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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Tabaco agrava risco de doença grave
por coronavírus, alerta Sociedade Portuguesa de Pneumologia
Pneumologista Filipe Froes salienta que "nenhum estudo demonstrou a eficácia do tabaco em qualquer infeção respiratória".
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alertou esta segunda-feira
que "os fumadores podem sofrer condições mais graves" da doença covid-19
e recomenda aos fumadores "a cessação tabágica imediata".
A posição da SPP, divulgada esta segunda-feira em comunicado, surge
depois de notícias recentes que apontam para um efeito protetor da
nicotina contra o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19. A SPP
não só nega que haja essa relação como se manifesta preocupada com o
impacto da covid-19 sobre os dois milhões de portugueses consumidores de
tabaco.
Ouvido na altura pela Lusa o pneumologista Filipe Froes salientou que até hoje "nenhum estudo demonstrou a eficácia do tabaco em qualquer infeção respiratória", e alertou que nesta fase de tentativa de conhecimento sobre a covid-19 "há estudos que não seguem metodologias corretas e que tiram conclusões precipitadas".
Agora, no comunicado, a SPP alerta que o tabagismo está associado a várias patologias crónicas, como doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes e cancro, e que doentes com estes problemas têm maior risco de doença grave por covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Além disso, o tabagismo tem um efeito nocivo para o sistema imunitário, tornando os fumadores mais vulneráveis às infeções, incluindo possivelmente o novo coronavírus", alerta-se no comunicado.
A SPP fala ainda de outra "questão preocupante", que é o contacto mão-boca realizado repetidamente pelo fumador, que é uma forma de infeção, como também é forma de infeção a partilha de tabaco e seus produtos.
"Apesar dos estudos serem escassos até à data, já há evidência (prova) científica que mostra que os fumadores têm maior risco de progressão para doença grave, maior risco de internamento em Unidade de Cuidados Intensivos com necessidade de ventilação mecânica e maior risco de morte, em comparação com os não fumadores", frisa a SPP no comunicado.
No mesmo documento diz-se que Jean-Pierre Changeaux teve no passado ligação à indústria tabaqueira e que o estudo que leva à defesa da nicotina como agente protetor da covid-19 teve limitações que comprometem as conclusões retiradas. Além de que não se pode esquecer que "ser fumador e efeito protetor de nicotina são conceitos diferentes".
No comunicado a SPP diz que reforça a posição defendida pelo pneumologista Filipe Froes à Lusa e conclui que a recomendação que deixa é "a cessação tabágica imediata, sendo que esta recomendação abrange igualmente os utilizadores de cigarro eletrónico e tabaco aquecido".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortes no mundo e infetou quase três milhões. Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027 confirmadas como infetadas, segundo a DGS.
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Na semana passada investigadores em França anunciaram que estavam a
investigar a hipótese de a nicotina pode ter um efeito protetor contra a
covid-19, uma hipótese apoiada pelo baixo número de fumadores entre os
doentes hospitalizados. Um dos investigadores é Jean-Pierre Changeaux,
do Instituto Pasteur.
Ouvido na altura pela Lusa o pneumologista Filipe Froes salientou que até hoje "nenhum estudo demonstrou a eficácia do tabaco em qualquer infeção respiratória", e alertou que nesta fase de tentativa de conhecimento sobre a covid-19 "há estudos que não seguem metodologias corretas e que tiram conclusões precipitadas".
Agora, no comunicado, a SPP alerta que o tabagismo está associado a várias patologias crónicas, como doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes e cancro, e que doentes com estes problemas têm maior risco de doença grave por covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Além disso, o tabagismo tem um efeito nocivo para o sistema imunitário, tornando os fumadores mais vulneráveis às infeções, incluindo possivelmente o novo coronavírus", alerta-se no comunicado.
A SPP fala ainda de outra "questão preocupante", que é o contacto mão-boca realizado repetidamente pelo fumador, que é uma forma de infeção, como também é forma de infeção a partilha de tabaco e seus produtos.
"Apesar dos estudos serem escassos até à data, já há evidência (prova) científica que mostra que os fumadores têm maior risco de progressão para doença grave, maior risco de internamento em Unidade de Cuidados Intensivos com necessidade de ventilação mecânica e maior risco de morte, em comparação com os não fumadores", frisa a SPP no comunicado.
No mesmo documento diz-se que Jean-Pierre Changeaux teve no passado ligação à indústria tabaqueira e que o estudo que leva à defesa da nicotina como agente protetor da covid-19 teve limitações que comprometem as conclusões retiradas. Além de que não se pode esquecer que "ser fumador e efeito protetor de nicotina são conceitos diferentes".
No comunicado a SPP diz que reforça a posição defendida pelo pneumologista Filipe Froes à Lusa e conclui que a recomendação que deixa é "a cessação tabágica imediata, sendo que esta recomendação abrange igualmente os utilizadores de cigarro eletrónico e tabaco aquecido".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortes no mundo e infetou quase três milhões. Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027 confirmadas como infetadas, segundo a DGS.
Na semana passada investigadores em França anunciaram que estavam a
investigar a hipótese de a nicotina pode ter um efeito protetor contra a
covid-19, uma hipótese apoiada pelo baixo número de fumadores entre os
doentes hospitalizados. Um dos investigadores é Jean-Pierre Changeaux,
do Instituto Pasteur.
Ouvido na altura pela Lusa o pneumologista Filipe Froes salientou que
até hoje "nenhum estudo demonstrou a eficácia do tabaco em qualquer
infeção respiratória", e alertou que nesta fase de tentativa de
conhecimento sobre a covid-19 "há estudos que não seguem metodologias
corretas e que tiram conclusões precipitadas".
Agora, no comunicado, a SPP alerta que o tabagismo está associado a
várias patologias crónicas, como doenças respiratórias,
cardiovasculares, diabetes e cancro, e que doentes com estes problemas
têm maior risco de doença grave por covid-19, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS) e a Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Além disso, o tabagismo tem um efeito nocivo para o sistema
imunitário, tornando os fumadores mais vulneráveis às infeções,
incluindo possivelmente o novo coronavírus", alerta-se no comunicado.
A SPP fala ainda de outra "questão preocupante", que é o contacto
mão-boca realizado repetidamente pelo fumador, que é uma forma de
infeção, como também é forma de infeção a partilha de tabaco e seus
produtos.
"Apesar dos estudos serem escassos até à data, já há evidência
(prova) científica que mostra que os fumadores têm maior risco de
progressão para doença grave, maior risco de internamento em Unidade de
Cuidados Intensivos com necessidade de ventilação mecânica e maior risco
de morte, em comparação com os não fumadores", frisa a SPP no
comunicado.
No mesmo documento diz-se que Jean-Pierre Changeaux teve no passado
ligação à indústria tabaqueira e que o estudo que leva à defesa da
nicotina como agente protetor da covid-19 teve limitações que
comprometem as conclusões retiradas. Além de que não se pode esquecer
que "ser fumador e efeito protetor de nicotina são conceitos
diferentes".
No comunicado a SPP diz que reforça a posição defendida pelo
pneumologista Filipe Froes à Lusa e conclui que a recomendação que deixa
é "a cessação tabágica imediata, sendo que esta recomendação abrange
igualmente os utilizadores de cigarro eletrónico e tabaco aquecido".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortes no mundo e
infetou quase três milhões. Em Portugal, morreram 928 pessoas das 24.027
confirmadas como infetadas, segundo a DGS.
* O fumador é um pseudo culto que acha que o tabaco só faz mal aos outros. O tabaco mata sózinho e se tiver companhia ainda mata mais. Um dos pensionistas do blogue já foi pseudo culto e pagou uma factura muito alta para aprender qualquer coisinha mas está vivo.
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