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Violação: uma arma
em qualquer guerra
Sob a ameaça do fogo e domínio de um país estilhaçado, a coragem tem sido infinita, mesmo destas próprias guerreiras, e que o sejam até ao fim, pela dignidade também dos seus corpos.
Nunca são as mulheres a premir os botões desta guerra. No entanto são elas que sofrem as consequências fatais e de todos os tipos que qualquer guerra produz, a violação em massa de uma população invadida pelo país do agressor que invade. A violação deve ser dos principais crimes contra a humanidade que as mulheres têm de suportar. Após a Rússia ter invadido uma Ucrânia que resiste e persiste em preservar o seu território, as mulheres e raparigas vivem confrontadas com a pior das armas de guerra que lhes podiam apontar: violações por parte dos soldados russos. É assim de que é feito o agressor. E é isto que tem de suportar a mulher oferecendo ou não resistência com a penalização da espada sobre a cabeça ou da sua dignidade roubada.
Todas as violações que serão cometidas, muitas ficarão entranhadas nos seus corpos e possivelmente sem culpados no final desta guerra que chegue para recuperar de qualquer mazela. A verdade é que sobre a ameaça do fogo e domínio de um país estilhaçado, a coragem tem sido infinita, mesmo destas próprias guerreiras, e que o sejam até ao fim, pela dignidade também dos seus corpos. Recentemente, uma rapariga de 17 anos, foi violada por um soldado russo e morta de seguida. E nós, nós, os ditos europeus, os tais país unificados em direitos, pertencentes da Nato, vemos que no nosso país, também é travada uma luta para que mais de uma mulher não seja violada por dia e silenciada pela vergonha ainda instaurada, não sendo os seus direitos e apoios fornecidos, ficando também ela desprotegida e nas mãos do possível violador. Não nos podemos esquecer, que somos todos nós que temos no nosso poder, o dever de mudar tanto as estatísticas, como as realidades, para que as mulheres violadas, passem a ter voz, espaço e proteção. Seja em que contexto for!
Qualquer guerra, em que o inimigo, seja o portador da utilização da violação como objeto de poder ou arma de guerra, cabe-nos a nós não permitir que isso aconteça. Na Ucrânia apenas as entidades competentes vão poder reportar o sucedido para os devidos tribunais internacionais, mas no nosso país, já há muito tempo que deveríamos estar a fazer qualquer coisa, para glorificar o corpo da mulher ao invés do humilhar!
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