25/10/2022

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ADRIANO MOREIRA

Salazar chamou-o para Subsecretário de Estado da Administração Ultramarina, em 1959, e para Ministro do Ultramar, em 1961, cargo em que se manteve até 1963.

Foi, juntamente com Manuel Sarmento Rodrigues, um dos responsáveis diretos pela introdução institucional, nos anos 1950, do lusotropicalismo de Gilberto Freyre no ideário do Estado Novo e nos meios universitários portugueses.

Em 1962, quando era Ministro de Ultramar teve um papel activo na perseguição política de que foi alvo o Professor Vitorino Magalhães Godinho

Aquando da Crise académica de 1962 que abalou o Estado Novo, Magalhães Godinho solidariza-se com os estudantes, pelo que é alvo de um processo disciplinar que termina com a sua demissão compulsiva do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (ISCSPU) onde Adriano Moreira era o presidente. Magalhães Godinho foi demitido por ter apoiado o movimento estudantil e ter denunciado Adriano Moreira pela sua incompetência enquanto mentor da referida escola. Magalhães Godinho recorreu aos tribunais, Ganhou o recurso para o Supremo Tribunal Administrativo, foi-lhe dada razão, e foi reintegrado, contudo foi-lhe movido um novo processo e foi novamente expulso – as duas decisões foram publicadas no mesmo Diário do Governo. Magalhães Godinho culpará sempre Adriano Moreira pelas sua expulsão.Após ter sido expulso Magalhães Godinho viveu desempregado e com dificuldades financeiras durante grande parte da década de 1960. Só na década de 1970, foi convidado a voltar a França para ocupar um lugar na Universidade de Clermont-Ferrand. Mais tarde Magalhães Godinho dirá “Tive a honra de ser o único professor catedrático demitido.”

Em setembro de 1962 também entrou em choque com o General Venâncio Augusto Deslandes e demitiu-o. O General Deslandes assumiu funções de 117.º Governador-Geral e também Comandante Chefe das Forças Armadas em Angola quando a luta armada da UPA assolava ainda o Norte de Angola. Controlada a situação, e concluída a reocupação de todo o Norte, através da Operação Viriato, o General Deslandes lançou um vasto plano de fomento para Angola, o chamado chamado “plano Deslandes” que incluia a criação de uma Universidade em Luanda. As iniciativas reformistas do General Deslandes encontraram forte resistência em Adriano Moreira que o demitiu.

Na sua ação como governante — coincidindo com a eclosão da Guerra Colonial em Angola — viria estabelecer uma política reformista, que teve como principal marca a abolição do Estatuto do Indigenato (que impedia a quase totalidade dos habitantes das colónias de adquirir a nacionalidade portuguesa) permitindo a esses indígenas aceder à cidadania portuguesa, usufruindo do direito a fixarem-se e circularem em todas as parcelas do território nacional e também do acesso à educação. Levou também a cabo a adoção de um Código de Trabalho Rural, criou escolas do Magistério Primário, fundou o ensino superior nas colónias, ao fazer arrancar os Estudos Gerais Universitários, em Angola e Moçambique.

Salazar manifestou-lhe posteriormente que não podia concordar com várias das suas políticas, afirmando-lhe que mudaria de ministro se não as alterasse. Segundo conta o próprio, comunicou então a Salazar que «Vossa Excelência acaba de mudar de ministro». Entrevistado pela RTP2 em 2014, afirmaria que "Salazar já estava ultrapassado no seu tempo".

Apesar da intenção reformista, a sua ação e a sua defesa da tese lusotropicalista não são isentas de controvérsia; até porque o seu ministério coincidiu com a eclosão da guerra. Por isso, afirma o historiador brasileiro João Alberto da Costa Pinto, foi nesse período que se deu a organização, a partir de 1961, da resistência armada das tropas portuguesas contra os primeiros levantes nacionalistas das colónias e a instituição em Angola das práticas repressivas da PIDE, alegação que recusa na sua autobiografia.

O campo de concentração do Tarrafal

Através da Portaria n.º 18539, de 17 de junho de 1961, assinada pelo Ministro do Ultramar Adriano Moreira ao abrigo dos artigos 4.º e 5.º do Decreto n.º 43600, de 14 de abril de 1961, foi criado, em Chão Bom (Ilha de Santiago, Cabo Verde), o campo de concentração do Tarrafal, oficialmente "Campo de Trabalho de Chão Bom".

O Decreto n.º 43600, de 14 de abril de 1961, assinado pelo Ministro do Ultramar Vasco Lopes Alves, deu execução ao Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954.

  • Autorizando a construção na ilha de Santo Antão (Cabo Verde) de um estabelecimento destinado ao cumprimento das medidas de tutela previstas no artigo 3.º do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954 (artigo 1.º).[17]
O corpo do artigo 3.º do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954, estabelece o seguinte: «As penas maiores e as medidas de segurança serão cumpridas nos estabelecimentos especialmente construídos para tal efeito, em conformidade com o disposto no Decreto Lei n.º 26643.»
  • Prevendo que «em cada província, e conforme as necessidades, poderão ser instituídos estabelecimentos provisórios para os fins do capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954 (artigo 4.º);
O capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954, tem como título «Dos indígenas» e estabelece no seu primeiro artigo (artigo 8.º) o seguinte: «Os estabelecimentos prisionais privativos dos indígenas destinam-se à detenção e ao cumprimento da pena de trabalhos públicos ou de trabalho correcional.»
  • Determinando que compete ao Ministro do Ultramar regulamentar, por portaria, os estabelecimentos nele previstos (artigo 5.º).

Estranhamente, a portaria não refere onde se situa a localidade de Chão Bom. O Campo de Trabalho de Chão Bom foi colocado a funcionar onde anteriormente tinha funcionado o Campo do Tarrafal. Além do campo de trabalho de Chão Bom, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, criou igualmente o campo de trabalho de Missombo, através da Portaria n.º 18702, de 24 de agosto de 1961.

Após o 25 de Abril, aderiu ao Partido do Centro Democrático Social, sendo seu deputado à Assembleia da República.

Foi igualmente presidente deste partido de 1986 a 1988 e, interinamente, de 1991 a 1992. Foi deputado à Assembleia da República até 1995, quando renunciou ao mandato.

Em 2015, foi indicado pelo CDS-PP para o Conselho de Estado, exercendo funções até 2019. 

IN "WIKIPEDIA"

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O busto e o pedido de
desculpas: uma imagem
da colonialidade 

O que escondem os 100 anos de Adriano Moreira, figura aparentemente consensual da direita portuguesa e da academia?
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𝑁𝑎 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝐴𝑠𝑠𝑒𝑚𝑏𝑙𝑒𝑖𝑎 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐿𝑖𝑠𝑏𝑜𝑎 𝑓𝑜𝑖 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝐶𝐷𝑆-𝑃𝑃, 𝑐𝑜𝑚 𝑜𝑠 𝑣𝑜𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟𝑎́𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑒 𝑑𝑜 𝑃𝑆, 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑢𝑛𝘩𝑎 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑏𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑎 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑐𝑒𝑙𝑒𝑏𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑎́𝑟𝑖𝑜. 𝑂𝑟𝑎, 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎-𝑛𝑜𝑠, 𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑜𝑝𝑜̃𝑒𝑚 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎, 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟: 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑚 𝑜𝑠 𝟷𝟶𝟶 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑛𝑠𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑎 𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑐𝑎𝑑𝑒𝑚𝑖𝑎?

𝑁𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝟷𝟿𝟸𝟸, 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑁𝑜𝑣𝑜, 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜-𝑠𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑎𝑐𝑎𝑑𝑒𝑚𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜. 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑜𝑢 𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑟𝑜𝑝𝑜́𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑅𝑢𝑖 𝑃𝑒𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑢-𝑠𝑒, 𝑒𝑚 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎, 𝑎 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑛𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑡𝑜 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑜𝑠 𝑈𝑙𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎𝑟𝑖𝑛𝑜𝑠, 𝑎 𝑣𝑖𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑎́ 𝑛𝑜 𝑝𝑜́𝑠-𝑔𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎́𝑡𝑒𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑒 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑞𝑢𝑒, 𝑝𝑒𝑟𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠, 𝑓𝑜𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑧 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑜𝑢 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑎 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑖𝑠𝑖́𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠: 𝑜 𝑙𝑢𝑠𝑜𝑡𝑟𝑜𝑝𝑖𝑐𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜. 𝐹𝑜𝑖 𝑜 𝑗𝑜𝑣𝑒𝑚 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑢𝑙𝑠𝑖𝑜𝑛𝑜𝑢 𝑒 𝑓𝑒𝑧 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑙𝑖𝑔𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑟 𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑎 𝑎̀𝑠 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡𝑜 𝐹𝑟𝑒𝑦𝑟𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑣𝑎𝑚, 𝑡𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐶𝑙𝑎́𝑢𝑑𝑖𝑎 𝐶𝑎𝑠𝑡𝑒𝑙𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎, 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑝𝑒𝑡𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑐𝑖𝑔𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠, 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎𝑛𝑑𝑜-𝑠𝑒 𝑏𝑜𝑛𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑙𝑎𝑐̧𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑣𝑜𝑠. 𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚, 𝑜𝑠 𝑏𝑜𝑛𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒, 𝑎̀ 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑙𝘩𝑎𝑛𝑐̧𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑒́𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑒𝑢𝑟𝑜𝑝𝑒𝑢𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑢𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑟, 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑟 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜. 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑚𝑜𝑑𝑜, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑎𝑐𝑎𝑑𝑒́𝑚𝑖𝑐𝑎, 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙, 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎𝑟𝑎́ 𝑎 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑑𝑒𝑙𝑎𝑟, 𝑐𝘩𝑒𝑔𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑛𝑜́𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐼𝑆𝐶𝑆𝑃, 𝑓𝑜𝑖, 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒, 𝑣𝑖𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑢𝑠 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑧 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑔𝑖𝑡𝑖𝑚𝑎𝑟 𝑎 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑖𝑛𝑡𝑎́-𝑙𝑎 𝑎̀ 𝑙𝑢𝑧 𝑑𝑎𝑠 𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑏𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑟.

𝑁𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑎 𝑛𝑎 𝑎𝑐𝑎𝑑𝑒𝑚𝑖𝑎. 𝐸𝑚 𝟷𝟿𝟼𝟷, 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑗𝑎́ 𝑡𝑒𝑟 𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑠𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑒́𝑟𝑖𝑎, 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎-𝑠𝑒 𝑀𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑈𝑙𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎𝑟 - 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑟𝑎́ 𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟 𝑎𝑡𝑒́ 𝟷𝟿𝟼𝟹. 𝑅𝑒𝑝𝑎𝑟𝑒-𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑠𝑎́𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑠𝑡𝑎 𝑎𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑖́𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝐺𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎 𝐶𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙, 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑙𝑖𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝘩𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑖𝑡𝑖𝑚𝑜𝑢, 𝑓𝑒𝑟𝑖𝑢 𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑢𝑚𝑎𝑡𝑖𝑧𝑜𝑢 𝑚𝑖𝑙𝘩𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑓𝑟𝑖𝑐𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑒 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑒𝑠. 𝑁𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜, 𝑒𝑚 𝑗𝑢𝑛𝘩𝑜 𝑑𝑒 𝟷𝟿𝟼𝟷, 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑛𝑜𝑢 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑓𝑎𝑚𝑖𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝐶𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑎 𝑀𝑜𝑟𝑡𝑒 𝐿𝑒𝑛𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝑇𝑎𝑟𝑟𝑎𝑓𝑎𝑙, 𝑢𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑎 𝑚𝑖𝑙𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑙𝑜́𝑛𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑎𝑠.

𝑄𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑎𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝘩𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑙𝑒𝑏𝑟𝑎𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑐𝘩𝑎𝑟𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠 𝑛𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑋𝑋, 𝐴𝑛𝑡𝑜́𝑛𝑖𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎, 𝑒𝑚 𝑣𝑖𝑠𝑖𝑡𝑎 𝑜𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑎 𝑀𝑜𝑐̧𝑎𝑚𝑏𝑖𝑞𝑢𝑒, 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎-𝑠𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑃𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜-𝑀𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑎 𝑝𝑒𝑑𝑖𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑢𝑙𝑝𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎𝑐𝑟𝑒 𝑑𝑒 𝑊𝑖𝑟𝑖𝑎𝑚𝑢. 𝐸𝑚 𝟷𝟿𝟽𝟸, 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝐺𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎 𝐶𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙, 𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑢𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑐𝑟𝑒 𝑛𝑎 𝑧𝑜𝑛𝑎, 𝑎𝑠𝑠𝑎𝑠𝑠𝑖𝑛𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝟺𝟶𝟶 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠, 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑠 𝑒 𝑚𝑢𝑙𝘩𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑔𝑟𝑎́𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠. 𝐴𝑛𝑡𝑜́𝑛𝑖𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎, 𝑎𝑓𝑖𝑟𝑚𝑜𝑢 𝑝𝑒𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑅𝑒𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑐̧𝑎𝑚𝑏𝑖𝑞𝑢𝑒, 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑐𝑟𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑢𝑚 "𝑎𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑐𝑢𝑙𝑝𝑎́𝑣𝑒𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑜𝑛𝑟𝑎 𝑎 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎”. 𝑂𝑟𝑎, 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎𝑙 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑐𝑟𝑒 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑐𝘩𝑎 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝘩𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑖𝑣𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑐𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑙𝑒𝑟𝑎̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑜𝑢, 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎́𝑟𝑖𝑜, 𝑢𝑚 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑖𝑔𝑚𝑎́𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑝𝑎𝑢𝑡𝑜𝑢 𝑎 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒𝑠𝑎? 𝐼𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑜-𝑚𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎.

𝐴 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑎 𝘩𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙 𝑡𝑒𝑚-𝑠𝑒 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜: 𝑎𝑓𝑖𝑟𝑚𝑎-𝑠𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑢𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑛𝘩𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑐𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠, 𝑑𝑎 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑎𝑣𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑠𝑚𝑜. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑜𝑏𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒, 𝑝𝑒𝑟𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑎 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑎𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠, 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑐𝘩𝑎𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝘩𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑔𝑙𝑜𝑟𝑖𝑜𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑛𝑎𝑣𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜. 𝐸𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑢𝑟𝑎𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑜𝑙𝘩𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑓𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑒 𝑣𝑖𝑜𝑙𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛𝘩𝑎 𝑜𝑠 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑛𝑖𝑎𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠, 𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎𝑟𝑎̃𝑜 𝑎 𝑔𝑙𝑜𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐴𝑑𝑟𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎.

* Licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais na NOVA-FCSH. Mestranda em Antropologia sobre colonialismo, memória e espaço público na FCSH. Deputada na AM de Lisboa pelo Bloco de Esquerda. Ativista estudantil e feminista
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IN "gerador.eu" 19/09/22

NR: Alguma comunicação social e seus intérpretes têm o intuito de branquear o que foi mau, toda a ditadura do Estado Novo foi aterrorizadora, todos os seus mais preponderantes mandantes foram sórdidos num grau absurdo, sancionaram a tortura, a devassa, a humilhação, o delito de opinião e o assassinato entre outros crimes, o prof. Adriano Moreira pertenceu ao grupo que autorizava uma lista de crimes quase ilimitada, a história registou.
Achamos natural que o PR em exercício preste homenagem a um elemento do grupelho ao qual o seu pai Baltazar Rebelo de Sousa também pertenceu, tendo sido uma tenebrosa figura do regime.
Para nós qualquer pessoa que tenha integrado governos de salazar ou caetano é má pessoa, do piorio, não tem perdão ser-se cúmplice até pelo silêncio de torturas, de devassas, de humilhações e de homicídios, está clara a nossa posição!

Temos um enorme respeito pela sra. deputada Isabel Moreira, o que escrevemos não tem nenhum intuito de a atingir ou magoar e respeitamos a sua dor, mas a história implacável não se compadece com lavandarias jornalísticas que emporcalham a sociedade e alguns e muitos órgãos de comunicação social.

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