PSD, o PS e o CDS chumbaram a reposição do
tempo integral de serviço dos professores. PSD e CDS fizeram o que
deveriam ter feito desde a primeira hora, mas preferiram arriscar e
esticar a corda num primeiro momento e agora têm de ouvir o
primeiro-ministro dizer que considera ter havido uma “vitória da
responsabilidade”. Na política não vale tudo e este episódio, com este
recuo dos partidos do centro-direita, demonstra isso.
Na votação final global, o texto proveniente da comissão parlamentar de Educação para a reposição integral do tempo de serviço dos professores só teve o apoio do Bloco, do PCP e do PEV. Após a votação concluída, o primeiro-ministro afastou o cenário da ameaça de demissão do governo.
Na votação final global, o texto proveniente da comissão parlamentar de Educação para a reposição integral do tempo de serviço dos professores só teve o apoio do Bloco, do PCP e do PEV. Após a votação concluída, o primeiro-ministro afastou o cenário da ameaça de demissão do governo.
O final da semana foi animado na Assembleia
da República não só pela votação final global do diploma dos
professores, mas também pela audição a Joe Berardo, no âmbito da
comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos. O
empresário afirmou: “Tentei ajudar os bancos numa altura de crise.”
Quem assistiu às declarações ficou incrédulo. Mais: o comendador afiança
que foram as instituições financeiras que não cumpriram os contratos de
empréstimo ao não venderem quando os ativos perderam valor. Lembrou que
os contratos de crédito tinham limites e que o banco deveria vender
quando baixassem de determinado patamar. Mas que foram as instituições
que erraram, ou seja, que não venderam as ações do BCP dadas como
garantia.
A auditoria da EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos, e que analisa o período entre 2000 e 2015, revelou que o banco público tinha uma exposição a Joe Berardo e à Metalgest, empresa do seu grupo, de mais de 300 milhões de euros. Os empréstimos a Berardo foram usados para financiar a compra de ações do BCP cuja garantia eram… as próprias ações. Títulos que acabaram por desvalorizar acentuadamente, gerando perdas significativas para o banco público.
Após todos estes anos, depois de lidos todos os relatórios, haverá ainda alguém que acredite nesta versão?
A auditoria da EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos, e que analisa o período entre 2000 e 2015, revelou que o banco público tinha uma exposição a Joe Berardo e à Metalgest, empresa do seu grupo, de mais de 300 milhões de euros. Os empréstimos a Berardo foram usados para financiar a compra de ações do BCP cuja garantia eram… as próprias ações. Títulos que acabaram por desvalorizar acentuadamente, gerando perdas significativas para o banco público.
Após todos estes anos, depois de lidos todos os relatórios, haverá ainda alguém que acredite nesta versão?
IN "DINHEIRO VIVO"
11/05/19
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