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A treta não acaba
Até 7 de Outubro tínhamos como notícias frequentes a invasão assassina da Ucrânia, a pedofilia continuada e persistente pelos profissionais da "ic", a boçalidade dos deputados do partido da extrema direita parlamentar que "mais parece uma cloaca acústica", a desgraça dos migrantes no Mediterrâneo e outra pequenas novelas com mais ou menos importância
Hoje é diferente, no médio oriente temos imensa barbárie sob o pretexto do ódio religioso onde muçulmanos e judeus têm as mãos manchadas de sangue inocente, a insistente incompetência dos ministros do governo maioritário do PS, agora com a cenaça de quererem tornar os médicos os maus da fita e de vaticinarem o caos para o SNS e também a diplomacia da UE que se desdobra em contactos multilaterais para o resultado ser zero.
Por cá o SNS só existe porque a maioria dos que lá trabalham é competente e abnegada mas o que nos parece é que existem craques a pretender fazer-lhe quase o mesmo que fizeram à REN e à EDP. A oposição ao governo é fraquinha, grita-se muito, visita-se também, a ausência de propostas alternativas é total e o PS de vez em quando faz de conta que cedeu a uma qualquer reivindicação quando na verdade ela já estava prevista no organigrama. Há quem diga que as "cataratas" são a terceira causa da cegueira em Portugal sendo precedidas pela religião e a política.
No exterior os ódios infernizam, odeia-se quem migra à procura de melhor vida, odeiam-se as pessoas mais frágeis, a ambição totalitária está ávida de escravos, as religiões dão para tudo, manipular, violar, assassinar é um fartar vilanagem, por seu lado democracias boazinhas tudo toleram ao mercado das barbaridades. Só não se odeia o ódio.
Não é um retrato famoso este que apresentamos mas é o que existe, a solução não é ser do contra pois seremos neutralizados, o melhor é tentar iludir o sistema e passar entre os pingos da borrasca.
* Pensionista do blogue
Lisboa, 30/10/23.
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