10/09/2010

TENHA UM BOM DIA............



...e aguente-se às broncas e aos cambalachos


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Descubra os maiores erros nos 
manuais dos seus filhos
Como estão os seus conhecimentos de História do 12º ano? Não se acanhe, esta é fácil: durante a Primeira República, quem era o líder do Partido Democrático? Hipótese 1: Manuel Gomes da Costa. Hipótese 2: Afonso Costa. Hipótese 3: António Costa. O primeiro chefiou o golpe de Estado de 1926 e assumiu a chefia do Ministério, depois de afastar Mendes Cabeçadas, e a presidência da República. É um forte concorrente. Mas está errado. O segundo, foi um dos obreiros da implantação da República a 5 de Outubro e fundador do Partido Democrático. O terceiro, é o actual presidente socialista da Câmara de Lisboa.
Portanto, se respondeu Afonso Costa, está cientificamente correcto. Mas saiba que, segundo o manual de História da Porto Editora actualmente em vigor, errou. Uma gralha numa cronologia coloca o socialista António Costa 
como o líder do Partido Democrático.
Falhas como esta aparecem nos manuais escolares com alguma frequência segundo os profesores ouvidos pela SÁBADO. Mas são menos do que há dez anos atrás, quando nem todas as editoras tinham consultores científicos.
"SÁBADO"

Empresas têm de pedir 3,6 mil 
milhões emprestados em 2011
Há seis meses que as empresas portuguesas não recorrem aos mercados internacionais para se financiarem.
O mercado internacional de crédito está encerrado para as empresas portuguesas há pelo menos seis meses. O ano aproxima-se do fim e no próximo há mais 3,6 mil milhões para pagar à banca e aos investidores, só nas grandes empresas não financeiras.
A EDP foi a última das grandes empresas da bolsa de Lisboa a vir ao mercado buscar financiamento, a 9 de Março. Pouco tempo depois, começou a instalar-se a desconfiança em relação às contas públicas dos países periféricos da Zona Euro, entre eles Portugal.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

FIFA atenta à questão
EVENTUAIS INTERFERÊNCIAS GOVERNAMENTAIS
A FIFA esclareceu que está a “acompanhar” a atual situação na FPF em relação à adequação dos estatutos, apelidando a questão de “assunto de relevância”.
“A FIFA costuma estar em contacto com a federação portuguesa, como sucede com todas as filiadas, e preocupa-se sempre em atualizar-se sobre todos os assuntos de relevância”, admitiu à Lusa fonte daquele organismo, o qual defende que “não há razão, até ao momento”, para a FIFA se “envolver numa questão interna”.
A terminar, a mesma fonte deixa perceber que esta posição até pode mudar de figura caso entenda que existam interferências externas neste assunto. “A posição geral da FIFA sobre interferências governamentais é bem conhecida por toda a gente”, sublinhou. A FPF ainda não adequou os estatutos à lei, tendo o governo suspendido o estatuto de utilidade pública.
"RECORD"

Despesa do Estado cresceu 2,7% em Agosto
O despesa corrente primária continua a aumentar. O Governo revelou ontem que, em Agosto, aumentou 2,7%, mas garante que não há descontrolo e que só tem havido agravamento nas despesas sociais, enquanto as outras têm sido 
"contidas e controladas".
Ainda antes de chegar ao Parlamento, onde sabia que seria questionado pelo PSD sobre os dados da execução fiscal, o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, já tinha divulgado os números relativos ao mês de Agosto. E foi também nessa ocasião que argumentou que a situação "não está descontrolada".
Segundo o governante, a prova de que há controlo da despesa está também nos números que revelam um crescimento maior nos meses anteriores
(3,8% em Julho e 4,3% em Julho).
Os mesmos argumentos foram repetidos por Emanuel dos Santos na Comissão Permanente da Assembleia da República, onde ouviu o deputado Miguel Frasquilho, do PSD, considerar que o país "está a caminhar para um abismo financeiro". Escutou também a repetição do novo repto ao Governo lançado no domingo por Pedro Passos Coelho - a exigência de divulgação dos dados da execução orçamental até Setembro, antes da apresentação do 
Orçamento de Estado para 2011.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Escolas sem autorização para usar 
cartões electrónicos
 Os cartões electrónicos estão a funcionar na maioria das 1200 escolas dos 2.º e 3.º ciclos e do secundário do país sem a autorização prévia da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), que é obrigatória por lei. Quem o diz é a secretária-geral daquela entidade independente, Isabel Cruz, que admite vir a actuar, caso chegue à CNPD alguma queixa relativa àquele sistema, que permite, entre outras coisas, controlar as entradas e as saídas dos alunos nas escolas.
Contendo o nome e o número de cada aluno, o cartão electrónico é, a par da videovigilância, uma das medidas de segurança do Plano Tecnológico para a Educação. Além de controlar os acessos dos alunos às escolas, permite, por exemplo, que os pais controlem as notas dos filhos e aquilo que consomem na cantina. Apesar disso, e ao contrário do que sucedeu com a instalação das câmaras de vídeo, a CNPD não foi instada a conceder a necessária autorização prévia.
"Qualquer sistema que implique tratamento de dados pessoais tem que ser comunicado à comissão. Alguns estão sujeitos a mera notificação e outros a uma autorização prévia. No caso dos cartões electrónicos, não podem estar a funcionar sem que a comissão autorize", adiantou Isabel Cruz, acrescentando que, por enquanto, e porque "não tem no seu espírito uma atitude repressiva", a comissão vai aguardar que "as escolas assumam uma atitude responsável". Isso não invalida que a CNPD possa exercer alguma acção no terreno, "se houver alguma queixa".
"PÚBLICO"

Perguntas a Lima podem chegar às 200
A carta rogatória elaborada pelas autoridades brasileiras – com o objectivo de ajudar a descobrir as circunstâncias do homicídio de Rosalina Ribeiro, secretária e companheira do milionário português Lúcio Tomé Feteira – deverá chegar a Portugal dentro de 15 dias.
Ao todo, o advogado português da vítima, Duarte Lima, deverá ter de responder a cerca de 200 perguntas. Entretanto, e ao que o CM apurou junto de fonte ligada ao processo de investigação, a polícia já eliminou da lista de suspeitos a filha do milionário, Olímpia Feteira, o advogado brasileiro de Rosalina, Normando Ventura, e Negrão, que alugou uma das fazendas do empresário em Maricá. A mesma fonte disse que os investigadores já "estão na posse de elementos que podem conduzir à identidade do assassino" e sublinhou que os investigadores estão convictos de que "foi um crime planeado".
"CORREIO DA MANHÃ"

Mantorras vai abandonar
Quando se pensa em Mantorras logo vem à memória aquele pontapé fulminante com que bateu o guarda-redes do V. Setúbal, Marco Tábuas, a partir do miolo do meio campo, logo vem à memória a célebre finta agarra ladrão, logo vem à memória a relação de amor com os benfiquistas.
Essas recordações jamais sairão do coração e da cabeça dos adeptos, mas a possibilidade de rever o angolano em campo, essa sim, irá desaparecer. Mantorras, disse-o Luís Filipe Vieira, vai ser hoje figura central de uma reunião em que será discutido, e em princípio assumido, o final de carreira do futebolista que sonhou e fez sonhar os benfiquistas.
"A BOLA"

'Site' promove Madeira como destino 
turístico de casamento 'gay'
'Site' para homossexuais diz que nas ilhas a comunidade é maior do que aparenta.
"O sexo e o casamento entre gays e lésbicas estão legalizados em Portugal e, consequentemente, na Madeira. A idade de 'maioridade' é de 16 anos. Na Madeira, a comunidade homossexual é ainda muito recatada, apesar de ser maior do que aparenta. Não existem locais específicos para gays e lésbicas, pelo menos sítios que sejam divulgados." É desta forma que o site Strawberry World - Madeira Web vende o arquipélago como destino turístico.
A página ( http://www.madeira-web.com/PagesP/gay.html) está registada no Reino Unido, numa iniciativa atribuída a um grupo de madeirenses residentes nas ilhas do Canal (Jersey, Guernsey), a maioria a trabalhar no turismo.
António Serzelo, fundador da Associação Opus Gay, confirmou ao DN que tinha conhecimento da existência deste site, até porque foi contactado pelos seus criadores, que lhe apresentaram o projecto ainda antes de, em Portugal, ser permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Eu disse- -lhes que achava muito bem que fizessem um sítio para a Madeira e que avançassem… Isto só significa que a realidade anda à frente das posições do Governo Regional. Aliás, na Madeira já houve um casamento de madeirenses, 
penso que duas mulheres", referiu.
António Serzelo diz mesmo que as entidades locais, tendo em conta a crise do turismo na região e a perda de receitas, deveriam, "em nome dos interesses da Madeira, rever essa política, porque o turismo gay é um nicho de mercado endinheirado". E avança que há estimativas que indicam que em cada 800 mil turistas, cem mil são gays: um número a reter para os agentes económicos", alerta. Até porque o arquipélago "tem muitas belezas naturais", mas continua 
sem ter uma oferta específica
António Serzelo defende que os líderes regionais devem por isso acabar com "o discurso homofóbico e exterminador", numa alusão às declarações de Alberto João Jardim para quem chamar casamento a uma união gay "é o mesmo que lhe chamar cozido à portuguesa ou bacalhau com todos".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Benefícios fiscais são mesmo para cortar, 
diz Teixeira dos Santos
Ministro rompe silêncio e mostra que está a contar com receita que o PSD considera inaceitável para viabilizar o Orçamento do Estado. Governo tentou ontem acalmar os mercados
"Lá fora estão todos a olhar para nós", avisou Miguel Frasquilho no calor do debate parlamentar de ontem sobre a situação das finanças públicas. Mas "eles", os observadores internacionais estavam lá dentro - nas bancadas da Assembleia da República, a delegação de uma das agências de rating mais influentes, a Standard&Poor''s, assistia ao debate, um facto inédito em Portugal.
Com a pressão sobre os juros da dívida pública portuguesa em níveis historicamente elevados e Portugal de novo no centro das atenções dos mercados, o governo tentou ontem acalmar os investidores, garantindo que a despesa pública está controlada e que a consolidação orçamental a sério vai começar no próximo ano. O ministro das Finanças interrompeu o silêncio de um mês e meio para enviar também uma mensagem para consumo interno e externo: o esforço de redução do défice será "muito sério" e exigirá novo aumento da carga fiscal.
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