20/05/2020

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HOJE  NO 
"DINHEIRO VIVO"
Governo quer arranjar 4,5 mil milhões 
de euros para investir no ambiente

Matos Fernandes afirmou que o período de crise que se aproxima por causa da paralisia económica obriga a uma resposta “simultânea e imediata”.

O ministro do Ambiente e Ação Climática afirmou esta quarta-feira que o governo quer mobilizar 4,5 mil milhões de euros para um “choque de investimento público” na área, mas admite que estará dependente de haver fundos europeus.
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“Com uma forte componente de investimento público, se para tal existirem condições de financiamento a nível europeu, mas também com a participação de investimento privado, queremos mobilizar 4,5 mil milhões de euros para investimentos que apostam na sustentabilidade, que asseguram uma sociedade mais equilibrada e mais justa”, disse João Pedro Matos Fernandes perante os deputados da Comissão Parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.

Matos Fernandes afirmou que o período de crise que se aproxima por causa da paralisia económica provocada pela pandemia da covid-19 obriga a uma resposta “simultânea e imediata” da qual faz parte um “essencial aumento do investimento público”. 
“Estamos obrigados, hoje, a tomar decisões rápidas com efeitos duradouros no sistema económico”, defendeu o ministro, apontando 10 áreas centrais, incluindo a descarbonização da economia, a aposta na economia circular, a preservação de biodiversidade e eliminação da poluição.
 “A intensidade e a magnitude da crise pandémica obrigaram-nos a realinhar os nossos objetivos”, admitiu. 
O investimento na área ambiental, afirmou, é a melhor maneira de recuperar a economia e combater a pobreza, “das fileiras de produção, distribuição e consumo, à valorização da biodiversidade, aos transportes e à valorização dos recursos naturais e geológicos”. 
Afirmou que o Governo ouviu 30 especialistas para pensar a retoma pós-pandemia e que há um consenso maioritário sobre a “economia verde”, apontada como essencial “porque respeita os recursos, porque é mais transparente, porque é socialmente mais justa, porque é mais mão-de-obra intensiva”.

* Aguardemos para saber se estas afirmações não são apenas uma homilia socialista da ermida do Rato.

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