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Senso d'hoje
AFONSO LOBATO FARIA
PRESIDENTE DA
"ÁGUAS DE PORTUGAL"
SOBRE A EMPRESA
* Excertos de entrevista ao "DIÁRIO ECONÓMICO"
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PRESIDENTE DA
"ÁGUAS DE PORTUGAL"
SOBRE A EMPRESA
Nos últimos três anos, o grupo sofreu reduções significativas dos custos
operacionais, cerca de 32 milhões de euros. A este valor somam agora
mais 91 milhões de euros resultantes da redução dos sistemas
multimunicipais. Um dos objectivos da reestruturação são os ganhos de
escala e as reduções que aí se realizam. Entre 2012 e 2014, o grupo AdP
diminui também o endividamento bancário bruto em 180 milhões de euros.
Isto é boa gestão. Pagar a quem confiou em nós. Optámos por uma gestão
prudente. Não fizemos alguns investimentos importantes. Adiámos porque
não tínhamos a tesouraria necessária. Tínhamos dívidas dos nossos
clientes muito elevadas.
Vamos manter o ritmo de 200 milhões de euros de investimento por ano, o
que nos torna num dos principais grupos económicos a investir em
Portugal nos próximos anos. O negócio da distribuição de água em baixa
necessita também de fortes mudanças, à semelhança do que está a
acontecer na alta. São mudanças para garantir a sustentabilidade. A
baixa não é gerida pelo grupo AdP. Só 10%. Está tipicamente nas mãos dos
municípios. Necessita de realizar investimentos avultados e de garantir
a sua sustentabilidade. Sendo o grupo AdP responsável pela alta,
preocupamo-nos com o serviço completo. O cliente final muitas vezes não
sabe que, por trás, está o grupo AdP a tratar das águas e do saneamento.
A baixa necessita de uma reforma profunda. Temos o POSEUR com cerca de
634 milhões de euros destinados ao ciclo urbano da água. Esta verba
destina-se à alta e à baixa.
* Excertos de entrevista ao "DIÁRIO ECONÓMICO"
** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a
curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de
comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
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