HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Estado financia construção e equipamento
.do novo hospital da Madeira em 50%
.do novo hospital da Madeira em 50%
Da
reunião entre o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque e o
primeiro-ministro, António Costa, destacam-se alguns esclarecimentos
sobre o novo hospital da Madeira. Fica a garantia de que a República vai
pagar metade da obra e dos equipamentos da nova unidade hospitalar.
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Albuquerque
interrogou se o financiamento do Estado abarcava apenas a construção do
edifício, ou se também incluía os equipamentos e ficou a saber que
Costa vai comparticipar ambos, chegando a um valor aproximado de 50%.
Uma percentagem que deixou o chefe do executivo madeirense “satisfeito,
mas não totalmente”.
Na prática a comparticipação da República deverá atingir os 170 milhões de euros.
Em
relação ao empréstimo da Região junto da República, resultante do PAEF,
foram colocada a possibilidade de redução dos juros. A Região está a
pagar 40% a mais do que o Estado paga às instâncias europeias, valores
que Albuquerque pretende aproximar. O Governo Regional pretende chegar
aos 2% de juros o que significaria uma redução de despesa anual de cerca
de 20 milhões de euros.
Por último, é da vontade do Governo
Regional que se crie um grupo de trabalho para resolver, de uma vez por
todas, a questão dos subsistemas de saúde.
“Como sabem, a Região,
durante muitos anos, era financiada nos tratamentos que o Serviço
Regional de Saúde prestava aos serviços da GNR, à PSP e às forças
armadas. Subitamente, foi alterado o enquadramento nacional dessa lei, e
neste momento, temos contabilizada uma dívida de 15,7 milhões”, assume
Albuquerque. “Evidentemente, está fora de questão a Região deixar de
prestar estes serviços essenciais e cuidados de Saúde aos nossos
militares e à polícia mas é fundamental criarmos um grupo de trabalho
para chegarmos a um entendimento nesta matéria”, concluiu.
António
Costa, em breves declarações antes de seguir para a reunião com o
presidente da República, confirmou os 50% do hospital, mas foi menos
claro na questão dos juros do empréstimo.
“Ficou devidamente
esclarecido que apesar de a comissão técnica ter dado um parecer
negativo á integração do hospital como projecto nacional, a República
assume correrá por conta da Região, em exclusivo, os investimentos no
terreno e no projecto e que em relação à construção e equipamento será
repartido e a República assumirá 50%”, afirmou.
Sobre o
empréstimo, apenas diz que é uma matéria “a estudar”. Mais clara é
situação da dívida dos subsistemas de saúde - forças armadas, justiça e
polícias - que deverá ser regularizada.
“Relativamente às dívidas
dos subsistemas de saúde, o que vimos é que o grupo de trabalho deverá
ser alargado a isto e apurar as dívidas cruzadas que existem e
estabelecer mecanismos de pagamento”.
* Desejamos para o povo da Madeira o melhor dos mundos, os governantes regionais que não são povo, longe disso, se arrotam postas de autonomia têm de ser consequentes e deixar de mamar na teta da mãe continente, vale mais sustentar burros a pão-de-ló!
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