ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Há 5737 ofertas de emprego que
ninguém quer todos os meses
Todos os meses ficam por preencher 5737 ofertas de trabalho em Portugal, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
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Desde o início de 2014 que têm ficado em média, por
mês, 5737 ofertas de emprego por preencher. Os dados, do Instituto de
Emprego e Formação Profissional, revelam ainda que, em 2013, das 137.456
ofertas de emprego criadas só 60% foram preenchidas.
A área da agricultura é uma das mais afetadas pela
falta de mão-de-obra, razão pela qual muitos empresários recorrem a
estrangeiros para trabalhar.
Na Hortomelão, que no pico das colheitas emprega 600
pessoas, 90% são estrangeiras, pela simples razão de que os portugueses
não querem trabalhar nas tarefas disponibilizadas.
Carlos Ferreira, diretor executivo da empresa, recorda a
má experiência que teve ao procurar um centro de emprego no Alentejo:
"apresentaram-me 900 pessoas potenciais interessadas. Pedi para fazerem
uma triagem e propuseram-me 600. Insisti para que apurassem o processo
de selecção e acabaram por me apresentar 90 interessados. Passámos uma
semana a fazer entrevistas e só 30 aceitaram. No entanto, só 15 se
apresentaram ao trabalho. Foram inventando desculpas e, resultado,
ficámos apenas com uma pessoa, ...que era estrangeira".
* A notícia é crua. Os números de insucesso apresentados deviam ser analisados para se escrutinar onde se falha, no recrutamento, na selecção, nos condicionalismos de escusas.
O trabalhador estrangeiro, sabe-se, está desenraízado e é mais frágil, sujeita-se a qualquer coisa desde que dê para mandar dinheiro para o país de origem.
O trabalhador estrangeiro, sabe-se, está desenraízado e é mais frágil, sujeita-se a qualquer coisa desde que dê para mandar dinheiro para o país de origem.
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