22/01/2019

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Pedro Calado vai assinar protocolos com Opus Gay, Rede Ex aequo e IGLTA para potenciar Madeira como destino gay

Os protocolos vão ser assinados esta semana. A IGLTA terá um hotel na zona velha da cidade do Funchal com capacidade para 88 quartos

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, vai assinar protocolos de cooperação com três associações gay tendo em vista potenciar o turismo da Madeira junto do nicho de mercado LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros e Intersexo). A decisão foi tomada na reunião do Conselho de governo da última quinta-feira e não tinha sido tornada público até ao momento.
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DESTINO GAY
Os protocolos vão ser assinados esta semana. “O primeiro tem em vista incluir a Madeira no roteiro turístico internacional, levando a Madeira a nichos de mercados, a nível mundial, onde a região é vista como um destino acolhedor”, referiu Pedro Calado à agência Lusa, indicando que o líder da IGLTA, “dono de uma cadeia hoteleira, já anunciou o primeiro investimento na Madeira, de um hotel”.

Segundo Pedro Calado, o projecto ficará situado na denominada ‘zona velha’ da cidade do Funchal e terá capacidade para 88 quartos.

A aprovação das minutas de Protocolo de Cooperação a celebrar com a entidade IGLTA - International Gay & Lesbian Travel Association e a com a Opus Gay e a Rede Ex aequo, foram publicadas esta terça-feira em resolução no jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira.

Na resolução, o executivo madeirense reconhece que a IGLTA - International Gay & Lesbian Travel Association, é a organização líder mundial dedicada ao turismo LGBT, com mais de 4.000 contactos de negócio de turismo em mais de 75 países.

“Considerando que a associação representa hotéis, agentes de viagem, operadores de turismo com foco LGBT friendly e promove online as empresas como gay friendly em oito idiomas distintos; Considerando que o Governo Regional pretende captar novos mercados turísticos para a Região e a IGLTA será o agente facilitador para o mercado LGBT, procurando-se assim potenciar e explorar o grande crescimento do turismo LGBT a nível mundial.

Já em relação à Opus Gay e a Rede Ex aequo, associações portuguesas de defesa dos direitos das pessoas LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros, através do esforço constante pela inclusão das minorias sexuais, o Governo presidido por Miguel Albuquerque reconhece também o papel que podem representar na construção da Madeira como destino gay friendly.

“A Opus Gay é uma organização cívica de caráter social criada para promover a solidariedade entre todos os membros da comunidade LGBT (gay, lésbica, bissexual e transgender) portuguesa, ultrapassando fronteiras políticas, geográficas, sociais ou etárias, com 100 associados, e a Rede Ex aequo, que conta com 780 associados, tem como objetivo trabalhar no apoio à uventude lésbica, gay, bissexual, trans ou intersexo e na informação social relativamente às questões da orientação sexual e identidade e expressão de género”, lê-se na resolução Resolução n.º 23/2019.

O Conselho de Governo reconhece também que “a Opus Gay e a Rede Ex aequo têm desempenhado um papel preponderante no desenvolvimento social, fomentando uma cultura de tolerância relativamente à orientação sexual. Considerando o apoio psicológico e social que a Opus Gay e a Rede Ex aequo prestam, evitando situações de discriminação”.

Considerando a importância de que se reveste o associativismo, o voluntariado dos membros da Opus Gay e a da Rede Ex aequo e o papel primordial que lhes é atribuído no âmbito do desenvolvimento social, sendo do interesse público a viabilização da sua acção.

Para o efeito, o Conselho de Governo, reunido em plenário em 17 de Janeiro, última quinta-feira, mandatar o Vice-Presidente, Pedro Calado, para, em representação da Região Autónoma da Madeira, assinar o referido as minutas de Protocolo de Cooperação a celebrar com a IGLTA - International Gay & Lesbian Travel Association, assim como a Opus Gay e a Rede Ex aequo.

* Nós que não somos xenófobos não apreciamos este negócio porque é usar uma característica humana como se fosse um produto de consumo.

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