09/09/2011



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
 
BCE vai manter financiamento 
de emergência dos bancos
O Banco Central Europeu queria avançar com medidas destinadas a acabar com a dependência de financiamento de emergência por parte dos bancos em apuros. Agora, deve recuar na proposta, porque 
receia que isso exacerbe a crise da dívida na Zona Euro.

Nos termos da nova proposta que está a ser delineada pelo Banco Central Europeu, em vez de impor taxas de juro mais elevadas sobre os empréstimos de emergência, de modo a penalizar os bancos gregos, irlandeses e portugueses, o BCE e os bancos centrais nacionais deverão pedir às instituições financeiras para detalharem a forma como vão proceder ao reembolso dos empréstimos, avançou à Bloomberg uma fontes ligada a estas deliberações e que pediu o anonimato.

Além disso, os bancos deverão também ter de dar conta das necessidades de financiamento que prevêem ter junto do BCE e dizer de que forma planeiam angariar capital nos mercados.

As medidas são similares às que foram acordadas com os bancos irlandeses, no âmbito do resgate daquele país, sublinhou o responsável contactado pela Bloomberg, acrescentando que no final deste ano poderá já estar decidido este novo plano do BCE.

Recorde-se que, nos termos da proposta anterior, o BCE, de par com os bancos centrais nacionais, avaliaria a viabilidade das intenções de financiamento dos bancos e vigiaria o cumprimento de qualquer plano que fosse acordado, referiu uma outra fonte à agência Bloomberg.

Umas das medidas de emergência do BCE durante a crise financeira foi emprestar dinheiro aos bancos na quantidade que eles precisassem, de modo a evitar um aperto do crédito.

A dependência dos bancos irlandeses, gregos e portugueses do dinheiro do BCE aumentou nos últimos meses, relembra a Bloomberg. As entidades financeiras pediram 97,9 mil milhões de euros de empréstimos em Agosto, ao passo que as congéneres portuguesas solicitaram 46 mil milhões. Já os bancos gregos pediram 103 mil milhões em Junho.

* Foram os bancos um dos grandes promotores da crise à escala global quando não se importavam de dar valorizações virtuais, Agora são os banqueiros que têm de ser ajudados , coitados, por terem especulado tanto, É JUSTO!!!

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