03/05/2023

ACONCHEGADA VIRIL

 .


 

 

Palitando com

uma pena de pato

Sempre o definimos como o mais inteligente dos políticos portugueses embora também afirmássemos que era o menos pior de todos.

Imagine-se uma penúltima ceia qualquer, num restaurante à maneira procopiana onde entradas, consomés e segundos desfilam a gosto das individualidades de topo, de políticos em busca dum holofote e brilhantes comentadores "cem" dúvidas.

A comida portuguesa é boa, dá para tudo, aerofagias políticas, tromboses de opiniões, depressões sistémicas e furúnculos nos glúteos.

Com o governo em crise, ministras semanticamente aldrabonas, um ministro sem paraquedas, a conveniente carta fúnebre, o vaticínio da próxima vítima para as coutadas das infraestruturas o futuro não lisonjeiro. E assim na penúltima ceia se aguardava a chegada do profeta para falar de actos pecaminosos sujeitos a sanções, para gáudio das panças com secreções quase apopléticas. .

 

E naquele seu geito "neuropausado" veio dizer que de nada tinha medo, que até gostava de ser confrontado, que se fosse preciso ia a votos para o que desse e viesse, que esperaria ver o abraço afectuoso entre o PSD e a extrema direita, caso fosse dissolvida a AR. Mas, enquanto fosse primeiro-profeta quem mandava no governo era ele e não tolerava "infiltras" nem "pedaços de asno"!

Disse também para a maioria dos comentadores, alforges de inteligência, que se estava cagando para eles o que provocou crises de bugalhices histéricas frustradas talvez porque se julgassem donos da verdade. Pediu desculpa aos portugueses, não sabemos se com sinceridade mas pediu, por factos acontecidos que ultrapassaram as fronteiras da sanidade. Alertou que a dissolução da cúria parlamentar traria o fenecimento da CPI à TAP e atiraria o cumprimento do PRR para as calendas.

E tudo isto explicitou enquanto defendia o apóstolo à beira da fogueira, inocentou-o e devolveu-lhe a paróquia que afinal apenas tinha prometido deixar na missiva.

E lá foi ele a cantarolar "um sabor a tap, sabor que há no ar, eu tapo e destapo, para governar", "um sabor a sal, sabor que há no mar, mas essencial, é não submarinar".... música de #sapore di sale- de Gino Paoli#

Pela Redacção 03/05/23

ACONCHEGADA VIRIL

PS: O senhor ministro Galamba repugna-nos por o sentirmos capaz de tanto estar bem no PS como confortável no "arreda". A oposição é "zinha" tem mais pregão que pragmatismo e até é capaz de peixaradas à direita. A comentadorice salvo boas excepções "esbardalha" textos a preço de saldo pois o mercado é fraco. Não nos lembramos de ter ouvido ou lido sobre ser o sr. Presidente pessoa de bom senso e sendo assim optamos por nos sentar a observar as obras do novo aeroporto de Lisboa..

Sem comentários: