AUGUSTO DE VASCONCELOS Primeiro ministro de Portugal | |||||||||
Mandato: | 12 de novembro de 1911 - 16 de junho de 1912 | ||||||||
Precedido por: | João Pinheiro Chagas | ||||||||
Sucedido por: | Duarte Leite Pereira da Silva | ||||||||
Nascimento: | 25 de Setembro de 1867 (143 anos) Lisboa, Portugal | ||||||||
Falecimento: | 27 de setembro de 1951 Lisboa, Portugal | ||||||||
Primeira-dama: | Hermínia Laura de Albuquerque Moreira | ||||||||
Partido: | Partido Republicano Português | ||||||||
Profissão: | médico, professor de Medicina e político | ||||||||
Augusto César de Almeida de Vasconcelos Correia (Lisboa, 25 de setembro de 1867 — Lisboa, 27 de setembro de 1951), mais conhecido por Augusto de Vasconcelos, foi um médico e professor de Medicina, político e diplomata português do período da Primeira República.
Republicano moderado desde a sua juventude, era considerado amigo pessoal de Afonso Costa e politicamente próximo de Brito Camacho. Era professor catedrático de Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, pela qual se tinha licenciado em 1891.
Estreou-se na governação como Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo presidido por João Pinheiro Chagas, no período de 12 de outubro a 12 de novembro de 1911, tendo nesta última data assumido a presidência do Ministério, mantendo em acumulação a pasta dos Negócios Estrangeiros. Manteve-se como Presidente do Conselho de Ministros até 16 de junho de 1912.
Em 16 de junho de 1912 abandonou a presidência do Ministério, que passou a ser ocupada por Duarte Leite, permanecendo, contudo, no cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros até 9 de janeiro de 1913.
Enveredou então pela diplomacia, ocupando o posto de embaixador de Portugal em Madrid nos anos de 1913 e 1914, passando depois para a embaixada em Londres, que ocupou de 1914 a 1919, período que compreendeu a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, altura em que a embaixada em Londres tinha um papel crucial na condução política do conflito.
Terminada a Guerra, chefiou em 1919 a delegação portuguesa à Conferência de Paz de Paris, passando depois trabalhar na Sociedade das Nações, organismo no qual foi delegado português em 1934 - 1935, presidindo nessa altura à respectiva Assembleia Geral. Nessas funções ganhou algum destaque com os esforços diplomáticos que desenvolveu para pôr termo à Guerra do Chaco que em 1935 opôs a Bolívia ao Paraguai.
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