21/10/2019

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Netanyahu não conseguiu formar governo.
.A bola passa para Gantz

O primeiro-ministro israelita e líder do Likud admitiu esta segunda-feira não ter conseguido os apoios necessários para formar governo. Presidente Reuven Rivlin deverá agora pedir a Benny Gantz, líder da coligação Azul e Branca, para tentar formar um executivo.

Nas últimas semanas fiz todos os esforços para trazer Benny Gantz para a mesa das negociações. Infelizmente ele tem rejeitado todas as minhas tentativas", admite Benjamin Netanyahu numa declaração em vídeo. O primeiro-ministro de Israel e líder do Likud anuncia assim a sua incapacidade para formar governo, dias antes de terminar o prazo para o fazer.
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Netanyahu lamentou que o rival tenha rejeitado um "governo alargado de união nacional". "É o que o povo quer. É o que Israel precisa perante os desafios de segurança crescentes que enfrenta", garantiu na mensagem que partilhou no Twitter.

Espera-se agora que o presidente Reuven Rivlin convoque Ganz, o líder da coligação Azul e Branca, para tentar por sua vez apoios para um executivo. Tem 28 dias para o fazer. Se falhar também, os israelitas deverão ser chamado às urnas para as terceiras eleições antecipadas desde o início do ano, depois dos escrutínios de abril e de 17 de setembro.

Na coligação Azul e Branca, a primeira reação foi do número dois, Yair Lapid: "Bibi [como Netanyahu é conhecido] voltou a falhar", afirmou. Gantz deverá ser recebido por Rivlin na terça-feira de manhã, cabendo-lhe depois fazer os contactos com os outros partidos para formar um "governo de unidade liberal".

A 25 de setembro, o presidente Rivlin encarregara Netanyahu de formar governo, uma vez que uma vez que o Likud conseguira acordos com outras forças parlamentares que lhe conferiam o maior número de votos na assembleia legislativa.

Nas eleições de 17 de setembro, o Likud, de direita, conseguira 32 deputados, enquanto a coligação centrista Azul e Branco de Benny Gantz ficara com 33 dos 120 lugares no Knesset, o Parlamento israelita. Mas graças às alianças negociadas, o primeiro-ministro teria garantido um total de 55 deputados, enquanto que Gantz conseguira o apoio de apenas 54.
Gantz e Netanyahu apelaram ambos a um governo de união, mas cada um deles quer liderar a eventual coligação.

Neste momento, o fiel da balança está nas mãos de Avigdor Lieberman. O líder do Yisrael Beitenu, com os seus oito deputados, tem apelado a um governo de união nacional laico, que junte o seu partido de extrema-direita, o Likud e a coligação Azul e Branca. Mas Netanyahu recusou abandonar os seus parceiros ultra-ortodoxos do Shas e do Judaísmo Unido da Torá. Já Gantz, recusa aliar-se a Netanyahuenquanto este estiver sob suspeita em três casos de justiça.

* Há pouca diferença entre o Bibi e um terrorista do daesh em termos de confronto com o adversário, Bibi não tem problemas nenhuns em mandar assassinar para além de ser useiro em performances financeiras pouco claras.. Os governos de índole religiosa são os piores para qualquer país, nós portugueses estamos a pagar um preço muito alto pelo catolicismo encoberto dos governos que se dizem laicos. Desejamos melhor para Israel.

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