26/02/2018

.
HOJE NO
"A BOLA"
Inês Henriques 3.ª no México

Inês Henriques foi terceira classificada nos 20 quilómetros do Meeting de marcha de Monterrey, no México, segunda etapa do Challenge de Marcha da IAAF.
 .
Campeã e recordista mundial dos 50 quilómetros marcha, Inês Henriques voltou a exibir-se ao melhor nível, ao cumprir a prova em 1.32,08 horas, atrás da brasileira Erica de Sena (1.30,47), quarta nos 20 km dos Mundiais de 2017, e da mexicana Maria Guadalupe González, vice-campeã mundial, que venceu em 1.27,46 h.
Em competição estiveram também as portuguesas Ana Cabecinha e Edna Barros, porém não concluíram a prova, disputada sob elevadas temperaturas e muita humidade.

Em Espanha, Filomena Costa também não terminou, ontem, a maratona de Sevilha. A atleta do Jardim da Serra desistiu ao 25.º km, onde passou no nono posto de uma prova muito rápida, de tal forma que o recorde anterior da prova, 2.26,03, que pertencia à portuguesa Marisa Barros, foi batido pela marroquina Kaoutar Boulaid, vencedora com o tempo de 2.25,35 h, com as etíopes Shewe Hayimanot Alemayehu (2.25,51 h) e Hirpa Badane (2.25,54 h) a completarem o pódio. Em masculinos, venceu o queniano Tuwei Dickson (2.08,22 h).

Por cá, Irina Rodrigues conseguiu o apuramento para o Europeu, que se realiza em agosto, em Berlim. No campeonato nacional de lançamentos de inverno, em Vagos, a atleta do Sporting alcançou o registo de 62,37 m no lançamento do disco, 6.ª melhor marca pessoal e suficiente para o apuramento para os Europeus.

Liliana Cá (AD Novas Luzes) terminou o Nacional no segundo posto, com 58.12 metros, marca de qualificação B para o torneio.

Alexandre Nobre vitorioso em Havana

O português Alexandre Nobre (Portugal Talentus) venceu, ontem, a quarta edição da Taça Continental de Havana, com o compatriota Miguel Arraiolos (Benfica) a terminar no segundo lugar.
 .
Primeira vitória internacional da carreira de Nobre, depois do segundo lugar nesta mesma prova, em 2017. O português, 23 anos, terminou a prova com o tempo de 1.50,23 horas, um segundo a menos do que o olímpico Miguel Arraiolos. O canadiano John Rasmussen, o mais cotado atleta em prova (68.º do ranking mundial), completou o pódio, a 17 segundos.

Jorge Fonseca de bronze em Dusseldorf

Foi de braços abertos e atirando beijos para o público que Jorge Fonseca (-100 kg) deixou pela última vez o tatami no ISS Dome. Após os 5.º lugares no Grand Slam de Tóquio e Masters de São Petersburgo, ambos em dezembro, o olímpico do Sporting estava de volta ao pódio no Circuito Mundial ao assegurar a medalha de bronze no Grand Slam de Dusseldorf. Prova ganha pelo georgiano Varlam Liparteliani, que na final venceu o irlandês Benjamin Fletcher.
 .
Num dia em que foi quase sempre superior, mesmo quando perdeu por wazari nos quartos de final face ao russo Niaiaz Bilalov (19.º do ranking, que também acabou em 3.º, era quem impunha o ritmo no embate, Fonseca garantiu a primeira medalha da temporada ao derrotar no quinto combate da jornada o belga Toma Nikiforov, projetando-o num contra-ataque em pouco mais de um minuto.

Havia muitas contas antigas a ajustar. Após cinco derrotas, a primeira em 2011, ambos eram ainda juniores - têm 25 anos -, o enguiço estava, finalmente, quebrado. A última vez que o enfrentara havia sido há pouco mais de dois meses, no slam japonês, com o belga a chegar ao bronze. Desta vez não. Acabou! Atual 10.º do ranking mundial, com os 500 pontos amealhados na Alemanha Jorge poderá ascender ao 8.º posto que pertence a… Toma Nikiforov.

É a terceira medalha de Fonseca em grand slams. A última acontecera em Paris-17 e a primeira, igualmente de 3.º classificado, em Baku-15. Com as quatro obtidas em provas grand prix, Jorge contabiliza sete pódios nas principais etapas do Circuito.

De realçar que todos os quatro combates que Fonseca venceu em Dusseldorf foram por ippon e no segundo, face ao italiano Giuliano Loporchio (37.º), impôs dois wazaris em apenas 13 segundos.

Igualmente em ação no terceiro dia, Yahima Ramirez (-78 kg) ficou eliminada logo no combate inicial ao perder com a alemã Anna Wagner (ippon).

* O nosso maior respeito por estes atletas que representam com dignidade os seus clubes e o país.


.

Sem comentários: