15/05/2016

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ESTA SEMANA
 NA "SÁBADO"

Ingleses ajudam Gonçalo Amaral 

Um grupo de ingleses angariou mais de 63.000 euros (50.000 libras) para ajudar o ex-coordenador da Polícia Judiciária portuguesa, Gonçalo Amaral,  a defender-se em tribunal da acção interposta pelo casal McCann a propósito do livro A Verdade da Mentira, sobre as investigações do desaparecimento da sua filha Maddie, em Maio de 2007.
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Apesar do Tribunal da Relação de Lisboa ter decidido, em Abril,  a favor do recurso interposto por Gonçalo Amaral da decisão do Tribunal Cível de Lisboa que o condenava a pagar meio milhão de euros aos pais da criança, desobrigando-o do pagamento, os McCann recorreram para o Supremo Tribunal de Justiça.
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O site de angariação de fundos para ajudar o ex-inspector da Judiciária a defender-se da acusação de difamação foi criado em Abril por Leanne Baulch, uma estudante de psicologia, por achar uma injustiça Gonçalo Amaral ter ficado sem meios para se defender por os seus bens terem sido penhorados, o livro ter sido retirado das livrarias e devido ao afastamento da PJ.

Segundo o Daily Mail, uma das doações, no valor de quase 1.300 euros, veio de um grupo de agentes da Polícia Metropolitana inglesa.
Muitos doadores fizeram comentários pouco simpáticos para os McCann, o que levou os críticos a acusarem-nos de ser "trolls". Alguns assumiram-se como tal, outros argumentaram que o que os move é a busca da verdade e outros que Gonçalo Amaral estava a fazer o seu trabalho como polícia.

Madeleine McCann tinha cinco anos quando desapareceu, em 2007, do apartamento onde os pais a tinham deixado, com os irmãos mais novos, a dormir, enquanto jantavam num restaurante com amigos.

No livro, de 2008, Gonçalo Amaral  descreveu que a PJ investigou a hipótese de os pais serem responsáveis pelo desaparecimento da criança. Depois de ter visto a sua publicação suspensa pelo tribunal, A Verdade da Mentira está de novo à venda.

* Sempre defendemos Gonçalo Amaral e estamos orgulhosos disso, ficamos contentes com a existência de cidadãos ingleses a não acreditarem nas patranhas dos McCann e a ajudarem o ex-inspector da PJ.

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