27/06/2016

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Supremo Tribunal dos EUA reafirma
. direito das mulheres ao aborto

O Supremo tribunal dos Estados Unidos reafirmou hoje o direito das mulheres ao aborto, uma questão que divide o país em pleno ano eleitoral.
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Esta decisão, que obteve uma maioria de cinco juízes contra três, constitui uma importante vitória para milhões de mulheres e ativistas que defendem a interrupção voluntária da gravidez, assinala a agência noticiosa France-Presse.

Pelo contrário, constitui um duro revés para os "Pro life", os poderosos opositores à IGV nos Estados Unidos, que impuseram múltiplas restrições ao aborto em numerosos estados conservadores do país.

A alta instância judicial considerou ilegal uma lei de 2013 do Texas que impõe às clínicas que praticam abortos possuírem condições cirúrgicas dignas de um meio hospitalar.

A lei obriga ainda os médicos que praticam o aborto a dispor de um direito de admissão dos seus doentes num hospital local.

Os redatores do texto justificam-no em nome da saúde das mulheres, afirmando que dessa forma estão a minimizar os riscos sanitários.

Para os defensores da IVG trata-se antes de um falso pretexto, considerando que o verdadeiro objetivo dos legisladores republicanos locais se insere nas quatro décadas de sucessivos ataques contra "Roe v. Wade", decisão histórica do Supremo que legalizou o aborto em 1973 nos Estados Unidos.

De facto, estas regras draconianas forçaram o encerramento em dois anos de dezenas de centros de IVG no Texas.

A decisão anunciada hoje pelo Supremo tribunal ultrapassa as fronteiras texanas, pelo facto de a prática do aborto ser cada vez mais complicada para milhões de mulheres nos EUA. 

* Uma decisão corajosa num dos países  mais "pudorentos" do planeta, não querem IVG, preferem mortes em massa nas escolas, discotecas, colectividades, etc. 

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