... e não se conforme com as vigarices!!!
compre jornais
O Freeport nunca existiu
Algumas reacções à conclusão judicial do processo Freeport criaram na opinião pública a ideia de que tudo não passou de uma ficção.
Criou-se a ideia de que as informações publicadas na comunicação social ao longo de meses não tinham qualquer fundamento – e visavam,
em última análise, denegrir o primeiro-ministro.
Numa palavra, fez-se passar a ideia de que o Freeport nunca existiu.
Ora, é necessário recordar que quem publicou as primeiras notícias sobre este tema foi o SOL – e podemos agora dizer que tudo o que noticiámos era verdadeiro.
O que foi divulgado não se baseou em opiniões nem em rumores, mas em factos. E os factos são indesmentíveis – estando aliás, documentados no processo.
Diga-se, a propósito, que o SOL não foi objecto
de qualquer queixa na ERC relativa a este caso.
Além disso, o facto é que o Freeport teve arguidos, tem acusados e envolveu dinheiros. O que não se sabe é onde foi parar esse dinheiro – e por isso as conclusões ficaram a meio caminho.
Finalmente, recordem-se as pressões exercidas por Lopes da Mota, a pedido do então ministro da Justiça, sobre os magistrados detentores do processo – pressões essas que foram dadas como provadas
e que lhe valeram a sua demissão do Eurojust.
O Freeport não foi, pois, uma ficção – foi um caso complexo, que envolveu a aprovação de um projecto polémico a três dias de eleições,
quando o Governo já estava em gestão.
Pode esquecer-se o passado – mas não é possível reescrevê-lo.
"SOL"
Energia: Lucro da Galp Energia cresceu mais de 90% no primeiro semestre
A Galp Energia anunciou hoje um aumento de 90,2 por cento no resultado líquido no primeiro semestre deste ano, para 260 milhões de euros, relativamente ao período homólogo de 2009.
O resultado líquido RCA ("Replacemente Cost Adjusted", que exclui o efeito stock e eventos não recorrentes) foi de 174 milhões de euros, mais 71,7 por cento do que no primeiro semestre do ano passado, segundo informação enviada pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"VISÃO"
Europeus: Patrícia Mamona na final do triplo salto
A atleta do JOMA Patrícia Mamona garantiu esta manhã um lugar na final do triplo salto no Campeonato da Europa de Atletismo que decorrem em Barcelona.
Mamona conseguiu, inclusive, bater o recorde pessoal e o recorde nacional. A atleta saltou 14,12 metros, melhorando em 11 centímetros a anterior marca.
O primeiro salto não correu bem à portuguesa (13,69 metros), o segundo foi nulo e só na derradeiro é que Mamona assegurou presença na final.
"A BOLA"
ERC conclui que Prisa influenciou
suspensão do Jornal Nacional da TVI
A Entidade Reguladora da Comunicação Social concluiu que a administração da TVI foi “significativamente influenciada pelos Administradores da Media Capital, especialmente os que aí representavam o grupo Prisa” na decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta da TVI. Porém, não dá como demonstrado que essa decisão “tenha sido determinada por interferências do poder político”.
De acordo com a análise da ERC, o argumento que mais pesou na decisão, que atribuem essencialmente à pressão exercida pelas administradores da Prisa Jose Luis Cebrian e Manuel Polanco, foram a difícil condição financeira da empresa. O regulador baseou-se, para esta conclusão, na análiese de 15 depoimentos presenciais de pessoas envolvidas, como Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz, jornalistas e chefias da TVI, bem como em alguns depoimentos escritos.
Afastando o cenário de interferências do poder político na suspensão deste programa apresentado por Manuela Moura Guedes, a ERC não deixa de concluir que a decisão das administrações da TVI e da Media Capital tinha a “expectativa de regularização das relações entre o operador e o Governo”.
Além disso, “entre os vários factores que estiveram na origem da decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta, se encontram o peso e impacto das reacções públicas de crítica ao programa provenientes de responsáveis do Partido Socialista, nomeadamente, o seu Secretário-Geral”, acrescenta a Entidade Reguladora, que afirma também não haver provas da influência directa do socialista António Vitorino neste assunto.
"PÚBLICO"
Perigo máximo com fábrica
A United Resins, uma empresa de resinas na Figueira da Foz, que recebeu cerca de 5,2 milhões de euros do Estado – 3,5 do IAPMEI e 1,7 do QREN-, tem sido alvo de denúncias por parte do Bloco de Esquerda (BE) e dos ambientalistas da Quercus devido à falta de licenças. O BE e a Quercus alegam que a fábrica, que deverá abrir já em Agosto, será a 'terceira mais perigosa do País' e que devia ser obrigada à licença de Seveso (prevenção de acidentes graves).
Um relatório de uma técnica, certificada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para avaliar os sistemas de gestão de segurança de estabelecimentos de nível superior de perigosidade (SGSPAG), concluiu que a unidade em questão ultrapassa oito vezes o grau permitido por lei (abaixo de um) para não ser obrigado a ter a Seveso.
Segundo o parecer, de 23 de Julho, a que o CM teve acesso, "da análise da documentação disponível considera-se que os resultados e conclusões não repercutem a realidade do estabelecimento fabril da United Resins, uma vez que não considera nem a totalidade dos produtos que devem ser considerados nem uma parte significativa da quantidade de produtos perigosos presentes".
"CORREIO DA MANHÃ"
Montepio faz OPA ao Finibanco
para ter mais de 500 balcões
Instituição mutualista tem acordo de compra com a família Costa Leite e só precisa do "ok" dos seus órgãos. Banif não exclui venda, mas quer saber o preço.
O Montepio chegou a acordo para a compra da posição de 58% que a família Costa Leite tem no Finibanco SGPS e pretende avançar com uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a "holding" que controla o banco com o mesmo nome, a operação em Angola e a seguradora vida, entre outras sociedades. Um negócio que, a preços de mercado, vai implicar um investimento de 260 milhões de euros.
O grande objectivo da instituição mutualista com esta aquisição é ficar com uma rede de distribuição com mais de 500 balcões - por esta razão, chegou a admitir comprar o Banco Português de Negócios - e diversificar o seu balanço, sabe o Negócios. No final de 2009, mais de 87% do crédito do Montepio estava relacionado com o imobiliário, fosse financiamento à habitação ou a promotores e mediadores imobiliários. Já no Finibanco, mais de 40% do crédito está repartido por outros sectores económicos.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Cândido Barbosa: «Posso vencer este ano»
Cândido Barbosa, eterno candidato à vitória na Volta a Portugal em bicicleta, quer concretizar este ano o sonho sempre adiado de vencer a maior prova velocipédica nacional. "O objetivo é concretizar o sonho de vencer a Volta a Portugal. Penso que este ano esse sonho poderá tornar-se realidade", disse à Lusa, assumindo-se como candidato à camisola amarela da corrida que vai estar na estrada
entre quatro e 15 de agosto.
Nem o facto de estar no Palmeiras Resort-Prio-Tavira, que também é a equipa do espanhol David Blanco, o grande favorito para o triunfo nesta edição, parece perturbar o seu desejo de vencer, depois de dois segundos lugares (2005 e 2007) e um terceiro (2006). "E se virmos isto do lado oposto? Eu também sou um candidato", referiu Barbosa. "Se poderei ser o adversário do David? Não. Dentro de uma equipa não há adversários, há colegas", assegurou o português.
Para o ciclista português é a estrada que vai definir a classificação geral: "Consoante forem aparecendo as dificuldades, há um de nós que vai ceder, e esse poderá ficar em segundo plano". considera ainda.
"RECORD"
Governo vende hospitais para pagar dívidas
Quatro unidades de Lisboa foram vendidas a empresa pública por 111 milhões.
O Ministério da Saúde (MS) vendeu quatro hospitais de Lisboa a uma empresa do Estado, por 111,5 milhões de euros, dos quais foram usados 75 milhões para aumentar o capital de 18 hospitais EPE (Empresas Públicas Empresariais) e fazer face às suas dívidas. Entre as unidades vendidas, os hospitais de Santa Marta, São José e Capuchos vão ser integrados no novo Hospital de Todos os Santos, que deve abrir em 2013.
Movimento de Utentes teme que a qualidade dos serviços para os utentes seja afectada, enquanto a Associação de Administradores Hospitalares lamenta a perda de património por parte do Ministério da Saúde. Os hospitais de Santa Marta, São José, Capuchos e Miguel Bombarda pertencem agora à sociedade Estamo, detida pela empresa pública Parpública.
Segundo fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central - do qual fazem parte Santa Marta, São José Capuchos e o pediátrico Dona Estefânia -, os hospitais entretanto vendidos não pagam renda "pela utilização dos edifícios das unidades hospitalares", refere a Lusa.
Mas o MS admite ao DN que o "o pagamento de renda está contratualmente previsto nas situações identificadas". Deixando assim antever que alguma das unidades paga ou vai pagar renda. O MS não adiantou, contudo, mais informações sobre esta questão.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Associação Portuguesa de Seguradoras
Saúde. Subida dos custos força aumento dos prémios
O negócio dos seguros de saúde continua em 2010 a ser dos que mais cresce, mas há um problema por resolver para a maioria das seguradoras: deixar de perder dinheiro.
"Na área da saúde, nos últimos 15 anos não houve um em que, em média, as seguradoras tenham tido resultados positivos", aponta Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras. Para inverter a situação é inevitável aumentar os prémios dos seguros de saúde? "Também, assim como controlar os custos", diz o líder da APS, na apresentação dos resultados do sector no primeiro semestre. Em Portugal, há dois milhões de pessoas com seguros de saúde.
A subida gradual dos prémios e a necessidade de controlo dos custos assumida pelo representante do sector segurador, surge na mesma altura em que se debate a proposta do PSD de eliminação do carácter "tendencialmente gratuito" do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A expansão dos cuidados em Portugal - quer no SNS, quer no lado dos privados - levou a melhor oferta e ganhos de saúde pública, mas também a um crescimento significativo da despesa dos portugueses nesta área. Em 2007, Portugal gastava cerca de 10% do Produto Interno Bruto em saúde, a sexta factura mais alta na zona euro, acima de países como o Reino Unido, Suécia ou Itália.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras, parte da subida da despesa no capítulo dos seguros deve-se a um problema de comportamento de alguns consumidores, que não encaram o seguro como uma cobertura de risco para acontecimentos aleatórios, mas sim para gastos nem sempre essenciais, esgotando consistentemente o plafond.
Por outro lado, há a forma como estes seguros se posicionam, vendendo a garantia de acesso ao conforto e qualidade da rede privada de saúde. "Existe actualmente uma tendência crescente para estas [privadas] estarem aptas a dar resposta a cenários clínicos que antes recaíam exclusivamente no âmbito do Serviço Nacional de Saúde", esclarece a Médis, do grupo Millenniumbcp, um dos líderes de mercado em Portugal.
"i"
Portugueses consomem o dobro
do sal recomendado pela OMS
Portugal consome o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A Sociedade Portuguesa de Hipertensão acredita que esta situação será alterada com a entrada em vigor da nova Lei do Pão.
No dia 1 de Agosto, domingo, entra em vigor a nova Lei do Pão que estabelece como limite máximo uma quantidade de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a dose de sal consumida pelos portugueses seja no máximo seis gramas, mas segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), cada português consome em média 12 gramas de sal por dia.
"É a melhor lei em termos de saúde pública que já foi publicada. Vai fazer com que de forma normal as pessoas vão consumindo menos sal", disse José Alberto Silva, presidente da SPH sobre a nova legislação.
A nova lei obriga ainda a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados devam "proporcionar uma informação objectiva e simples que inclua dados sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose".
"Pensamos que estas medidas vão levar a uma redução progressiva de sal na alimentação e beneficiar a baixa da causa de morte número um em Portugal, que é o acidente vascular cerebral (AVC)", adiantou ainda o presidente da SPH.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Sem comentários:
Enviar um comentário