28/03/2017

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HOJE NO   
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS  
DA MADEIRA"

Estado financia construção e equipamento 
.do novo hospital da Madeira em 50%

Da reunião entre o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque e o primeiro-ministro, António Costa, destacam-se alguns esclarecimentos sobre o novo hospital da Madeira. Fica a garantia de que a República vai pagar metade da obra e dos equipamentos da nova unidade hospitalar.
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Albuquerque interrogou se o financiamento do Estado abarcava apenas a construção do edifício, ou se também incluía os equipamentos e ficou a saber que Costa vai comparticipar ambos, chegando a um valor aproximado de 50%. Uma percentagem que deixou o chefe do executivo madeirense “satisfeito, mas não totalmente”.

Na prática a comparticipação da República deverá atingir os 170 milhões de euros.
Em relação ao empréstimo da Região junto da República, resultante do PAEF, foram colocada a possibilidade de redução dos juros. A Região está a pagar 40% a mais do que o Estado paga às instâncias europeias, valores que Albuquerque pretende aproximar. O Governo Regional pretende chegar aos 2% de juros o que significaria uma redução de despesa anual de cerca de 20 milhões de euros.

Por último, é da vontade do Governo Regional que se crie um grupo de trabalho para resolver, de uma vez por todas, a questão dos subsistemas de saúde.

“Como sabem, a Região, durante muitos anos, era financiada nos tratamentos que o Serviço Regional de Saúde prestava aos serviços da GNR, à PSP e às forças armadas. Subitamente, foi alterado o enquadramento nacional dessa lei, e neste momento, temos contabilizada uma dívida de 15,7 milhões”, assume Albuquerque. “Evidentemente, está fora de questão a Região deixar de prestar estes serviços essenciais e cuidados de Saúde aos nossos militares e à polícia mas é fundamental criarmos um grupo de trabalho para chegarmos a um entendimento nesta matéria”, concluiu.

António Costa, em breves declarações antes de seguir para a reunião com o presidente da República, confirmou os 50% do hospital, mas foi menos claro na questão dos juros do empréstimo.

“Ficou devidamente esclarecido que apesar de a comissão técnica ter dado um parecer negativo á integração do hospital como projecto nacional, a República assume correrá por conta da Região, em exclusivo, os investimentos no terreno e no projecto e que em relação à construção e equipamento será repartido e a República assumirá 50%”, afirmou.

Sobre o empréstimo, apenas diz que é uma matéria “a estudar”. Mais clara é situação da dívida dos subsistemas de saúde - forças armadas, justiça e polícias - que deverá ser regularizada.

“Relativamente às dívidas dos subsistemas de saúde, o que vimos é que o grupo de trabalho deverá ser alargado a isto e apurar as dívidas cruzadas que existem e estabelecer mecanismos de pagamento”.

* Desejamos para o povo da Madeira o melhor dos mundos, os governantes regionais que não são povo, longe disso,  se arrotam postas de autonomia têm de ser consequentes e deixar de mamar na teta da mãe continente, vale mais sustentar burros a pão-de-ló!

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