21/03/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Cada processo de pequeno furto custa entre 500 a 700 euros ao contribuinte

Cada processo judicial relativo a pequenos furtos custa ao contribuinte entre 500 a 700 euros, segundo o Ministério da Justiça, que quer transformá-los em crimes de natureza particular.

Nas propostas que constam da revisão do Código Penal, que serão enviadas esta semana aos parceiros do setor da justiça, o Governo defende que nos casos de furtos em estabelecimentos comerciais, sempre que o proprietário consiga reaver o material furtado, deve ser ele próprio a deduzir acusação.

Nos crimes particulares, a lei exige que o ofendido apresente queixa e deduza acusação, ou seja, o Ministério Público não acusa, não leva a causa a julgamento, sendo o queixoso obrigado a constituir-se assistente no processo, pagando uma taxa de Justiça devida e a constituir advogado.

Desta forma, as custas do processo passam a ser pagas pelo proprietário do estabelecimento comercial.

Os casos de furto em que o material não é restituído mantém-se como crimes semipúblicos, sendo também necessária a queixa do ofendido, mas a acusação pertence ao Ministério Público.

Ficam igualmente salvaguardados os casos em que o furto é cometido por duas ou mais pessoas, uma vez que nestes casos é justificada a intervenção do Estado.

A transformação dos pequenos furtos em estabelecimentos comerciais em crimes de natureza particular foi anunciada pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, durante o último Congresso do Sindicato de Magistrados do Ministério Público, que decorreu no início do mês, no Algarve.

Na altura, a governante defendeu que "a opção comercial de exposição de produtos ao público não pode deixar de ser acompanhada pela adoção, de quem faz essa escolha, dos meios necessários e adequados à sua vigilância e salvaguarda" e sublinhou que a justiça penal "não deve ser chamada a intervir nestes casos, sem que o ofendido deduza ele próprio a acusação".


* Este governo tem muita lata. O cidadão português é dos contribuintes que mais impostos indirectos paga no mundo. São taxas de saneamento, de rádio, de solidariedade, de um brutal IVA, e a pior taxa é a de estar a arcar com os grosseiros erros dos políticos e das suas vigarices.
Agora vem mais esta, um pequeno comerciante que venda cuecas, soutiens, peúgas. etc. tem de adquirir meios necessários e adequados à sua vigilância e salvaguarda, porque se o roubarem deixa de ser um roubo para ser um crime de natureza particular, e se ao larápio fôr recuperada a mercadoria, terá de pagar custas para se poder queixar.
Ladrõzinhos deste país sigam o exemplo dos vossos maiores, roubem à fartazana.

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