24/12/2024

PHINTOXUI

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O folclore

Hoje e amanhã são  dias de sermos bonzinhos, de fingirmos uma felicidade colorida em lampadinhas e papéis de embrulho e de homenagearmos o judeuzinho que nem os judeus consideram o 'salvador'. Claro que o judeuzinho é um boneco que rende dinheiro à fartazana.

Felizmente que o notável marketing da "ic" permite aos donos do dinheiro ganhar mais uns largos milhões com o negócio das palhinhas e do estábulo. E os governos o que fazem? Bem os governos fazem tudo para promover esta aldrabice que traz alguma acalmia social que dura pouco mas enquanto o pau vai e vem.....

Não sabemos porque as opções protestantes do catolicismo embarcaram na conversa do "julio 1" e participam na feira da ladra de broas castelar, bolo-rei bacalhau cozido e borrego, parece haver falta de festas pagãs, não é difícil organizar bacanais. Nesta época os sem abrigo tomam duche de água quente, vão ao barbeiro ou cabeleireiro, têm reforço alimentar e são uns privilegiados pois voltam à rua para a partir da enxerga onde se deitam ver quem descobre primeiro a estrelinha a mover-se até belém.

Agora as prendas são auríferas mesmo fatelas, o incenso e a mirra estão em desuso só os druidas que não são crentes as usam para porções mágicas. Se as mentirosices da época nos dessem algum lucro talvez alinhássemos mas não auferindo qualquer comissão preferimos desancar naqueles que se dão ao trabalho de alienar.

Entretanto o que muda de natal para natal são as desigualdades sociais que se tornam cada vez mais desiguais em todo o mundo, o povo otário aceita estas fantochadas, parece feliz e depois paga a factura logo a partir de janeiro.

Isto não é um artigo de opinião, não temos categoria para tanto, é um desabafo de quem está cercado de cornos mansos.

* Pensionista

IN "apeidaéumregalodonarizagentetrata" 24/12/24.

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