...e aguente-se às politiquices!!!
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Guerra cambial.China compra dívida portuguesa
Conflito cambial não deixa Portugal ileso. A parte boa: China deve lançar operação de charme. A má: a subida do euro
É uma batalha, mas o objectivo não é o de valorizar a moeda: o que os governos das principais economias mundiais querem é desvalorizar as respectivas moedas. Nesta perigosa corrida para o fundo, a China, o país no centro da contenda, está à procura de aliados na Europa - e Portugal pode ser um deles. Depois de o primeiro-ministro chinês ter visitado a Grécia numa operação de charme e prometido comprar dívida grega, será a vez do presidente Hu Jintao visitar Portugal, entre o final deste mês e o início de Novembro - na bagagem presidencial virá uma garantia semelhante. Objectivo: ganhar apoios na Europa e suavizar a pressão americana para que Pequim deixe subir o valor da sua moeda.
Num artigo ontem publicado no "Securities Times" (jornal oficial chinês sobre mercados financeiros no país), citado pela Lusa, um académico do Banco Popular da China (banco central) defende que Pequim deve comprar dívida pública portuguesa, bem como de Itália ou Irlanda. Para Wang Yong, esta ajuda à Europa permitirá congregar apoio para limitar até 3% a subida do yuan - segundo o académico, os exportadores chineses só conseguem aguentar uma valorização até 5%, um valor abaixo das várias avaliações feitas a ocidente sobre a verdadeira subavaliação do yuan (acima de 20%).
"A China está a fazer política com a moeda na Europa", aponta o analista Ian Campbell, numa coluna publicada na Reuters. "Mas a vontade de ajudar as economias mais debilitadas da zona euro parece um suborno", acrescenta.
A Europa tem pressionado a China para deixar subir o yuan, mas num tom mais conciliatório do que os EUA - e mesmo com as "ajudas" aos países mais endividados do euro é improvável que a pressão europeia desapareça. Até porque as compras de dívida soberana da UE podem contribuir para fazer subir o valor do euro, dificultando a retoma.
"i"
filhos e enteados...
Estado vai tributar
subsídio de renda de casa a magistrados
Juízes e procuradores vão ter um corte de ordenados de 10%, mas poderão subir no escalão de IRS porque o subsídio de renda de casa vai passar a ser considerado rendimento.
O Governo vai cortar 10% no vencimento dos juízes e magistrados do Ministério Público, mas também quer que o montante de cerca de 700 euros que mensalmente recebem de subsídio de renda de casa passe a ser considerado rendimento, devendo ser chamados à colecta no final do ano para apuramento do IRS. Alguns correm agora o risco de subir no escalão dos impostos, embora percam rendimentos reais. Revoltados com as propostas, os procuradores admitem participar na greve geral do dia 24 de Novembro. Os juízes ainda não discutiram o assunto.
Estas medidas foram ontem de manhã comunicadas aos sindicatos dos juízes e procuradores, no âmbito do PEC III. À tarde, os dirigentes discutiram-nas separadamente no Ministério da Justiça (MJ), estando o Governo representado pelo secretário de Estado da Justiça, José Magalhães, e pelo secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos. Amanhã , os juízes regressam para um novo encontro.
O corte de 10% nos vencimentos poderá significar 250 euros mensais para um magistrado no início de carreira ou cerca de 600 euros para quem já chegou ao topo. Esta perda de rendimento deveria reflectir-se numa menor tributação de IRS ao final do ano por parte do fisco. Eventualmente, alguns dos magistrados poderiam, inclusive, descer de escalão.
Mas, no que diz respeito a esta classe profissional, o cenário deverá ser ao contrário. A taxa de tributação de IRS deverá aumentar porque o Governo quer que o subsídio mensal de renda de casa, que ronda os 700 euros, passe a ser também considerado rendimento e, como tal, deva ser chamado à colecta. Assim, alguns daqueles profissionais correm ainda o risco de subir no escalão dos impostos, uma vez que são acrescentados 8400 euros aos seus rendimentos anuais. Juízes e procuradores vêem assim aumentados os seus rendimentos para efeito de IRS, quando, na realidade, eles sofrem um corte de 10%.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
valha-nos isto...
Ronaldomania presente na capital islandesa
A comunidade portuguesa em Reiquejavique não ultrapassa a centena e, ontem, ao final da tarde, reuniu-se em peso na bancada do Estádio Laugardalsvollur. Os responsáveis da FPF tinham planeado trabalhar à porta fechada, mas acabaram por abrir o treino, recompensando, assim, os emigrantes que não têm regateado o seu apoio à comitiva portuguesa desde que esta aterrou na Islândia.
Como é natural, o nome mais gritado no recinto desportivo foi o de Cristiano Ronaldo. O jogador madeirense, a par de Pepe, foi o último a entrar no relvado e de imediato foi brindado com mensagens de incentivo às quais agradeceu com um ligeiro aceno. O clima de boa disposição que atualmente existe entre os futebolistas rapidamente contagiou os adeptos. Quando Nani tropeçou numa estaca e acabou por cair, foi de imediato saudado por gargalhadas dos companheiros e do público. O espírito que rodeava a Seleção Nacional em 2008 parece ter voltado em força.
Nórdicas rendidas
Não são só os portugueses que estão rendidos ao conjunto das quinas. Hoje à noite o encontro vai ter lotação esgotada e os responsáveis nórdicos não têm dúvidas que o grande responsável por este fenómeno é Ronaldo. Não deixou de ser curioso observar a quantidade de jovens adeptas presentes no treino. “Nunca vi isto”, confidenciou um representante da federação islandesa.
"RECORD"
o Estado abre bem as pernas
Parcerias com privados custam
este ano mais 18% do que o previsto
Os encargos do Estado com as parcerias público-privadas (PPP) estão a derrapar, enquanto o Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) tem uma taxa de execução cada vez mais fraca.
No final do primeiro semestre, a factura dos contratos de investimento de associação do Estado aos privados superou em 18,4 por cento o que estava previsto, enquanto o PIDDAC já deixa por cumprir cerca de 40 por cento do total prometido.
Com estes dois tipos de despesa pública - PIDDAC e PPP -, o Estado gasta, por um lado, menos do que promete, mas, por outro lado, paga mais do que tinha cabimentado. A relação de "transvase" entre as duas rubricas é crescente e traduz-se num diferente impacto orçamental.
Através das PPP, o Estado desorçamenta, canalizando encargos financeiros para uma zona do orçamento que dificulta a fiscalização directa do Parlamento sobre os compromissos assumidos. E, esvaziando o PIDDAC, foge também ao seu impacto na dívida pública. Aumentam, contudo, os encargos plurianuais extra-orçamentais.
É o que se verifica especialmente na segunda metade da década passada com as PPP, que incluem as facturas das concessões das rodovias, ferrovia, hospitais e saneamento.
No Orçamento de Estado de 2010, estava previsto pagar 750 milhões de euros em rendas; mas no último boletim do Gabinete de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado, Parcerias e Concessões (Gasepc) é anunciado o pagamento de 888 milhões de euros. Esta derrapagem justifica-se, em parte, pela renegociação no sector rodoviário, um processo que já trouxe alterações a cinco contratos e que, a curto prazo, deverá trazer a alterações a mais quatro (o das Scut que vão ter portagens no dia 15 de Abril de 2011)
De acordo com a lei, as previsões plurianuais de encargos inscritos no Orçamento de Estado referem-se às rendas desse ano, reportando aos pagamentos que estão inscritos no cenário-base dos contratos. Essa é uma das razões para que, pelo menos no caso das concessões rodoviárias, tivessem vindo a ser reportados pagamentos inferiores àqueles que estavam previstos. Com a alteração dos contratos das Scut há um salto abrupto, já que se passa de pagamentos indexados ao tráfego real para pagamentos por disponibilidade da via.
Se, em termos de PPP, as derrapagens começaram agora a surgir, a diferença entre aquilo que o executivo promete anualmente no PIDDAC - cronicamente sobreorçamentado - e o que realmente gasta é cada vez maior. No início da década, a execução deste programa ficava a cerca de 20 por cento da meta (24 por cento em 2001). Na última Conta Geral do Estado auditada pelo Tribunal de Contas, referente a 2008, o Governo deixou cair 38 por cento do valor anunciado.
"PÚBLICO"
quando se entendem para haver justiça???
Marinho Pinto e o PGR
Foi alvo de um processo de sabotagem
O bastonário da Ordem dos Advogados defendeu que o Procurador geral da República (PGR) 'foi alvo de um processo de sabotagem dentro do Ministério Publico',
'Desde o primeiro dia que tomou posse, o Procurador geral da República tem vindo a ser alvo de sabotagem descarada dos setores corporativistas dentro do Ministério Público', afirmou. Para Marinho Pinto, está na 'altura de o Estado de Direito clarificar a situação', definindo se 'quer um Procurador geral da República ou um Conselho Superior do Ministério Público".
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
até que possam...
150 mil portugueses vão às compras na Galiza
Atravessam todos os meses aponte de Valença para fazer compras
Combustível, compras, tabaco, lotaria e trabalho são os principais motivos que levam os portugueses a atravessar, aos milhares, a fronteira para Espanha, em Valença, todos os dias. Há uma média de 150 mil automóveis por mês a passar para o outro lado.
Os dados foram fornecidos ao Jornal de Notícias por uma equipa de uma empresa contratada pelo Ministério do Turismo espanhol, que, por estes dias, mandava parar viaturas com matrícula portuguesa, com a ajuda de agentes policiais, na ponte internacional sobre o rio Minho em Valença, para a realização de entrevistas.
Com estas acções, que tiveram início em Julho de 2009 e deverão estender-se, pelo menos, até Maio de 2011, procura-se, por um lado efectuar a contagem de veículos lusos e por outro aferir para onde e ao que vão os portugueses que circulam no sentido Portugal-Espanha.
Estudo
Maria José Martinez, membro da equipa que está no terreno, explica que "os destinatários do estudo são neste momento portugueses que entram em Espanha e as perguntas que são colocadas são a que localidade se dirigem, se vão ficar a dormir, se vão às compras ou a abastecer combustíveis...". "Evidentemente que a maioria, uma grande maioria, vai à gasolina e fazer compras. Depois há os que vão comprar tabaco, a "echar la quiniela" (lotaria), por incrível que pareça há muitos a fazê-lo, e também há muitos que vão por motivos de trabalho" refere, revelando alguns dados estatísticos.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
mas há dinheiro para festas...
Tratamentos interrompidos
A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, interrompe, de uma forma brutal, os tratamentos de infertilidade realizados pela segunda vez por um casal." A acusação parte de Cláudia Vieira, presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade, que no último mês recebeu a denúncia de 12 casais.
Num dos casos reportados, Susana Pereira, de 32 anos, conta que na sexta-feira foi à Maternidade Alfredo da Costa para realizar a ecografia de monitorização do tratamento, quando já tinha tomado 12 injecções hormonais. Após a realização das análises de rotina e já prestes a despir-se para a ecografia de monitorização dos ovários, foi informada de que estavam a cancelar os tratamentos e que o seu já não seria concretizado. Susana já tinha feito um tratamento este ano, pelo que o segundo teria de ser pago, revela a norma emitida pela ministra da Saúde, Ana Jorge, em Janeiro último.
Susana Pereira confessa que desde esse dia não pára de chorar: "A notícia e a forma como esta me foi dada custou-me mais do que quando soube que o tratamento que fiz não deu certo. Pelo menos da outra vez fui até ao fim e, desta vez, nem isso me permitiram."
Cláudia Vieira sublinha que o tratamento implica a toma de injecções hormonais com um custo para o casal entre 500 a mil euros. "Estas injecções não estão incluídas no tratamento. O que é gratuito é a fertilização in vitro, que no privado ronda os três mil euros, e a injecção intracitoplasmática de espermatozóide, que custa quatro mil euros", precisou a dirigente. Cláudia Vieira sublinhou que não tem conhecimento da aplicação da norma que impede mais do que um tratamento por ano a mulheres com menos de 40 anos noutras unidades. A norma em causa, emitida pela Administração Central de Sistemas de Saúde, deverá também ser aplicada nos Hospitais de Santa Maria (Lisboa), São João (Porto), Universidade de Coimbra, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Maternidade Júlio Dinis (Porto). Na MAC não houve disponibilidade para prestar qualquer esclarecimento.
"CORREIO DA MANHÃ"
música lampeónica
«Comparecer aos jogos “fora” significa
pactuar com o estado do futebol» - Luís Filipe Vieira
O presidente do Benfica, numa carta enviada aos sócios do clube, reiterou o boicote à presença de adeptos aos jogos disputados fora do Estádio da Luz nas competições internas, sendo esta, no apelo dirigido por Luís Filipe Vieira, a resposta a dar «para pôr fim a uma situação insustentável» no futebol português.
«Compete aos sócios e adeptos ajudar esta direcção a lutar pela verdade e pela transparência no futebol português. Comparecer aos jogos fora significa pactuar com o actual estado do futebol português», pode ler-se na missiva, na qual Luís Filipe Vieira explica as razões do apelo.
«Lamentavelmente, já se registaram atropelos demasiado graves e abusos demasiado evidentes para que possam passar sem uma reacção enérgica. O director desportivo, o treinador e eu próprio denunciámos o embuste que está a atraiçoar a prática desportiva e voltaremos a fazê-lo tantas vezes quantas as necessárias para que a mentira não seja a regra do nosso futebol e para que os seus autores e aliados sejam desmascarados», escreveu o líder dos encarnados, já depois de salientar que «pelo que se passou neste início de campeonato faz-nos temer que o futebol português esteja, de novo, a ser armadilhado por jogadas de bastidores».
«Os dirigentes, a equipa técnica e os atletas não vacilam na vontade de contribuir para que a verdade desportiva prevaleça. Estamos determinados a fazer tudo o que seja necessário para que o clube não seja mais prejudicado», vinca ainda Luís Filipe Vieira.
"A BOLA"
cidadão sofre...
Suspensão de concursos
ameaça serviços de saúde
A suspensão de concursos decidida na semana passada compromete a contratação de milhares de funcionários, entre os que se encontram quatro mil enfermeiros, escreve hoje o jornal i.
Os concursos para quatro mil enfermeiros e centenas de médicos e técnicos de diagnóstico serão afectados pelo despacho de Teixeira dos Santos, que suspende os concursos já abertos, escreve hoje o jornal i. "Ou a suspensão dos concursos permite que sejam feitos novos contratos a termo, ou muitas unidades dos cuidados de saúde primários fecham", afirma Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Já Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, fala em "centenas e centenas" de contratações que decorriam desde o início do ano ou até de anos anteriores e que agora cessam.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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