Benfica, Cardozo e Jesus:
o pragmatismo tardio
Cardozo foi essencial na boa época passada do Benfica, com a quantidade
de golos que marcou. Jorge Jesus talvez tivesse também alguma
responsabilidade positiva, embora sobressaísse mais a negativa, quando
no fim perdeu os jogos essenciais por decisões suas erradas.
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O
Benfica, ainda assim, deitando fora qualquer arremesso de pragmatismo,
faz um processo a Cardozo, por com razão (embora talvez de forma pouco
razoável) ter questionado as decisões erradas de Jesus nas derrotas do
Benfica. Finalmente, perante a pior pré-época da sua História, com Jesus
a alargar-se nas decisões erradas, e o clube a somar derrotas, lá foi
buscar uma pitada de pragmatismo, para recuperar Cardozo, depois de um
formal pedido de desculpas (quando talvez fosse mais objectivo
vangloriar-se pelo que de sucesso teve o clube na época passada).
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Parece
que este pragmatismo, no fundo de ambas as partes, se deveu ao facto de
o Benfica não ter conseguido vender satisfatoriamente o passe de
Cardozo. Apesar de compreender a necessidade de uma disciplina, acho que
em certas actividades, como o futebol, deve ser preferentemente baseada
na competência do treinador, em vez de ser na arrogância das regras.
IN "SOL"
09/08/13
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