HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Human Rights Watch quer deter
'robôs assassinos'
Países como Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido, usam armas robóticas quase autónomas
A organização não-governamental (ONG) Human Rights
Watch pediu, esta terça-feira, a todos os países, que parem com o
desenvolvimento de robôs de combate totalmente autónomos, conhecidos
como 'robôs assassinos'.
Para evitar uma corrida ao armamento, já vários organismos se juntaram à campanha 'Stop killer robots' ('Parem com robôs assassinos').
Para evitar uma corrida ao armamento, já vários organismos se juntaram à campanha 'Stop killer robots' ('Parem com robôs assassinos').
As máquinas de combate
não tripuladas agem de forma cada vez mais independente e podem ser
programadas para se movimentarem de forma completamente autónoma.
Este tipo de armas é programado por uma pessoa para atacar e matar os seus alvos, civis ou militares, sem intervenção do ser humano.
Este tipo de armas é programado por uma pessoa para atacar e matar os seus alvos, civis ou militares, sem intervenção do ser humano.
Neste
momento, já mais de 70 países utilizam aviões não tripulados capazes de
procurar áreas e atingir alvos, os chamados 'drones'.
Este tipo de robôs ainda não está completamente desenvolvido para ser usado sem a intervenção do homem, mas já existem armas robóticas com distintos graus de autonomia e de elevado caráter letal que são utilizadas pelos Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido.
Este tipo de robôs ainda não está completamente desenvolvido para ser usado sem a intervenção do homem, mas já existem armas robóticas com distintos graus de autonomia e de elevado caráter letal que são utilizadas pelos Estados Unidos, Israel, Coreia do Sul e Reino Unido.
O
diretor da Human Rights Watch e fundador da Campanha para Deter os
Robôs Assassinos, Steve Goose, acredita que "é possível deter o avanço
do armamento totalmente autónomo antes que se ultrapassem limites morais
e legais, mas só se começarmos a traçar a fronteira agora”.
Na
próxima quarta-feira, durante a 23.ª sessão do Conselho de Direitos
Humanos da ONU, em Genebra, vai-se debater o relatório preparado pelo
relator especial das Nações Unidas, Christof Heyns, sobre estas armas
letais autónomas.
* Como a mesma tecnologia pode servir para o bem ou para o horror, leia a noticia sobre a utilização dos drones no Brasil.
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