17/07/2018

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Marcelo diz que não comenta situação 
.na Guiné-Equatorial por uma 
.questão de educação

Presidente português não quis avaliar em público o grau de cumprimento do país liderado por Teodoro Obiang do roteiro de adesão à CPLP e remeteu a questão para a reunião de chefes do Estado e do governo da organização, que decorre esta terça e quarta-feira na ilha do Sal em Cabo Verde

Marcelo Rebelo de Sousa garantiu esta terça-feira ter expectativas elevadas sobre a cimeira de chefes do Estado e do governo da CPLP. Falando aos jornalistas, à chegada ao hotel onde irá decorrer o encontro, na cidade turística de Santa Maria, em Cabo Verde, o presidente português afirmou que o contexto internacional é favorável à comunidade e congratulou-se com o lema escolhido para a décima cimeira da comunidade de países de língua portuguesa.
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REVOLTADO NO TÚMULO
"Nós neste momento temos um peso internacional como comunidade que não deixou de ser afirmar nos últimos anos. Assim, rapidamente, penso que há um secretário-geral das Nações Unidas da comunidade [António Guterres], há três diretores-gerais de organizações internacionais da comunidade, um dos quais acabado de eleger [António Vitorino]. Há uma situação internacional que é favorável ao papel da comunidade. O tema dos oceanos é um tema mundial que é importantíssimo.

Também no plano económico, financeiro, social. A comunidade, presente como está um pouco por todos os continentes, tem um espaço de manobra único nos próximos anos. Por isso, espero que o espírito do Sal vá ser um espírito muito inspirador para a CPLP", declarou Marcelo Rebelo de Sousa ais jornalistas.

Questionado sobre a avaliação que faz do grau de cumprimento pela Guiné Equatorial do roteiro de adesão plena à CPLP, Marcelo Rebelo de Sousa, remeteu a questão para a cimeira dos chefes do Estado e do governo. Isto porque o país liderado por Teodoro Obiang desde 1979 ainda não retirou a pena de morte da sua Constituição.

"Não queria estar a fazer avaliações neste momento por uma questão de educação. Porque estarmos a falar em público sobre matérias que devem ser faladas dentro da cimeira não parece elegante nem diplomático. Isso poderá vir a ser ou não tratado nas várias reuniões que terão lugar. Aí cada um fará a sua avaliação, que é uma avaliação conjunta, que não diz respeito a apenas um Estado. Todos os Estados da CPLP tiveram processos importantes nos últimos dois anos. E a consideração em clima de família e a ponderação desses processos penso que é meio caminho andado para o reforço dos laços familiares", sublinhou o chefe do Estado português.

Carlos Santos
Na Ilha do Sal,
Cabo Verde

* Dava-nos geito que o nosso PR fosse de quando em vez mal educado para com gente que não presta como um assassino no caso de Obiang. Jamais nos sentaríamos à mesa  com aquele estupor.

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