.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Exército reabre averiguações internas para apurar
infrações disciplinares no caso de Tancos
infrações disciplinares no caso de Tancos
O Exército vai reabrir o processo de averiguações interno na sequência
do despacho do Ministério Público que acusa 23 arguidos no caso do furto
e reaparecimento do material furtado em Tancos, disse à Lusa fonte do
ramo.
Numa resposta escrita a perguntas da Lusa, a porta-voz do ramo, major
Elisabete Silva, adiantou que, aquando da constituição de militares do
Exército como arguidos, foi determinada a instauração de um processo de
averiguações.
O processo visou o "apuramento de indícios da prática de infração disciplinar e identificação dos seus autores".
.
No âmbito desse processo, foram realizadas as "diligências probatórias
que então se mostravam possíveis" e "foi determinada a suspensão desse
processo até que fosse proferido despacho final no inquérito", o que
ocorreu no passado dia 25.
Face ao despacho final do Ministério Público, "vai ser reaberto o
processo de averiguações e, no caso de se concluir que existem indícios
de infração disciplinar, à luz do disposto no Regulamento de Disciplina
Militar, serão instaurados os consequentes processos disciplinares",
disse.
O despacho do Ministério Público acusa 23 arguidos, nove pelo roubo,
descrito como assalto a Tancos, e 14 pela operação da Polícia Judiciária
Militar que levou ao "achamento" do material.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é acusado de abuso de poder,
denegação de justiça e prevaricação no "caso de Tancos" e proibido do
exercício de funções.
José Azeredo Lopes é suspeito de envolvimento numa operação encenada
pela Polícia Judiciária Militar para a recuperação do material, mediante
um acordo de impunidade aos autores do furto.
A violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o
arrombamento de dois 'paiolins', e o desaparecimento de granadas de mão
ofensivas e munições de calibre nove milímetros foram divulgados pelo
Exército no dia 29 de junho.
Em janeiro de 2018, o então ministro Azeredo Lopes anunciou que tinham
sido concluídos quatro processos disciplinares a quatro militares do
Exército, todos no Regimento de Engenharia 1.
O primeiro disse respeito ao "incitamento à prestação de falsas
declarações" e recaiu sobre uma praça, que já havia cumprido pena, seis
dias de proibição de saída.
O segundo processo foi aberto pela "não realização de rondas aos paióis
nacionais" de Tancos, que configura a "violação da norma de execução
permanente e da diretiva" e por ter prestado falsas declarações no
relatório da guarda.
Um terceiro processo disciplinar envolveu um oficial e foi instaurado
pela não execução "da determinação da realização de rondas ao perímetro
exterior dos paióis nacionais".
Quanto ao quarto processo disciplinar, instaurado ao militar responsável
pelo controlo de entradas e saídas das cargas dos paióis, foi aberto em
resultado de se ter verificado uma discrepância entre o material
declarado como furtado e aquele que foi recuperado.
* Não percam tempo em averiguações façam scripts para standups.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário