10/03/2019

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"EXPRESSO"
McCann acusam documentário da Netflix sobre Maddie de “obstruir” investigação

Pais da menina inglesa que desapareceu no Algarve em 2007 recusaram dar o seu depoimento ao documentário que irá estrear em abril

Kate e Gerry McCann já reagiram à notícia da estreia de um documentário sobre o caso do desaparecimento da sua filha Madeleine McCann que deverá estrear em abril. “Sabemos que a Netflix está a planear um documentário sobre o desaparecimento de Madeleine. A produtora convidou-nos a participar nele”, começa por declarar o casal num comunicado.
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Mais à frente, explicam as razões que os levaram a dizer não à participação no projeto. “Não vimos na altura, e continuamos a não ver, como é que este programa ajudará na busca por Madeleine e, em particular, ajudar a investigação policial. Pode até potencialmente obstruí-la.”

E terminam no mesmo tom: “Em consequência, os nossos pontos de vista não estão refletidos neste programa. Não vamos fazer mais qualquer comentário ou dar entrevistas relacionadas com o programa.”

Assim, o documentário da Netflix irá contar com vários testemunhos, exceto dos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann.

A Pulse Films, que produziu o documentário, terá investido cerca de 24 milhões de euros no filme, afirmando que o mesmo poderá "trazer justiça a esta história inacreditavelmente trágica".

“Teríamos gostado de trabalhar diretamente com os McCann, mas eles informaram-nos que não podem, nem querem participar, visto que a investigação policial sobre o desaparecimento da sua filha ainda está a decorrer”, acrescentou um porta-voz da produtora.

Madeleine McCann desapareceu na Praia da Luz, Lagos, na noite de 3 de maio de 2007. A investigação da Polícia Judiciária e das autoridades inglesas nunca conseguiu chegar a qualquer conclusão sobre o que terá acontecido à menina de três anos. Em doze anos, foram gastos milhares de euros e de libras sem resultados práticos. Os pais sempre clamaram inocência.

* Não temos a mínima ideia da estrutura do documentário, não profetizamos.
Não condenamos ninguém de homicídio mas sentimos que houve negligência.
O inspector Gonçalo Amaral foi insultado.

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