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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Processo de levantamento da TDT para dar lugar ao 5G arranca sexta-feira
Apesar do processo ser simples, a mudança de rede para a Televisão Digital Terrestre vai afetar quase um quarto da população portuguesa. São mais de 500 mil lares, num total de 2,3 milhões de pessoas, que recorrem à TDT para ver televisão.
O processo de levantamento do sistema Televisão Digital Terrestre da
faixa dos 700 Mhz, para dar lugar à quinta geração da rede móvel (5G),
arranca em todo o país na sexta-feira, dia 7 de janeiro, anunciou a
Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). O processo de levantamento
da TDT da faixa destinada ao 5G ocorrerá de forma faseada, cabendo a
sua concretização aos técnicos da Altice Portugal, dona da Meo, empresa
incumbente do serviço TDT até 2023.
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“A alteração da rede de emissores da TDT a nível nacional
vai começar já na próxima sexta-feira, dia 7, com o emissor de Sines,
seguindo-se os emissores do Algarve, a partir de dia 10, e o processo
continuará, do sul para o norte do país, concluindo-se no final de
junho”, lê-se no comunicado da Anacom divulgado esta segunda-feira.
Depois
do teste piloto de 27 de novembro de 2019, quando o emissor de Odivelas
foi desligado, um processo que envolveu mais quatro freguesias
limítrofes (Lumiar, Carnide e Santa Clara e Encosta do Sol) e afetou um
total de 135 mil pessoas, a Anacom procede agora à migração da TDT em
todo o país.
O processo de migração da TDT não acarreta custos aos
clientes do sistema nem deverá afetar a qualidade do serviço. Aos
clientes TDT bastará ressintonizar a sua televisão a partir do dia 7 de
fevereiro. A Anacom fornece, aliás, uma linha telefónica de apoio
gratuita (800 102 002), que funciona todos os dias entre as 9h00 e as
22h00, para o qual as pessoas poderão ligar para esclarecer dúvidas e
obter apoio na sintonia da sua televisão.
Caso não consiga fazer a
ressintonia do televisor, os utilizadores da TDT poderão pedir a
deslocação de um técnico a casa, sendo necessário agendar a hora e estar
devidamente identificado, para evitar fraudes.
Como é que um utilizador saberá se foi afetado pela migração da TDT?”
“As
pessoas saberão que são abrangidas pela mudança se a sua televisão
ficar sem imagem”, assinala a Anacom. Por isso, o regulador das
comunicações explica que “quando o ecrã da televisão ficar negro apenas
será necessário fazer a sintonia da televisão ou do descodificador de
TDT e continuará a ver televisão gratuitamente”
“Não será
necessário substituir ou reorientar a antena, trocar a TV ou o
descodificador, e ninguém terá de subscrever serviços de televisão paga.
No caso dos condomínios/edifícios que tenham instalações com
amplificadores mono-canal poderão ter que os substituir”, acrescenta a
nota da Anacom.
Em cada fase do processo de levantamento da TDT, a
Anacom “divulgará a informação relativa às mudanças através de uma
carta e de um folheto que é entregue em casa de todas as pessoas e que
resume a informação relevante para se adaptarem a este processo de
mudança.” Para preparar a alteração da rede de emissores na região do
Algarve, o regulador distribuiu entre os dias 24 e 30 de janeiro 304 mil
cartas/folhetos na região.
Apesar do processo ser simples, a
mudança de rede para a TDT vai afetar quase um quarto da população
portuguesa. São mais de 500 mil lares, num total de 2,3 milhões de
pessoas, que recorrem à TDT para ver televisão.
* Interessa que melhore a qualidade de imagem e som e que as interrupções sejam em menor número.
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