06/12/2025


𝐍𝐀̃𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐂𝐀 𝐀 𝐌𝐄𝐌𝐎́𝐑𝐈𝐀
𝕠 𝕖𝕤𝕥𝕒𝕕𝕠 𝕟𝕠𝕧𝕠
Ɑ hιstóɾιᥲ ᥲνιsᥲ-ᥒos,
ɱᥲs sᥱɾᥲ́ ɋυᥱ ᥱstᥲɱos ᥲ oυνιɾ?
 Durante décadas, o “Estado Novo” salazarista vendeu-se como recuperação e estabilidade nacional, enquanto silenciava, reprimia e aprisionava as vozes discordantes do regime. Hoje, o discurso repete-se, disfarçado de nacionalismo e promessas vazias. 

O crescimento do ultranacionalismo e do fascismo veste-se de novas cores, mas carrega a mesma essência: medo, divisão e manipulação. Sem recursos de censura ou de uma polícia política, a propaganda espalha-se pelas redes sociais e pelos meios de comunicação, num discurso encoberto pelo patriotismo e pelo ódio ao diferente e às ideias novas. 

O passado já nos mostrou o desfecho destas narrativas, mas ainda assim, muitos insistem em segui-las, hipnotizados pelo conforto das respostas fáceis e dos inimigos inventados. A prova disto é a crescente representatividade em vários países destas correntes políticas, e nalguns casos a ascensão ao poder. É necessário contrariar, informar e relembrar o caminho para onde estas correntes nos levam e é, por isso, urgente elevar a voz da discórdia para reinventarmos a revolução que celebramos no mês de Abril. 

Os MUTU convidam-vos a ouvir... mas, sobretudo, a resistir! 

Projeto bracarense formado em 2020, mutu é um quarteto heterogéneo no que respeita aos gostos e influências dos seus elementos. Da eletrónica à música tradicional, do jazz ao psicadelismo, do fado ao post-rock, tudo se combina num tecido musicalmente moderno e minimalista encimado por uma voz evocativa de uma portugalidade de outrora, transmitindo mensagens que apelam a um sentido crítico sobre importantes problemáticas sociais.
 

 
FONTE: Portugal rebelde 
 
 
 NR: O traste do venturguer quer 3 salazares em Portugal. Ele quer 3 vezes a pobreza da época salazarenta, analfabetismo na ordem dos 90%, concentração da riqueza em meia dúzia de famílias, o triplo da corrupção que à época a censura não deixava noticiar, violações de menores mantidas no segredo, prolongamento duma guerra absurda já perdida, com o triplo dos mortos e inválidos. E há quem dê ouvidos a esta merda de homem.

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