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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Marcelo: "Situação da banca pode merecer a confiança dos portugueses"
Presidente da República reuniu esta tarde, por vídeo conferência, com principais banqueiros portugueses
"Depois dos anos difíceis que passamos e que foram críticos para o
sistema bancário, neste momento a situação da banca pode merecer a
confiança dos portugueses."
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Esta foi uma das garantias que o
Presidente da República ouviu esta tarde de responsáveis dos principais
bancos portugueses - segundo explicou depois o próprio aos jornalistas.
Foi
"uma conversa muito concreta" e "com sugestões concretas para a vida
dos portugueses, umas já tomadas pelos bancos, e outras por via do
dialogo, permanente e positivo, que têm tido com o Governo", disse ainda
Marcelo.
Após o encontro, que envolveu responsáveis da CGD, Novo Banco, BCP,
Santander e BPI, Marcelo procurou passar uma mensagem de otimismo.
"Saio com a sensação que a banca portuguesa está a acompanhar de
forma muito atenta a realidade no nosso país, nas famílias e nas
empresas, que já tomou iniciativas para além das medidas tomadas pelo
governo, completando as já tomadas", disse.
Acrescentando:
"Encontrei um estado de espírito de grande mobilização no sentido de
ajudar a economia portuguesa", "a banca está motivada, empenhada e muito
atenta. É uma luta nacional" e isso "é bom para Portugal e para os
portugueses."
Segundo o Presidente, os banqueiros sublinharam-lhe
ainda algo "muito importante": a "maturidade" que os portugueses
revelaram já em março nas suas relações com a banca, nomeadamente na
forma como recorreram a moratórias no crédito, "uns para terem um alívio
e outros para terem um pé-de-meia para o futuro".
Na conversa,
terá sido salientado que "esta crise é diferente da anterior" (a do euro
e das dívidas soberanas) porque "tem uma componente de saúde pública
que a torna mais complexa".
Além disso, esta crise "não é financeira" na sua génese, ao contrário do que aconteceu na anterior.
Na
terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa concluirá as reuniões sobre a
banca encontrando-se com o governador do Banco de Portugal e com a
direcção da Associação Portuguesa de Bancos.
O Presidente recusou ainda comentar a polémica em torno do uso de
máscaras dizendo que recusa entrar numa "discussão técnica". "Não deve o
Presidente da República pronunciar-se sobre matérias que estão na
alçada das autoridades sanitárias", afirmou. Quanto ao seu caso
específico, acha prudente usar, estando em espaços fechados e com muita
gente, "por pertencer a um grupo de risco, com problemas respiratórios".
* Não acreditamos na ingenuidade do PR nem na bondade da banca.
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