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"CORREIO DA MANHÃ"
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Aumenta pénis mas deixa de fazer sexo
Paciente apresentou queixa contra cirurgião plástico, mas Relação arquivou o processo.
O
Tribunal da Relação de Lisboa arquivou um processo intentado contra um
cirurgião plástico. Em causa estava a queixa de um paciente que em 2011
ficou impedido de manter relações sexuais depois de se sujeitar a um
tratamento para aumentar o volume do pénis. As cirurgias tiveram o
efeito desejado e o homem, com cerca de 50 anos, nunca mais compareceu
no consultório para continuar com o tratamento. A evolução não terá
corrido como o previsto e o doente ficou com vários nódulos nos órgãos
genitais.
"Depois de se ter mostrado satisfeito com os
primeiros tratamentos, abandonou o acompanhamento pós-operatório,
impossibilitando o controlo clínico da situação", lê-se no acórdão da
Relação de Lisboa.
O tratamento a que o doente se submeteu consistia em
injetar gordura – que era retirada de outras partes do corpo – no pénis.
Depois da última cirurgia, o homem nem sequer foi ao consultório,
situado no centro de Lisboa, para retirar os pontos. Os juízes dizem que
não ficou provado que o médico tenha tido algum ato negligente.
" Houve foi abandono dos tratamentos e conselhos médicos por parte do doente", alegam.
O Ministério Público tinha já decidido não levar o
caso a julgamento. O doente pediu, no entanto, a abertura da instrução, e
uma juíza pronunciou o cirurgião. Os juízes desembargadores vêm agora
dizer que aquele não teve culpa.
O paciente terá já no ano passado sido
sujeito a uma outra operação que minimizou a deformação com que ficou no
pénis.
* É no que dá a mania das grandezas, ficou com um pendericalho.
.
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