Nós, os cubanos
Alberto João Jardim há muito que devia ter sido posto na ordem. Entre a palhaçada que não se leva sério e os insultos que provocam indignação ocasional, Jardim sente--se impune e está mesmo. O seu comportamento é como o das crianças que vão testando os pais para ver até onde podem ir. É costume terem um limite.
Jardim não tem. Mais uma vez, declarou a independência da Madeira dizendo que as receitas do Imposto Extraordinário cobradas por lá são para lá ficarem. Qual solidariedade! Isso aplica-se ao continente. Os "cubanos" que suportem o peso do isolamento da ilha e a gestão cara de favores políticos. Assim se mantém o povo manso e obediente e Jardim no poder. Com eleições regionais em Outubro, a Madeira é um teste para Passos Coelho. Ou diz basta e porta-se como um PM que prometeu a mudança a bem do País, ou cede à chantagem, a bem da vitória local do PSD. Mas será uma vitória de pirro. Jardim é uma espécie de Fidel à madeirense e a sua lealdade será sempre na exacta medida do que conseguir explorar aos "cubanos". Já chega!
IN "CORREIO DA MANHÃ"
05/08/11
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