22/05/2012

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HOJE NO


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Não obrigado, o motorista 
já me trouxe a marmita 
 A empresa Marmita aproveitou a crise e fez dos poupadinhos o seu negócio, entregando almoços 
a 3,99 euros no local de trabalho 

O conceito é simples: entregar almoços no trabalho para aquelas pessoas que estão demasiado ocupadas a trabalhar ou simplesmente têm medo de enfrentar a velha frigideira e o bico de gás. Aos 31 anos, o director da Marmita, Carlos Caneiras, explica ao i que percebeu a existência de “uma grande lacuna no mercado”, indicando a sua empresa como a solução para estes novos tempos em que “poupar começa a fazer parte do nosso quotidiano”. 

A verdadeira história da Marmita começou há dois anos, quando Carlos Caneiras, o seu irmão Filipe Caneiras e o amigo Miguel Lopes decidiram desistir do negócio imobiliário e abrir uma empresa de entregas ao domicílio chamada “Rotina Perfeita”. “Fazemos encomendas de pequenos-almoços para cerca de 750 pessoas por mês ”, além de ainda fornecerem outra panóplia de serviços como alimentação de animais domésticos e entrega de roupa lavada. “Quando lançámos um serviço de jantares ao domicílio, tivemos muito sucesso e as pessoas perguntavam-nos porque é que não fazíamos o mesmo para as empresas.” No início de Abril, em resposta aos pedidos de alguns clientes, criaram o serviço 

A Marmita, com entrega de almoços para todo o centro de Lisboa e Parque das Nações entre as 11 e 13 horas, ao modesto preço de 3,99 euros. O sucesso foi imediato, tendo já cerca de 450 clientes regulares. O almoço trazido de casa tem sido uma nova tendência quase imposta neste 2012 de restrições. “Grande parte dos nossos clientes trabalham para o Estado, desde câmaras municipais ao Conselho de Ministros”, confessa Carlos. A ementa da semana é entregue na sexta-feira e a comida é inteiramente cozinhada no próprio dia, tendo sempre incluído uma sopa, uma salada, bebida e opção entre dois pratos: carne ou peixe. 

As encomendas podem ser feitas no máximo até ao dia anterior e apenas canceladas antes das 10 da manhã do mesmo dia. O serviço não é pago na entrega, tendo a grande conveniência de ser feito apenas ao fim do mês por transferência bancária. Quantas vezes por preguiça não trouxeram a comida de casa? Quem descobriu a Marmita encontrou uma nova solução económica e viável. “As pessoas têm gostado muito, oferecemos um preço justo, com comida saudável”, diz Carlos. 


* Genial, vamos experimentar! Não hesitaremos em aplaudir.


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