HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Ex-director do FMI arrisca seis anos
de prisão pelo caso Bankia
Rodrigo Rato, que foi também ministro do governo
espanhol de José Maria Aznar, está envolvido em suspeitas de ocultação
de perdas do banco e uso indevido de cartões de crédito.
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O espanhol Rodrigo Rato arrisca seis anos de prisão,
depois de os peritos judiciais concluírem que antigo director do Fundo
Monetário Internacional (FMI) apoiou a entrada em bolsa do Bankia, que
pertencia ao Banco de Fomento y Ahorros (BFA) com contas que "não
expressavam a imagem fiel da entidade".
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Os peritos acusam Rato, que estava à frente do Bankia, de ter
assinado relatórios de contas que escondiam prejuízos e algumas
despesas, nomeadamente as que ele próprio e outros políticos e gestores
fizeram com cartões de crédito da empresa, gastando um total de 15
milhões de euros em festas, discotecas, safaris e artigos de luxo.
A entrada em bolsa do Bankia fez-se assim baseada em contas que não
correspondiam à realidade, mostram as conclusões do inquérito judicial, a
que o jornal "El Mundo" teve acesso.
Rodrigo Rato, que foi expulso do Partido Popular quando a polémica
rebentou, arrisca agora entre um a seis anos de prisão, diz o diário
espanhol.
* Ibéria, "A Jangada Corrupta", o título que faltou a Saramago.
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