HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Eficácia dos comandos
"impressiona" Nações Unidas
A força
de comandos que prestou serviço na República Centro-Africana (RCA) foi
homenageada pelas Nações Unidas, durante uma cerimónia que decorreu em
Bangui, capital daquele país africano, segundo comunicado do
Estado-Maior do Exército. Durante a cerimónia, a ONU mostrou-se
impressionada com a eficácia da força.
A
cerimónia foi presidida pelo representante especial do secretário-geral
das Nações na RCA, Parfait Onanga-Anyanga, que, durante o seu discurso,
se mostrou "impressionado com a coragem, o profissionalismo e a
eficácia" da força portuguesa, segundo salientou o comunicado do
Exército.
Dos 159 homens que compunham o
destacamento português, 90, que constituíam a força de manobra, tinham
origem nos comandos e constituíam a força de reação imediata da MINUSCA,
para empenhar nos cenários operacionais mais complicados e difíceis. A
força de manobra integrava também controladores aéreos táticos, da Força
Aérea. Numa cerimónia, onde esteve também presente o comandante da
MINUSCA, tenente-general Balla Keita, além de outras entidades.
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Onanga-Anyanga
pormenorizou, recordando as operações ofensivas Damakongo e Mbamara,
assim como ações de demonstração de força e segurança na área de Bangui.
Tal como o JN noticiou, em várias dessas missões os comandos abriram
fogo para contrariar os vários grupos rebeldes que ameaçavam as
populações, provocando várias baixas e sofrendo um ferido, que foi
transportado para Portugal. O responsável da ONU destacou ainda a forma
disciplinada como a força portuguesa se integrou na cadeia de comando da
MINUSCA.
Os comandos integrados no
destacamento português, composto ainda por um elemento de comando e
apoio, cumpriram uma missão na RCA, tendo sido comandados pelos
tenentes-coronéis Musa Paulino e Alexandre Varino. Vão ser agora
substituídos por uma nova força, que tem paraquedistas na subunidade de
manobra. A partida está prevista para dia 18, tendo o estandarte sido
entregue no dia 15, pelo chefe de Estado-Maior do Exército.
* Os operacionais comandos foram sempre militares corajosos, disciplinados e muito competentes no desempenho. As críticas que já tecemos às trágicas mortes de dois instruendos são inequívocas e não têm a ver com situações operacionais, o reconhecimento da bravura não nos oferece qualquer dúvida.
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