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A Vodafone defende que a posição da ERC, que teve dois votos contra ao negócio, é o definitivo. “A ERC decide em outubro e nós entendemos que é definitivo. Apresentámos a nossa posição à AdC” e, no final de fevereiro, depois de várias fases, o regulador “não se pronuncia de forma expressa sobre esta questão de caráter vinculativo e decisório e passa para investigação aprofundada”, explicou Mário Vaz. Ora, “perante esta não pronúncia sobre a posição da Vodafone”, a operadora “entende, porque não pode correr o risco de uma operação aprovada ter consequências no dia a seguir, pedir ao tribunal para suspender a atividade da AdC [neste processo] até à clarificação da causa principal”, acrescentou.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
AdC.
Providência cautelar da Vodafone
já era “aguardada”
Mário Vaz, CEO da Vodafone, avançou com providência cautelar para travar análise da concorrência à compra da TVI
“A Autoridade da Concorrência aguarda a
decisão do tribunal relativamente à providência cautelar hoje anunciada
pela Vodafone, que era aguardada, uma vez que a empresa já tinha
manifestado essa intenção”, reagiu o organismo regulador ao anúncio
feita esta quarta-feira por Mário Vaz no Parlamento.
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“A AdC prossegue a análise sem sede de investigação aprofundada ao negócio Altice/Media Capital, por entender que esse é o seu dever que resulta da análise jurídica efetuada aquando da passagem do dossier da ERC para a AdC. Evidentemente, se o Tribunal definir outro curso de ação, a AdC cumprirá com o determinado”, diz ainda fonte oficial.
“A AdC prossegue a análise sem sede de investigação aprofundada ao negócio Altice/Media Capital, por entender que esse é o seu dever que resulta da análise jurídica efetuada aquando da passagem do dossier da ERC para a AdC. Evidentemente, se o Tribunal definir outro curso de ação, a AdC cumprirá com o determinado”, diz ainda fonte oficial.
“A providência cautelar já entrou e agora a
ação principal vai entrar brevemente”, disse Mário Vaz aos jornalistas,
no final da audição parlamentar, citado pela Lusa.
A providência cautelar visa “suspender a eficácia da contribuição da
investigação da AdC para esperar pela decisão da causa principal em
tribunal”, ou seja, “fazer valer o ‘chumbo’ da ERC [Entidade Reguladora
para a Comunicação Social]”, considerando que o parecer “é definitivo e
vinculativo”, explicou o CEO da Vodafone que tinha sido ouvido na
comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito
de um requerimento do Bloco de Esquerda (BE).
A Vodafone defende que a posição da ERC, que teve dois votos contra ao negócio, é o definitivo. “A ERC decide em outubro e nós entendemos que é definitivo. Apresentámos a nossa posição à AdC” e, no final de fevereiro, depois de várias fases, o regulador “não se pronuncia de forma expressa sobre esta questão de caráter vinculativo e decisório e passa para investigação aprofundada”, explicou Mário Vaz. Ora, “perante esta não pronúncia sobre a posição da Vodafone”, a operadora “entende, porque não pode correr o risco de uma operação aprovada ter consequências no dia a seguir, pedir ao tribunal para suspender a atividade da AdC [neste processo] até à clarificação da causa principal”, acrescentou.
A operação de 440 milhões de euros já tinha tido o chumbo da Anacom, que
embora tenha um parecer não vinculativo, considerou que o negócio tinha
impacto e podia, tal como tinha sido notificado, “colocar entraves
significativos à concorrência efetiva nos mercados de comunicações
eletrónicas”.
O mesmo considerou a AdC que acabou por levar a compra da TVI para
investigação aprofundada.
* Agradeçamos ao sr. Granadeiro vinhateiro e ao sr. Bava amnésico terem torrado o dinheiro da PT.
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