dando apenas a entender que se “encontrará o mix [do lado das despesas e das receitas] adequado”.
O ministro das Finanças acusou o PSD de tentar “dourar a pílula” de que os esforços poderiam ser evitados, e acusou o partido de não ter a coragem de apresentar propostas no sentido de neutralizar as suas exigências.
Apesar de defender o acordo, Teixeira dos Santos disse que o PSD “não teve a coragem de dar a cara”, apresentando proposta para neutralizar o efeito das medidas e assumi-las. “O Governo manifestou um sentido de responsabilidade e a sua coragem” disse, considerando que com este acordo se evita uma crise orçamental e um crise política.
"PÚBLICO"
MUDEMOS DE POLÍTICOS
"Emigração não é resposta para o desemprego"
O coordenador do Observatório da Emigração considera que a saída para o estrangeiro não é, no contexto actual, resposta para o problema do desemprego em Portugal.
"Vai ser difícil, nos tempos mais próximos, pensar que o desemprego se resolve com base na emigração", diz Rui Pena Pires, em entrevista à Agência Lusa.
O investigador adiantou que os dados mais recentes confirmam a tendência de desaceleração dos fluxos migratórios, uma realidade que, acredita, nem as medidas de austeridade anunciadas irão alterar.
Até porque os dois principais destinos da emigração portuguesa nos últimos anos - Espanha e Reino Unido - registam também elevadas taxas de desemprego.
"A maioria dos países da Europa e América do Norte tem problemas de desemprego sérios e não é provável que possam absorver muita emigração provocada pela crise", diz.
Rui Pena Pires rejeita a ideia de que a crise está a gerar uma onda de emigração semelhante à dos anos 1960, considerando que há um "desfasamento" entre os números e a percepção pública.
"O grande crescimento da emigração para números próximos dos anos 1960 é anterior à crise e não consequência da crise. A crise veio travar este movimento", adianta.
"Na primeira metade desta década, saíam em média 70 mil pessoas por ano (80 mil na década de 1960). Quando isso começou a ser visível fora dos círculos académicos foi quando acabou", explica.
Para o investigador, os números actuais confirmam uma desaceleração das saídas para todos os destinos, existindo apenas dúvidas sobre Angola.
"Não temos dados seguros para dizer que a emigração para Angola cresceu. Aparentemente cresceu. (...) O dinheiro que os portugueses mandam de Angola para Portugal (...) tem vindo sempre a crescer. Esse crescimento pode indicar que a emigração continua a crescer", sustenta.
O coordenador do Observatório não prevê que possam surgir novos destinos para a emigração, adiantando que as saídas para os países árabes por via das empresas de construção portuguesas não têm expressão estatística.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
É SÓ UM DESVIOZINHO
Grupo que desfalcou BPN
deve 17 milhões ao Fisco
deve 17 milhões ao Fisco
Os indivíduos e empresas presumivelmente envolvidos numa fraude de 100 milhões de euros ao BPN terão, também, lesado o Fisco em 17 milhões de euros. Os advogados foram libertados mas têm de pôr 500 mil euros à ordem do tribunal. Carlos Marques ficará em prisão preventiva.
Este montante, fixado pelo juiz Carlos Alexandre aos arguidos Diamantino Morais e Teresa Cantanhede, ambos do Algarve (Portimão e Loulé), é por conta de possíveis indemnizações que aqueles juristas suspeitos de burla e fraude fiscal venham a ser condenados a pagar ao banco entretanto nacionalizado e às Finanças.
Além disso, os causídicos estão ainda proibidos de contactarem com os demais arguidos, bem como impedidos de se deslocarem para o estrangeiro, enquanto decorrer a investigação da Polícia Judiciária e Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público.
Já no caso de Carlos Marques, o juiz decretou como medida de coacção a prisão preventiva, alegando haver perigo de fuga e contaminação da investigação. Este arguido terá também que pagar uma caução económica de 1 milhão de euros, o que significa que Carlos Marques terá que dar esta garantia, em dinheiro ou em bens, para que, no caso de ser condenado, seja assegurado o pagamento de indemnizações ao Estado. A caução económica serve também para pagar as custas judiciais do processo. Assim, este arguido, mesmo pagando a caução a que fica obrigado, ficará em prisão preventiva.
A revelação da medida de coacção plicada a Carlos Marques foi feita hoje, já depois da meia-noite, pelo seu advogado, José António Barreiros, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
VRUM VRUM
GP Portugal: Lorenzo volta a ser
o mais rápido nos treinos livres
A terceira sessão de treinos livres de MotoGP para o Grande Prémio de Portugal, este sábado, chegou ao fim com Jorge Lorenzo de novo em primeiro. O espanhol da Yamaha sofreu uma queda aparatosa, mas ficou 582 milésimos à frente de Valentino Rossi.
Jorge Lorenzo, que já tem o título mundial assegurado, caiu pouco antes do final, quando a chuva voltou ao Autódromo do Estoril. O colega de equipa, o italiano Valentino Rossi, não foi ainda assim capaz de o apanhar.
O também italiano Andrea Dovizioso (Honda) ficou em terceiro, depois surgiu o australiano Casey Stoner (Ducati). O espanhol Dani Pedrosa (Honda) ficou em oitavo nesta sessão de treinos para a 17.ª e penúltima prova do Mundial.
"A BOLA"
OS QUE PODEM...
Portugueses já poupam mais com receio da crise
Embora quase metade dos portugueses continue sem fazer qualquer tipo de economia mensal, alegando rendimento insuficiente, a crise "já está a mudar os hábitos de consumo" e a aumentar os níveis de poupança no país, segundo dados da Deco.
"A crise está, sem dúvida, a mudar os hábitos de consumo dos portugueses e a obrigá-los a aumentarem os seus níveis de poupança. A nível da aplicação da poupança, está a reforçar ainda mais a já de si enorme preferência dos portugueses por produtos seguros: não querem correr riscos, mas para isso também estão a abdicar de um rendimento a longo prazo que tende a ser superior", afirmou o coordenador da Proteste Poupança, João Sousa.
Em entrevista à agência Lusa no âmbito do Dia Mundial da Poupança, que se comemora no domingo, o responsável Deco destacou os dados "alarmantes" do último Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa, divulgados em Outubro pelo Banco de Portugal, que "apontam que 48 por cento dos inquiridos não fazem qualquer poupança porque dizem não ter rendimento suficiente".
Ainda assim, João Sousa refere dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta de um aumento dos níveis de poupança dos portugueses em percentagem do rendimento disponível.
"CORREIO DA MANHÃ"
VOAM BAIXINHO
GNR registou 578 acidentes desde ontem
por Agência Lusa , Publicado em 30 de Outubro de 2010 | Actualizado há 3 horas
As autoridades montaram uma operação especial nas estradas por causa do fim-de-semana prolongado. Dos acidentes resultaram 8 feridos graves e mais de centena e meia de feridos ligeiros
A Guarda Nacional Republicana registou 578 acidentes rodoviários, de que resultaram oito feridos graves e 166 feridos ligeiros, nas últimas 24 horas, desde o inÍcio da "Operação Todos os Santos", disse hoje à agência Lusa, fonte daquele Comando.
O oficial da guarda precisou que foi no distrito do Porto que se registaram mais acidentes, com 116, dos quais resultaram três feridos graves, seguido de Lisboa com 63 e Aveiro com 58.
A Guarda alerta os condutores para "moderarem a velocidade, sobretudo com chuva", para alargarem as "distâncias de segurança entre os veículos" e para as "ultrapassagens perigosas".
O oficial referiu ainda que a GNR vai manter um reforço policial visível nas estradas, durante este fim de semana e enquanto decorre a operação, para "prevenção de acidentes rodoviários e fiscalização dos condutores e infrações ao código da estrada".
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