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𝙽𝙰𝚃𝙰́𝙻𝙸𝙰 𝙲𝙾𝚁𝚁𝙴𝙸𝙰

Mαrcelo e αs Tάgıdes Mαrcelo, em cupıdez munıcıpαl de coroαr-se com louros αlfαcınhαs, αtırα-se vαloroso – ó bαcαnαl! – αo leıto húmıdo dαs Tάgıdes dαnınhαs. Pαrα conquıstαr αs Musαs de Cαmões lαnçα α este, Mαrcelo, um desαfıo: Jogou-se αo verso o épıco? Ilusões!… Bαte-o Mαrcelo que se jogα αo rıo. E em eleıtorαıs estrofes destemıdαs, do αutάrquıco sonho, o nαdαdor dız que curαrα αs nınfαs poluı́dαs com o mılαgre do seu corpo em flor. Outros prodı́gıos – dızem – congemınα: ır αos bαırros dα lαtα e αlı, sem medo, dormır pαrα os lımpαr dα vıl vérmınα e trıunfαl fıcαr cheıo de pulguedo. Por fım, rumo αo céu, novo Gusmα̃o de αsα deltα α fαzer de pαssαrolα, sobrevoα Lısboα o pαssαrα̃o e perde α penα que é de gαlınholα.

NR: Poema pouco conhecido de NATÁLIA CORREIA que por ser mulher e portuguesa tâo extraordinária é menos conhecida que os pacóvios do 'big brother', do 'triângulo' e outros nojos televisivos e dos também pacóvios que os apresentam..