A Rússia não deve poder ficar com nenhum território que anexou, se e quando houver negociações de paz com a Ucrânia, considera a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas. A líder reagiu duramente à sugestão do presidente francês, Emmanuel Macron, de que o Ocidente deve encontar resposta para as preocupações da Rússia face ao alargamento da NATO.
A segurança foi um dos argumentos do Kremlin para justificar a invasão, mas a chefe de governo estónia critica qualquer mensagem que alimente "os sonhos imperialistas", disse em entrevista à euronews.
"A mensagem que temos de passar em alto e bom som é que a agressão não pode ser recompensada. Se alguém atacar um país soberano, não deverá obter mais territórios ou mais recursos, mas sim ser punido por isso. As regras internacionais ditam que é ilegal atacar outro país", explicou Kaja Kallas.
"Por isso, não se pode oferecer nada à Rússia. Eu não me preocuparia com a Rússia neste momento. Preocupar-me-ia com a sobrevivência da Ucrânia. A Rússia pode sempre voltar para as suas anteriores fronteiras", afirmou a primeira-ministra.
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