03/02/2020

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HOJE  NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Processo de levantamento da TDT para dar lugar ao 5G arranca sexta-feira

Apesar do processo ser simples, a mudança de rede para a Televisão Digital Terrestre vai afetar quase um quarto da população portuguesa. São mais de 500 mil lares, num total de 2,3 milhões de pessoas, que recorrem à TDT para ver televisão.

O processo de levantamento do sistema Televisão Digital Terrestre da faixa dos 700 Mhz, para dar lugar à quinta geração da rede móvel (5G), arranca em todo o país na sexta-feira, dia 7 de janeiro, anunciou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). O processo de levantamento da TDT da faixa destinada ao 5G ocorrerá de forma faseada, cabendo a sua concretização aos técnicos da Altice Portugal, dona da Meo, empresa incumbente do serviço TDT até 2023.
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“A alteração da rede de emissores da TDT a nível nacional vai começar já na próxima sexta-feira, dia 7, com o emissor de Sines, seguindo-se os emissores do Algarve, a partir de dia 10, e o processo continuará, do sul para o norte do país, concluindo-se no final de junho”, lê-se no comunicado da Anacom divulgado esta segunda-feira.

Depois do teste piloto de 27 de novembro de 2019, quando o emissor de Odivelas foi desligado, um processo que envolveu mais quatro freguesias limítrofes (Lumiar, Carnide e Santa Clara e Encosta do Sol) e afetou um total de 135 mil pessoas, a Anacom procede agora à migração da TDT em todo o país.

O processo de migração da TDT não acarreta custos aos clientes do sistema nem deverá afetar a qualidade do serviço. Aos clientes TDT bastará ressintonizar a sua televisão a partir do dia 7 de fevereiro. A Anacom fornece, aliás, uma linha telefónica de apoio gratuita (800 102 002), que funciona todos os dias entre as 9h00 e as 22h00, para o qual as pessoas poderão ligar para esclarecer dúvidas e obter apoio na sintonia da sua televisão.

Caso não consiga fazer a ressintonia do televisor, os utilizadores da TDT poderão pedir a deslocação de um técnico a casa, sendo necessário agendar a hora e estar devidamente identificado, para evitar fraudes.

Como é que um utilizador saberá se foi afetado pela migração da TDT?”
“As pessoas saberão que são abrangidas pela mudança se a sua televisão ficar sem imagem”, assinala a Anacom. Por isso, o regulador das comunicações explica que “quando o ecrã da televisão ficar negro apenas será necessário fazer a sintonia da televisão ou do descodificador de TDT e continuará a ver televisão gratuitamente”

“Não será necessário substituir ou reorientar a antena, trocar a TV ou o descodificador, e ninguém terá de subscrever serviços de televisão paga. No caso dos condomínios/edifícios que tenham instalações com amplificadores mono-canal poderão ter que os substituir”, acrescenta a nota da Anacom.

Em cada fase do processo de levantamento da TDT, a Anacom “divulgará a informação relativa às mudanças através de uma carta e de um folheto que é entregue em casa de todas as pessoas e que resume a informação relevante para se adaptarem a este processo de mudança.” Para preparar a alteração da rede de emissores na região do Algarve, o regulador distribuiu entre os dias 24 e 30 de janeiro 304 mil cartas/folhetos na região.

Apesar do processo ser simples, a mudança de rede para a TDT vai afetar quase um quarto da população portuguesa. São mais de 500 mil lares, num total de 2,3 milhões de pessoas, que recorrem à TDT para ver televisão.

* Interessa que melhore a qualidade de imagem e som e que as interrupções sejam em menor número.

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