04/10/2010

TENHA UM BOM DIA............


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está é caro

Ano de qualidade nos vinhos do País
Num balanço da campanha feito junto de enólogos das várias regiões vitivinícolas do País, a ViniPortugal conclui que este será "um ano de boa qualidade" dos vinhos. A produção vitivinícola deste ano dará vinhos brancos "marcados pela frescura e pelo equilíbrio" e tintos de "boa cor e expressão aromática", segundo os especialistas.
"Estamos na presença de um bom ano", disse Sérgio Oliveira, enólogo da Associação de Municípios Produtores de Vinho (AMPV), opinião corroborada pelo presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Tejo.
Com as vindimas ainda a decorrer, sobretudo no Norte do País, devido ao atraso no processo de maturação das uvas, as perspectivas de crescimento da ordem dos 13 por cento a nível nacional, avançadas em Agosto pelo Instituto do Vinho e da Vinha (IVV), mantêm-se.
Os produtores afirmaram à agência Lusa que as condições climatéricas que têm acompanhado a época das vindimas se têm revelado muito favoráveis, realçando Luciano Vilhena Pereira, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, a existência "de momentos de recolha de uva de grande qualidade.
"CORREIO DA MANHÃ" 

disputem o campeonato
Onze goleador em repetição
Paulo Sérgio pode pela primeira vez usar a mesma equipa de um jogo para o outro.
Porque é uma máxima que já terá barbas e será tão antiga quanto o próprio jogo. Se não se mexe em equipa vencedora, menos se mexerá num conjunto... goleador. E por isso mesmo Paulo Sérgio prepara-se para, pela primeira vez, repetir um onze no Sporting.
O 4x3x3 desenhado para o encontro da Liga Europa, com o Levski (5-0), pode então voltar a jogo frente ao Beira-Mar, ainda que o treinador leonino não descarte mudanças.
Dúvidas na defesa simplesmente não há. Rui Patrício dono da baliza começa a ser mais do que lugar comum. Assim como João Pereira na direita e Evaldo no lado esquerdo. O capitão Daniel Carriço também tem lugar garantido ao centro, mais uma vez ao lado de outro dos donos da braçadeira, Anderson Polga, que recuperou lugar no onze devido à ausência de Nuno André Coelho, que recupera de lesão.
É no meio-campo que reside uma das dúvidas. A possibilidade de André Santos regressar à equipa, no lugar de Zapater. Ainda assim, a resposta dada pelo espanhol na Europa foi positiva e por isso o lugar deve ser seu. Maniche mais para a direita e Matías Fernández descaído para a esquerda deverão manter-se nas apostas de Paulo Sérgio.
No ataque, sem Liedson, Postiga em boa forma será referência, apoiado por um Vukcevic motivadíssimo na direita e por Diogo Salomão - ainda que Yannick esteja à espreita - a querer agarrar a oportunidade no lado esquerdo.
"A BOLA"

é mais malabarismo
Investidores vão penalizar Portugal pela 
"criatividade contabilística" do Governo
O CEO do IG Group, Tim Howkins, afirma que incluir do fundo de pensões da PT para baixar o défice "não é enfrentar a crise". E alerta: "Os juros exigidos pelos investidores a Portugal vão continuar elevados".
Em entrevista ao Negócios, na nova sede em Londres, Tim Howkins disse que o corte dos salários e o aumento do IVA “são medidas sensatas no sentido de tentar resolver o problema de Portugal”.
“São ambas medidas sensíveis. Se as pessoas vão receber menos, vão gastar menos, pelo que o aumento do IVA poderá não gerar a receita esperada. Não é certo que essas medidas funcionem, mas também não sei ao certo o que mais o Governo português poderá fazer”.
Para o CEO do IG Group, “os juros que os investidores vão exigir a Portugal vão continuar elevados até que se possa ter a percepção de que estas medidas estão, de facto, a funcionar. Os investidores querem é ver o défice a descer”.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

só de escafandro
"Se o consumo vai por água abaixo 
entramos numa recessão"
Para o governo de José Sócrates são medidas "duras, exigentes, mas necessárias" para cumprir o objectivo de redução do défice e "defender o interesse nacional" junto dos mercados financeiros. Mas há também quem veja neste novo pacote de medidas de austeridade uma séria ameaça à economia nacional. "É preciso ter um equilíbrio entre o objectivo de ter finanças públicas sãs e não dar cabo da economia. Se o consumo vai por água abaixo entramos numa recessão", alerta o CEO da Mota-Engil, Jorge Coelho.
O ex-ministro socialista nos governos de António Guterres admite que "a situação do país é muito difícil" e que não será possível pensar num modelo de desenvolvimento económico para o futuro de Portugal "sem ter primeiro as finanças públicas em ordem". "Para a minha empresa é mais importante que o país tenha finanças públicas saudáveis do que ganhar dois ou três concursos. Só assim sabemos com o que podemos contar", exemplifica. Ainda assim, Jorge Coelho não tem dúvidas quanto à distância a que o país ainda está de um cenário mais desanuviado no plano económico.
"Isto não é um problema que se resolva em dois ou três anos. Só se o défice baixar e a economia internacional começar a animar é que podemos pensar em levantar voo. Mas mesmo assim será um levantar voo muito baixinho. Isto vai demorar a equilibrar", constata.
Também o ex-ministro das Finanças, Silva Lopes, considera que as medidas anunciadas vêm agravar ainda mais a crise já instalada: "Não sou desses que dizem que as medidas são suficientes ou não. Temos de ver como reagem os mercados internacionais. Agora que estas medidas criam uma crise mais séria disso não há dúvida." Traçar uma estratégia a longo prazo é algo que por enquanto "não se pode pensar como se deveria, por exemplo, pensar em mais investimento", afirma Silva Lopes. "As medidas resolvem a crise agora".
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um retrato da crise

3039 empresas pediram insolvência em nove meses
Número de empresas a fechar portas desde o início do ano subiu 51% face a 2008.
Nos primeiros nove meses do ano, 3039 empresas pediram a insolvência, um aumento de 9,63% face a 2009 e de 51% em relação a idêntico período de 2008, segundo números do Instituto Informador Comercial (ICC). Com a crise instalada e as dificuldades de acesso ao crédito, nem as férias interromperam a tendência de agravamento na vida de muitas empresas - 601 entraram em insolvência em Julho e Agosto.
À semelhança do que sucedeu em 2009, o Porto continua a ser o distrito com maior número de falências: 774 até final de Setembro, mais 4,88% do que no ano passado. Seguem-se os distritos de Lisboa (595), Braga (444), Aveiro (260) e Setúbal (122).
Dos 18 distritos e duas regiões autónomas, só em seis se registou uma redução dos processos de insolvência, com a Guarda a liderar a lista: faliram 14 empresas nos primeiros 9 meses do ano, metade das que fecharam portas em 2009. Braga, Bragança, Castelo Branco, Leiria e Madeira também registam uma evolução favorável.
Os dados do ICC indicam ainda que o aumento das insolvências é particularmente grave nos distritos de Faro (76 processos em 2010, mais 65,22% em termos homólogos), fruto das dificuldades da indústria hoteleira, e de Portalegre, onde 21 empresas iniciaram o processo até Setembro, mais 61,54% do que em 2009.
Num levantamento efectuado para o DN, o coordenador da União de Sindicatos do Norte Alentejano, Diogo Júlio, diz que 28 grandes empresas e dezenas de estabelecimentos comerciais da região fecharam portas fruto das deslocalização e agravamento da crise, colocando mais de 3108 trabalhadores em dificuldades. Os encerramentos afectaram unidades industriais em áreas como a indústria automóvel, corticeira e extracção de granitos. Em Agosto foi decretada a insolvência da Dyn'aero, de Ponte de Sor, uma empresa com 60 trabalhadores que contou com um apoio do Estado no valor de três milhões de euros e que está "sem meios financeiros suficientes para proceder ao pagamento das obrigações vencidas".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

e que jogue bem
Carlos Martins: «Sempre estive 
disponível para a Seleção»
quer esquecer divergências com Paulo Bento
Carlos Martins voltou a ver o nome numa convocatória da Seleção Nacional e garantiu estar muito orgulhoso com a chamada dizendo ainda que os conflitos com Paulo Bento no Sporting são para esquecer.
"Sempre estive disponível para representar a Seleção. É um orgulho e vou lá para estar às ordens do 'mister'. Como ele [Paulo Bento] disse, o interesse do país sobrepõe-se a qualquer conflito", disse o médio encarnado à Sport TV após o triunfo dos encarnados por 1-0 sobre o Sp. Braga.
"RECORD"

uma luta importante

Fundação Champalimaud: Pôr a ciência no hospital para derrotar o cancro
Esta é a Janela da Esperança", diz-nos Raghu Kalluri, apontando para um grande janelão que rasga a parede à nossa frente, por cima das nossas cabeças, ao nível dos andares superiores. Acabamos de entrar no átrio, com três andares de pé direito, do edifício principal das novas instalações da Fundação Champalimaud.
Ainda é um estaleiro - o PÚBLICO visitou a obra há uma semana de capacete de plástico, colete e botas especiais -, mas na companhia de Kalluri, especialista do cancro da Universidade de Harvard e director do futuro Centro do Cancro que aqui deverá começar a funcionar em meados do próximo ano, percebe-se como vai estar estruturada a principal componente do Centro Champalimaud de Investigação, situado na doca de Pedrouços, em Lisboa, e que vai ser inaugurado amanhã.
O poético nome da janela, salienta Kalluri, é do arquitecto do edifício, Charles Correa, e simboliza uma das visões de base que presidiu à sua concepção. "Este é um dos primeiros edifícios no mundo onde o hospital, a prática que consiste em ver doentes, e a investigação destinada a identificar novos medicamentos estão integradas", tinha-nos dito Kalluri, uns dias antes desta visita, numa entrevista que será publicada amanhã no P2. "É dos poucos lugares onde os doentes que entram no hospital podem ver cientistas a fazerem experiências. E os cientistas, enquanto trabalham, podem ver os doentes a entrar no hospital. Os doentes vêem que algo está a ser feito para eles, o que lhes dá esperança no futuro, e os investigadores percebem que vão ter de trabalhar ainda mais para salvar os doentes."
A "janela" não é o único ponto de ligação visual do mundo da ciência com o mundo da medicina. Um pouco mais à frente, entramos na área onde, do lado direito, ficará o hospital de dia. E, do lado esquerdo, abre-se um terraço com vista para um jardim interior (ao nível da cave) com altíssimas palmeiras e outras árvores tropicais. Um quadrilátero cujas paredes meias com o edifício também são de vidro, deixando ver o que se passa nos dois andares superiores, onde ficarão alojados todos os laboratórios científicos do centro. "As pessoas que estiverem à espera de uma consulta poderão ver daqui os cientistas a trabalhar", frisa Kalluri.
O Hospital do Cancro - cujo número de médicos ainda está por determinar, mas que foi concebido para receber, em velocidade de cruzeiro, 300 doentes por dia -, ocupa os dois andares inferiores: o piso térreo e a cave. "Não gostamos de lhe chamar clínica, é mesmo um hospital", diz Kalluri, enquanto percorremos os corredores ainda vazios. No andar de baixo ficará a área de exames e tratamento - quimioterapia, radioterapia, ressonância magnética, recolhas de sangue, etc. Também tem um pequeno jardim, mais privado, "onde, se quiserem, os doentes poderão deambular ou sentar-se enquanto recebem tratamento", salienta Kalluri. É o "Jardim da Quimioterapia".
Lá em cima, os dois andares destinados à investigação ocuparão enormes espaços abertos, com "alcovas" onde ficarão alojados os equipamentos e máquinas necessários, que serão partilhados por todos. Entre o segundo e o terceiro piso, a transparência mantém-se, graças a escadarias abertas e varandas de vidro, para facilitar a interacção entre os cientistas.
"PÚBLICO"

 quem ganha menos, ganha sempre menos

Quem ganha menos vai fazer mais descontos
A conjugação do corte salarial (entre 3,5% e 10%) com a contribuição adicional para a CGA vai baixar o valor do desconto dos salários mais elevados e ter o efeito exactamente inverso entre quem ganha 1500 a 2 mil euros. O IRS também perde receita.
Além do corte salarial, os funcionários públicos vão também ser chamados, a partir do próximo ano, a contribuir com mais um ponto percentual para a Caixa Geral de Aposentação (CGA) - para onde descontam actualmente 10% e ao qual se soma ainda o 1,5% que também pagam para ter o subsistema de saúde da ADSE. Ou seja, em vez de 11,5% passam a descontar 12,5% de um ordenado que vai "encolher" na sequência do corte já anunciado.
Mas o efeito desse corte e da subida da contribuição para a CGA é diferente, e vai pesar mais entre quem tem remunerações mais baixas. Já se sabe - porque o Governo deu como exemplo esse patamar de rendimentos - que quem ganha entre 1500 e 2 mil euros mensais verá o vencimento sofrer uma redução de 3,5%.
Na prática isto significa que quem ganha 1537 euros ficará com uma remuneração de 1483 euros e quem recebia agora ilíquidos 1945 euros descerá para 1877 euros. Em ambas as situações a subida da contribuição para a CGA vai provocar mais um "rombo" no ordenado. No primeiro caso, os descontos actuais (CGA e ADSE) somavam 177 euros e vão subir para os 185, euros; no segundo passa-se de 224 para 235 euros.
Contas feitas, a um corte salarial de 54 e 68 euros, há ainda que contar com mais cerca de 11 euros mensais de encargo para com a CGA.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

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