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Conheça as procuradoras
que mandaram vigiar jornalistas
Andrea Marques e Fernanda Pêgo |
Andrea Marques e Fernanda Pêgo são as duas procuradoras do DIAP de
Lisboa que pediram à PSP que vigiasse jornalistas do CM e da Sábado, em
relação ao caso E-Toupeira. Conheça as duas magistradas.
Andrea Marques
A procuradora-adjunta é uma perfeita
desconhecida da opinião pública, embora tenha assinado recentemente a
acusação contra os colégios GPS - cujo julgamento se aproxima. Há vários
anos que trabalha no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP)
de Lisboa e faz equipa com o procurador Valter Alves. Não assina a
acusação do processo E-Toupeira, mas também ela acompanhou a
investigação. Tal como Fernanda Pêgo, não gostou que a competência da
investigação ao futebol passasse para o DCIAP.
Fernanda Pêgo
A procuradora-geral-adjunta foi
nomeada para exercer as funções de Diretora do DIAP de Lisboa em
setembro de 2017, em substituição de Maria José Morgado. A magistrada,
que nasceu em 1954, em Angola, tem uma liderança polémica que tem criado
várias guerras no interior do DIAP. Tem mais de três décadas de serviço
do Ministério Público, mas foi com desconforto que viu o DCIAP ‘roubar’
ao DIAP as investigações do mundo do futebol. Ficou apenas o processo
E-Toupeira, os restantes mudaram de mãos.
Conhecer contactos para chegar à fuga
O DIAP diz
que foi "de extrema relevância probatória" compreender que tipo de
contactos os jornalistas tinham com "fontes do processo".
Procuradoras vão três vezes à PJ
Foram realizadas
três buscas à Polícia Judiciária - em junho, setembro e dezembro de
2019. Na última, foi apreendido o telemóvel de Pedro Fonseca,
investigador da PJ.
Fotografado à porta do DCIAP
Entre abril e junho de
2018, a PSP seguiu, pelo menos, os passos de Carlos Lima, fotografando-o
num encontro ocasional com um procurador do DCIAP.
IN "CORREIO DA MANHÃ" - 14/01/21
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