14/05/2010

TENHA UM BOM DIA

Sócrates diz que austeridade deverá durar «ano e meio»
«Estas medidas adicionais são fundamentais para Portugal, para defender o país, para defender a nossa economia, para assegurar o seu financiamento» afirmou o primeiro-ministro, explicando que as medidas deverão vigorar «ano e meio», mas sem especificar se se aplica à totalidade do pacote.
"SOL"

Número de desempregados que recebe subsídio já está a cair
O número de beneficiários do subsídio de desemprego começou a cair numa altura em que o desemprego ainda está a subir. É isso que revelam os dados oficiais publicados esta semana pelo Ministério do Trabalho. Em Março, havia menos 12 mil subsidiados em comparação com o mês anterior, mas mais 10,4 mil inscritos nos centros de emprego.
Estes dados, ainda preliminares, reflectem a situação apurada em meados de Abril. A informação aponta para 358,7 mil desempregados apoiados pelo subsídio desemprego ou pelo subsídio social de desemprego.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Políticos. Estes são os salários mais odiados
A teoria de que "o exemplo deve vir de cima" vai justificar a aprovação da medida mais popular - ou populista, dependendo da perspectiva - do pacote de cortes que hoje o primeiro-ministro e o líder da oposição vão acordar: a redução dos salários dos políticos e dos gestores. Mas Pedro Passos Coelho, em Janeiro passado, tinha sido até mais ambicioso: o novo líder do PSD defendeu que a diminuição poderia chegar aos 10, 15%. Isto quando, pouco tempo depois, o PSD - ainda chefiado por Ferreira Leite e José Pedro Aguiar-Branco - recusava aprovar a proposta do CDS de retirar a todos os titulares de cargos públicos e gestores o 13º mês. A proposta chumbou pela coligação negativa do PS, BE e PSD. Só o PCP admitiu a solução do CDS.
Paulo Portas afirmou ontem ao i que, quando for discutido um orçamento rectificativo para 2010, o CDS voltará a insistir com a sua proposta de extinção do subsídio de Natal para políticos e gestores públicos. Sobre a proposta de Pedro Passos Coelho, considerou-a "tímida, muito tímida".
"i"

Cortes vão afectar mais os bolsos dos portugueses do que o previsto
Na versão ventilada anteontem, só os rendimentos acima de cinco salários mínimos nacionais - 2375 euros - sofreriam um corte mensal de 1,5 por cento do seu rendimento bruto. Abaixo dos 2375 euros e até um SMN (475 euros em 2010), o corte seria de 1 por cento. Mas ontem, o Governo anunciou outros limiares, mais rigorosos.
O limiar de agravamento para 1,5 por cento passou a ser o 3º escalão do IRS, ou seja, 1285 euros mensais. Ora, de acordo com as estatísticas de IRS mais recentes (2006), a alteração passou a abranger possivelmente mais 200 mil agregados familiares.
Os agregados familiares acima do 3º escalão representavam cerca de 15 por cento dos contribuintes, mas pagavam quase quatro quintos da receita de IRS. Já entre o salário mínimo nacional - rendimento abaixo do qual não se será tributado - e o terceiro escalão do IRS estavam 25 por cento dos contribuintes, mas apenas 20 por cento da receita. De fora ficariam mais de metade dos contribuintes que pouco contribuiam para a receita do IRS.
"PÚBLICO"

Mourinho: «Mais cedo ou mais tarde treinarei o Real»
O semanário italiano "Panorama" publica sexta-feira uma extensa entrevista de José Mourinho na qual o treinador português alimenta a especulação quanto à saída do Inter Milão rumo ao Real Madrid.
"Mais cedo ou mais tarde treinarei o Real Madrid. Treinei um grande em Inglaterra, treino um grande na Itália e irei treinar um grande em Espanha. Ganhei tudo em três países, não me falta nada. Mas faz-me rir quando ouço alguns presidentes a compararem-me aos seus treinadores, que não ganharam sequer uma taça da Toscana ou de Reggio Calabria", afirma Mourinho na entrevista num excerto hoje publicado em "site" italianos, sublinhando que nada está decidido."Os que escrevem que tenho um pé em Itália e outro em Espanha dizem falsidades", acrescenta.
"RECORD"

Polícia rejeitou gravadores
Ricardo Rodrigues tentou entregar os gravadores dos jornalistas da ‘Sábado’ à polícia e à ERC, mas nenhuma destas entidades aceitou ficar com o material que o deputado do PS levou nos bolsos ao abandonar a entrevista.
"Saí dali e quis entregar os gravadores num posto de polícia. Não aceitaram. Quis entregar na ERC. Não aceitaram. Era sexta-feira e na segunda entreguei-os nos tribunais", revelou em entrevista à RTPN. Contactado pelo CM, o deputado socialista não quis explicar os motivos apresentados pela polícia e pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social para recusarem ficar com a guarda dos gravadores. Quando questionado sobre se hoje se arrepende do acto que cometeu, Ricardo Rodrigues apenas afirmou: "Não vou responder a mais nenhuma pergunta".
"CORREIO DA MANHÃ"

Bento XVI critica aborto e casamento homossexual
Bento XVI exprimiu "profundo apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos socioeconómicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas" por aquele drama.
Por outro lado, defendeu "as iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Preço do medicamento muda a partir de Junho
As novas regras de comparticipação de medicamentos entram em vigor no dia 1 de Junho. Além de prever o subsídio a 100% de parte dos remédios para grupos mais carenciados, obriga a que cada novo fármaco seja 5% mais barato do que outro semelhante.
O objectivo, diz o preâmbulo do decreto-lei ontem publicado em Diário da República, é melhorar o acesso da população ao medicamento, incentivar o consumo de genéricos e reduzir a factura do Serviço Nacional de Saúde (SNS). E a garantia é a de que essa redução "não é feita nem à custa da qualidade, nem por via da transferência de custos para o utente".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Arranca hoje na Covilhã o estágio da equipa das quinas.
Poucos jogadores disponíveis mas... em número mágico.

Eduardo, Daniel Fernandes, Miguel Veloso, Fábio Coentrão, Pedro Mendes, Nani e Liedson, eis as primeiras estrelas de Portugal a começar a trabalhar para o Mundial da África do Sul. Arranca hoje, na Covilhã, com vista para a Serra da Estrela, o estágio da Selecção Nacional. Com poucos jogadores ainda, é certo, mas que formam um número mágico: o sete. Que seja bom pronuncio para Portugal, desejará Carlos Queiroz.
"A BOLA"

Sem comentários: