22/05/2009

É MELHOR SER DO QUE PARECER

Quando o luxo vem sem etiqueta...

O tipo desce na estação de metro vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos traseuntes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a 'bagatela' de 1000 dólares.

A experiência, gravada em í­deo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.


Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de glamour.

Somente uma mulher reconheceu a música...

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