Luís Nobre Guedes | |
Ministro de Portugal | |
Mandato: | XVI Governo Constitucional
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Precedido por: | Arlindo Cunha |
Sucedido por: | Francisco Nunes Correia |
Nascimento: | 3 de Setembro de 1955 (55 anos) |
Partido: | CDS- |
Luís Nobre Guedes, pseudónimo de Luís José de Mello e Castro Guedes (Lisboa, 3 de Setembro de 1955) é um advogado e político português.
Licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1976. Advogado desde 1978, foi colaborador das firmas F. Castelo Branco, Nobre Guedes & Associados e Pena, Machete, Botelho Moniz, Nobre Guedes, Ruiz & Associados. Actualmente é sócio da firma Nobre Guedes, Mota Soares & Associados, integrada na firma Cremades & Calvo Sotelo, sedeada em Madrid. Foi também administrador de empresas, tendo fundado e presidido ao Conselho de Administração da SOCI – Sociedade de Comunicação Independente, proprietária do extinto semanário O Independente e da revista K.
Militante e dirigente do Centro Democrático Social, foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa (1995-2002), deputado ao Parlamento Europeu e presidente da Assembleia Municipal de Cascais. Integrou o XVI Governo Constitucional, como Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território (2002-2004). Foi membro do Conselho Superior de Magistratura.
Funções governamentais exercidas
* XVI Governo Constitucional
o Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território
Curiosidade
Luís Nobre Guedes na verdade não se chama assim. O "Nobre" não vem no registo. Quem tinha o apelido Nobre Guedes era o seu avô. Na II Guerra Mundial Francisco José Nobre Guedes, diplomata de carreira, ocupou um posto-chave: a representação de Portugal na Alemanha de Adolf Hitler. Embora ideologicamente mais próximo do III Reich, Salazar defendia uma política oficial de neutralidade. Já o embaixador em Berlim preconizava aproximações às autoridades nazis. A divergência acabou em ruptura: Francisco Nobre Guedes foi demitido de embaixador. E não mais autorizado a ocupar cargos públicos (limitou-se a presidir durante uns anos ao Comité Olímpico de Portugal). O seu filho Felipe, também Nobre Guedes, decidiu não passar o apelido "maldito" aos netos do embaixador, receoso das consequências. Mas Luís sempre o usou.
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