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IN "ESQUERDA"
07/03/20
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“Parem de nos matar”
Estas mulheres que morrem, estas mulheres a quem é retirado o seu futuro, são vítimas de um dos maiores flagelos da nossa sociedade, do crime que mais mata em Portugal: a violência doméstica.
32 mulheres morreram vítimas de femicídio em Portugal desde janeiro de 2019.
32 mulheres que morreram por serem mulheres, mulheres a quem a justiça falhou, mulheres que a sociedade não protege.
A esmagadora maioria destes femicídios aconteceram em contexto de violência doméstica. A esmagadora maioria destas mulheres morreram às mãos dos seus maridos e namorados ou por homens que lhes prometeram o seu amor.
Hoje assinala-se o dia de luta pelas vítimas de violência doméstica, mas mais do que assinalar datas, precisamos de lutar. Para que nos ouçam. Para que as medidas concretas de que precisamos saiam da gaveta.
Para que o juízes tenham formação especializada e na barra do tribunal não encontremos mais nenhum Neto de Moura. Que a justiça proteja e perceba as vítimas e não dê escapatória a quem nos bate e viola.
Portugal é dos países mais seguros do mundo. Mas é seguro para as mulheres? Não, não é.
Estas mulheres que morrem, estas mulheres a quem é retirado o seu futuro, são vítimas de um dos maiores flagelos da nossa sociedade, do crime que mais mata em Portugal: a violência doméstica.
Fazer uma análise deste problema significa também perceber as causas que o sustentam e trabalhar para as desconstruir.
A violência machista mata. É a principal causa deste flagelo. A ideia de que as mulheres são inferiores ou têm de ser submissas tem de desaparecer. É um dos grandes debates do nosso tempo.
Mas também temos de quebrar o silêncio. Esse silêncio que tanto mata, esse silêncio que vem do modo como mais depressa as vítimas são culpabilizadas que os seus agressores. Esse silêncio que vem do medo das agressões, do medo de ficar sem casa, de ficar sem os filhos, o medo de ser ostracizada na sociedade.
Para isso precisamos de garantir que todas as vítimas têm acesso a todos os apoios que necessitam, financeiro, habitacional e judicial.
E perceber, que a luta pela igualdade de género está longe de terminada e só com a sua plenitude conseguiremos acabar com este flagelo.
Em 15 anos, mais de 500 mulheres foram assassinadas em Portugal e mais de 1.000 crianças ficaram órfãs. Até quando vamos tolerar isto?
32 mulheres que morreram por serem mulheres, mulheres a quem a justiça falhou, mulheres que a sociedade não protege.
A esmagadora maioria destes femicídios aconteceram em contexto de violência doméstica. A esmagadora maioria destas mulheres morreram às mãos dos seus maridos e namorados ou por homens que lhes prometeram o seu amor.
Hoje assinala-se o dia de luta pelas vítimas de violência doméstica, mas mais do que assinalar datas, precisamos de lutar. Para que nos ouçam. Para que as medidas concretas de que precisamos saiam da gaveta.
Para que o juízes tenham formação especializada e na barra do tribunal não encontremos mais nenhum Neto de Moura. Que a justiça proteja e perceba as vítimas e não dê escapatória a quem nos bate e viola.
Portugal é dos países mais seguros do mundo. Mas é seguro para as mulheres? Não, não é.
Estas mulheres que morrem, estas mulheres a quem é retirado o seu futuro, são vítimas de um dos maiores flagelos da nossa sociedade, do crime que mais mata em Portugal: a violência doméstica.
Fazer uma análise deste problema significa também perceber as causas que o sustentam e trabalhar para as desconstruir.
A violência machista mata. É a principal causa deste flagelo. A ideia de que as mulheres são inferiores ou têm de ser submissas tem de desaparecer. É um dos grandes debates do nosso tempo.
Mas também temos de quebrar o silêncio. Esse silêncio que tanto mata, esse silêncio que vem do modo como mais depressa as vítimas são culpabilizadas que os seus agressores. Esse silêncio que vem do medo das agressões, do medo de ficar sem casa, de ficar sem os filhos, o medo de ser ostracizada na sociedade.
Para isso precisamos de garantir que todas as vítimas têm acesso a todos os apoios que necessitam, financeiro, habitacional e judicial.
E perceber, que a luta pela igualdade de género está longe de terminada e só com a sua plenitude conseguiremos acabar com este flagelo.
Em 15 anos, mais de 500 mulheres foram assassinadas em Portugal e mais de 1.000 crianças ficaram órfãs. Até quando vamos tolerar isto?
* Trabalhadora-estudante. Dirigente nacional do Bloco de Esquerda
IN "ESQUERDA"
07/03/20
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